O parlamentar acredita que o repasse de verbas públicas necessita de transparência e fiscalização
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Nos últimos dias, o desbloqueio de R$1 bilhão de recursos através da Lei de Incentivo à Cultura, a Lei Rouanet, pelo Ministério da Cultura, chamou a atenção nacional. O recurso estava retido desde o início do ano passado pelo governo Bolsonaro e após a publicação do Diário Oficial da União (DOU), que mostra a destinação dessa verba, a iniciativa do novo governo gerou críticas da população.
O vereador da Câmara Municipal de Manaus (CMM) Peixoto (Pros), se posicionou sobre o assunto por entender a importância da cultura, mas com o uso consciente quando se trata de dinheiro público.
“Compactuo com a visão de Olavo de Carvalho de que ‘a cultura não é só a aquisição de conhecimento, é a formação de uma personalidade’. Acredito que deve ser incentivada e receber apoio quando necessário. Mas chega ser vexatório o repasse de um valor milionário para uma atriz nacionalmente conhecida e que tem acesso a grandes empresas para a captação de investimento”, ressalta o parlamentar.
A fala refere-se ao caso que gerou grande repercussão envolvendo o valor recebido pela artista Cláudia Raia. Na última quarta-feira, o DOU mostrou que a atriz recebeu mais de R$5 milhões para a produção de um musical.
Peixoto é um apoiador da cultura e da lei que tem como objetivo viabilizar projetos culturais a partir da renúncia ou incentivo fiscal. Contudo, acredita que deve haver transparência no repasse do benefício e, em especial, deve ser destinado a pessoas e projetos sem grande visibilidade no show business.
“A cultura é importante e o Estado deve dar sustentação a isso, mas precisa ser de maneira correta, justa e, principalmente, por meios transparentes. A Lei Rouanet é uma boa iniciativa, mas é necessário que ela abranja toda classe artística, principalmente os que não são conhecidos do grande público e que realmente precisam de apoio”, enfatiza.
“Não podemos deixar de lembrar que o atual momento do Brasil pede bom senso em todos os campos e nós, cidadãos, temos o direito de saber o que está sendo feito com o dinheiro público. É preciso criar mecanismos para melhorar o repasse e fiscalizar a utilização dos recursos”, finaliza o vereador.
Com informações de Assessoria*
Foto: Divulgação
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) admitiu uma representação com pedido de medida cautelar contra a Prefeitura de Presidente Figueiredo por possíveis irregularidades no Edital de Credenciamento nº 007/2025. O documento foi protocolado por Kesia Silva dos Santos e tem como alvo a contratação de serviços médicos especializados no município.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, por unanimidade, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) a 10 anos de prisão por coordenar a invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2023. O julgamento, concluído nesta quarta-feira (14), teve o voto decisivo do ministro Luiz Fux, que acompanhou o relator, Alexandre de Moraes. Além da pena de prisão, Zambelli teve a perda do mandato determinada, decisão que ainda depende de aval da Câmara dos Deputados.
No Amazonas, o Maio Laranja, que marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (18/05), ganha força com uma série de iniciativas lideradas por parlamentares do União Brasil e pelo governador Wilson Lima, presidente estadual da sigla. As medidas reforçam o compromisso com o combate ao abuso e à exploração sexual de menores e consolidam o partido como protagonista na luta pelos direitos da infância no estado.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) admitiu uma representação contra o prefeito de Apuí, Antônio Marcos Maciel Fernandes, por possíveis irregularidades na gestão de recursos públicos. A ação foi instaurada com base na manifestação nº 158/2025, da Ouvidoria do TCE, e encaminhada pela Secretaria de Controle Externo (Secex).
O TCE-AM determinou auditoria nos recursos do Fundeb usados pela Semed em 2023, sob gestão de Dulce Almeida, irmã do prefeito David Almeida. A decisão, com base em denúncia do MPC, aponta falta de transparência e má gestão. O Tribunal identificou irregularidades em pagamentos e falta de adequação nas despesas. A auditoria será feita pelo DEAE, e o CACS-Fundeb deverá reforçar a fiscalização. A Semed foi notificada e pode sofrer sanções se descumprir as medidas.
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