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Executivo - 25 de março de 2024
Foto: Reprodução/Internet

Em desespero com queda de popularidade e crise no governo, Lula quer ressuscitar CPI da Pandemia

Pressionados, seus aliados no Senado estão à frente da investida para reviver as investigações sobre a gestão da crise sanitária durante o governo anterior e desviar o foco dos problemas internos do governo Lula 3

Por: Redação
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Em meio a uma atmosfera de desespero causada pela queda de popularidade e uma crescente crise em seu governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva busca uma estratégia política radical: a ressurreição da CPI da Pandemia. Pressionados, seus aliados no Senado estão à frente da investida para reviver as investigações sobre a gestão da crise sanitária durante o governo anterior e desviar o foco dos problemas internos do governo Lula 3.

Recentemente, um grupo de senadores que participaram da extinta CPI da Pandemia, incluindo o presidente, senador Omar Aziz, do PSD do Amazonas, e o relator, Renan Calheiros, do MDB de Alagoas, pediu ao novo procurador-geral da República, Paulo Gonet, o desarquivamento dos pedidos de abertura de inquérito feitos pela comissão em outubro de 2021. Estão na lista o ex-presidente Jair Bolsonaro e os ex-ministros da Saúde, Eduardo Pazuello e Marcelo Queiroga, além de parlamentares e empresários.

Omar Aziz articulou a reunião com Paulo Gonet para reativar os inquéritos.

O senador Marcos Rogério, do PL de Rondônia, que também integrou a CPI da Pandemia, criticou o gesto dos colegas ao afirmar que o ex-procurador Augusto Aras se baseou na falta de provas para arquivar os pedidos de indiciamento da comissão.

Com a popularidade em declínio e a insatisfação pública em ascensão, Lula busca desesperadamente uma maneira de reverter a maré negativa que ameaça minar sua administração. Pesquisa Datafolha divulgada no último dia 21 deste mês mostrou que a reprovação ao governo do petista, em cerca de um ano e três meses de gestão, subiu, de 30% em dezembro para 33%. Já a aprovação caiu de 38% para 35%.

A CPI da Pandemia, anteriormente arquivada sem resultados práticos, agora ressurge como uma ferramenta para Lula tentar reconquistar a confiança do público e desviar o foco dos problemas internos de seu governo. A ideia seria destacar falhas e negligências que possam ser atribuídas à administração anterior.

No entanto, o plano enfrenta críticas e desafios significativos. Muitos opositores argumentam que essa é uma manobra política calculada para desviar a atenção dos problemas atuais do governo Lula, em vez de oferecer soluções tangíveis para os desafios enfrentados pelo país.

“Não vejo razão para requentar fatos que já foram sepultados. Eles trabalharam linhas de narrativas que não pararam de pé. O Ministério Público Federal é um só e o Ministério Público Federal já se manifestou sobre isso. Acho que estão querendo requentar narrativas para manter o debate político baseado nessas teorias que não param de pé.”, declarou Marcos Rogério.

Também recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) contra ex-ministro da Saúde e atual deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ) por mortes em Manaus na pandemia, exatamente durante a crise de oxigênio.

Durante uma palestra realizada em Manaus neste sábado (23), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) expôs duras críticas ao governo atual. O deputado abordou questões como manobras fiscais, déficit orçamentário, recordes de queimadas na Amazônia e as recentes mortes de yanomamis, denunciando a falta de resultados efetivos e responsabilidade por parte do governo Lula.

“O governo não caminha bem. Nós temos aí manobras fiscais, como o próprio arcabouço. Nós temos aí um déficit de 230 bilhões de reais. Isso porque o Bolsonaro deixou a casa arrumada nas contas verdes com 54 bilhões de superávit. Nós temos aí mortes, por exemplo, de yanomamis, recorde de queimadas na Amazônia. Ou seja, é um governo, de fato, que só preocupa com as viagens de lua de mel do Lula, que, inclusive, gastou alguns milhões dos suados impostos do povo brasileiro.”, comentou.

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