O prefeito de Manaus e o deputado estadual vão se enfrentar em audiência preliminar de conciliação, no dia 25 de maio
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MANAUS | AM
Os embates entre o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), e o deputado estadual Wilker Barreto (Cidadania) foram parar na Justiça do Amazonas. Isso porque o chefe do Executivo municipal moveu uma queixa-crime contra o parlamentar, alegando difamação.
O site O PODER teve acesso ao processo (0438245-24.2023.8.04.0001) na íntegra, que corre em segredo de justiça e foi distribuído, no último dia 1°, para a 15ª Vara do Juizado Especial Criminal da Comarca de Manaus. No dia 25 de maio, as partes envolvidas na ação vão participar de audiência preliminar de conciliação, de forma híbrida, marcada pela juíza Sanã Nogueira de Oliveira.
O conteúdo da queixa-crime tem como base as acusações feitas por Wilker nas redes sociais, em novembro do ano passado, onde ele publicou um vídeo com o título “David Almeida está supostamente envolvido com superfaturamento e facção criminosa”, que contém imagens, manchetes jornalísticas e um discurso do parlamentar proferido durante sessão da Aleam. A primeira afirmação se refere à contratação de exames ginecológicos pelo governo do Amazonas – à época David era governador interino (2017), e a segunda ao prefeito da capital ter recebido apoio do crime organizado para vencer as eleições de 2020. Assista o vídeo inserido nos autos do processo:
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A defesa de David Almeida ressalta que a ação “não se trata de mera irresignação de um Prefeito em face de um adversário político. Em verdade, o Querelante [Almeida] tem plena consciência do cargo que ocupa e das consequências que lhe advêm por ser figura pública. Acontece que o Querelado [Barreto], com único e exclusivo objetivo de ofender, humilhar e desonrar o Querelante, produziu e divulgou vídeo cujo conteúdo se mostra ofensivo à reputação do Querelante”, diz um trecho da apelação.
Para os advogados, o vídeo tem o “intuito de criar uma confusão mental nos cidadãos amazonenses e prejudicar a honra” do chefe do Executivo. “Contudo, há uma enorme diferença entre criticar o gestor – seja nas redes sociais ou no parlamento – e difamá-lo”, afirma a defesa.
Foro privilegiado
Na última sexta-feira (17), a Procuradoria-Geral da Aleam recorreu ao Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM) para pedir o trancamento da queixa-crime apresentada por David Almeida. O procurador-geral da Casa, Robert Wagner Oliveira, alega que, por ser deputado estadual, Wilker possui foro privilegiado e, por esse motivo, só pode ser julgado pelos desembargadores.
“No caso dos autos, propõe-se a presente reclamação considerando que o Juízo de Direito da 15ª Vara do Juizado Especial Criminal designou audiência de conciliação, dando livre curso à queixa-crime proposta contra Deputado Estadual, detentor de foro por prerrogativa de função junto a este colendo TJAM”, afirma o procurador-geral.
“Eu vou dar oportunidade para ele [Barreto] provar na Justiça o seu pronunciamento. Então, a Justiça vai definir”, disse o prefeito à rede Onda Digital.
Foto: Reprodução/Internet
O prefeito de Tefé, Nicson Marreira (União Brasil), anunciou a contratação de três atrações para a 22ª Festa da Castanha, evento tradicional do município. O anúncio gerou repercussão devido aos altos valores envolvidos.
O prefeito de Belém, Igor Normando (MDB), escolheu uma prima de seu primo, o governador Helder Barbalho (MDB) para ocupar seu secretariado. Normando indicou a vereadora Nayara Barbalho da Cruz para chefiar a Secretaria de Inclusão e Acessibilidade. A prefeitura alega critérios técnicos para a nomeação.
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) rejeitou uma ação movida pelo prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), contra o vereador Rodrigo Guedes (PP), que o chamou de “grosseiro” e “corrupto” em um post nas redes sociais. A decisão foi tomada pelo juiz Alexandre Henrique Novaes de Araújo, do 10º Juizado Especial Cível da Comarca de Manaus.
A recente decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de bloquear R$ 6 bilhões destinados ao programa Pé-de-Meia desencadeou uma reação significativa da oposição, que agora articula pedidos de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) retomou as atividades nesta terça-feira, 21, mas adiou para quarta-feira, 22, o julgamento de dois casos de suposta inelegibilidade envolvendo os prefeitos eleitos de Santa Isabel do Rio Negro e Envira.
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