O prefeito de Manaus, David Almeida, que já foi governador do Estado, disse que Parintins atende inúmeras demandas de cidades do Pará
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Manaus | AM
Após o governador do Pará, Helder Barbalho, proibir a circulação de embarcações entre o Pará e o Amazonas, o prefeito de Manaus, David Almeida, disse em entrevista à CNN, na noite desta quarta-feira (13), que a parte oeste do estado vizinho se utiliza da estrutura da saúde pública do Amazonas.
“Sou prefeito de Manaus, mas já fui governador do Estado e sei que parte oeste parte oeste do Pará se utiliza da saúde pública do Amazonas. Inclusive, algumas cidades que fazem fronteira com Parintins, que é um município do Amazonas, atende toda a demanda vinda do estado do Pará”, esclareceu ele, salientando que não pode se “ater” à questões governamentais, mas que o Amazonas tem decreto que suspende a circulação intermunicipal.
Ainda durante a entrevista, Almeida destacou que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, esteve em Manaus durante três dias, jutamente com sua equipe, orientando no combate à pandemia do novo coronavírus, e que os três níveis de governo – municipal, estadual e federal – estão envolvidos. “A atribuição municipal é de saúde básica. Quando a pessoa sentir os primeiros sintomas, deve procura uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para o tratamento precoce, para que a doença não se agrave”, comentou.
O prefeito de Manaus reforçou que são 22 UBSs físicas funcionando para tratamento da Covid-19, além de três unidades móveis e unidades fluviais, e que nos 12 primeiros dias de janeiro, mais de 1.900 atendimentos foram realizados. “Esse atendimento na UBS reduz a procura pelos hospitais estaduais”.
Sobre a suspensão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Almeida se mostrou favorável e salientou que não há condições de abrir as mais de 500 escolas municipais, somente em Manaus. “Temos um proliferação (do vírus) nunca vista”, falou.
O secretário da Casa Civil do Amazonas, Flávio Antony, participou em Roma do Fórum IAmazonia, representando o governador Wilson Lima. Ele destacou a importância de cuidar das pessoas que vivem na floresta e defendeu o acesso à internet e à água potável para as comunidades amazônicas. Antony citou ações do governo, como os programas Guardiões da Floresta e Escola da Floresta. “Ninguém se importa mais com a floresta do que o nosso povo”, afirmou. O evento segue até sexta-feira com debates sobre bioeconomia e justiça climática.
O PL 342/2025, do deputado Roberto Cidade (UB), torna obrigatória a notificação à polícia sobre o uso de dados em golpes cibernéticos no Amazonas. A proposta visa agilizar a identificação dos autores e proteger os cidadãos. Segundo a SSP-AM, os crimes cibernéticos cresceram 53,9% de 2023 a 2024. A notificação deverá ser feita em até 48 horas por operadoras, bancos, redes sociais e outras plataformas, contendo dados, descrição e indícios dos casos.
Segundo o Paraná Pesquisas, Lula enfrenta queda nas intenções de voto há 20 meses, caindo de 48% em agosto de 2023 para 40,4% em abril de 2025. Enquanto isso, Bolsonaro cresceu de 38,5% para 46% no mesmo período. A virada ocorreu em março de 2024. Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas também apresentaram alta, chegando a 45% e 43,4%, respectivamente. Em todos os cenários, Lula segue em queda, apesar das mudanças na comunicação do governo.
Alfredo Nascimento, presidente do PL no Amazonas, afirmou que ainda não há definições sobre as vagas de vice e segunda candidatura ao Senado na chapa de 2026. Ele destacou que a construção do grupo político será feita com base em afinidades ideológicas. Também ressaltou a pré-candidatura de Maria do Carmo Seffair ao governo como prioridade do PL e disse que vai colocar sua experiência à disposição para ajudá-la a ser governadora.
A Prefeitura de Novo Aripuanã firmou dois contratos que somam R$ 1,89 milhão para compra de mobiliário ao complexo administrativo, apesar de denúncias de abandono na rede municipal de ensino. Os contratos foram assinados com empresas de Manaus e gerenciados pela Secretaria de Administração. O MPAM apura problemas como falta de merenda, transporte escolar e insumos nas escolas, além de possíveis irregularidades em concurso público da gestão.
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