O confronto em curso provocou uma reavaliação na maneira como a política ocidental; segundo o analista político Ross Douthat, do The New York Times, à medida que o debate iniciou houve um aumento da simpatia pelos palestinos
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Os pro-Israel, nos Estados Unidos, eram divididos em três grandes facções: os Democratas sionistas, centristas e liberais; os falcões neoconservadores; e os cristãos evangélicos. Segundo o analista político Ross Douthat, em um artigo publicado no jornal The New York Times, à medida que o debate migrou para a esquerda, houve um aumento da simpatia pelos palestinos, com os progressistas americanos e a sabedoria convencional europeia encontrando terreno comum em suas críticas à ocupação israelense.
Além disso, novas tendências ideológicas começaram a surgir, como uma radicalização mais acentuada do progressismo nos últimos anos e a possibilidade de uma aliança entre a diáspora muçulmana na Europa e o progressismo secular, feminista e favorável aos direitos dos homossexuais, o que desafia as convenções muçulmanas.
A relação entre a Europa e Israel também está em destaque, com os britânicos demonstrando mais simpatia pelos israelenses, enquanto o presidente francês Emmanuel Macron enfrenta diferentes percepções em relação a proibir manifestações a favor da Palestina, em comparação com 2005.
Nos Estados Unidos, Ross Douthat observa que as pressões sobre judeus progressistas e democratas sionistas têm se concentrado mais à direita, levantando questionamentos sobre o futuro dos democratas sionistas em face das mudanças geracionais no partido.
O autor também aponta o surgimento de uma nova variante do neoconservadorismo, uma aliança incipiente contra o progressismo, na qual os liberais pró-Israel não se sentem à vontade para se unir ao trumpismo Republicano, mas também estão afastados do progressismo a ponto de não se encaixarem em uma coalizão de centro-esquerda.
Douthat destaca ainda o forte apoio evangélico a Israel e o receio de alguns em se alinhar à direita devido ao antissemitismo, que foi estimulado durante a campanha de Donald Trump em 2016. Apesar do governo de Trump ter sido pró-Israel, ele adotou abordagens extremamente transacionais.
O analista acredita que, a longo prazo, os judeus americanos possam se inclinar mais para a direita, principalmente devido às taxas de natalidade aceleradas na comunidade ortodoxa. No entanto, ele prevê uma instabilidade tanto na direita quanto na esquerda, à medida que as pessoas reconhecem como o debate sobre Israel e os palestinos reflete as mudanças em curso no mundo ocidental.
O prefeito de Tefé, Nicson Marreira (União Brasil), anunciou a contratação de três atrações para a 22ª Festa da Castanha, evento tradicional do município. O anúncio gerou repercussão devido aos altos valores envolvidos.
O prefeito de Belém, Igor Normando (MDB), escolheu uma prima de seu primo, o governador Helder Barbalho (MDB) para ocupar seu secretariado. Normando indicou a vereadora Nayara Barbalho da Cruz para chefiar a Secretaria de Inclusão e Acessibilidade. A prefeitura alega critérios técnicos para a nomeação.
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) rejeitou uma ação movida pelo prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), contra o vereador Rodrigo Guedes (PP), que o chamou de “grosseiro” e “corrupto” em um post nas redes sociais. A decisão foi tomada pelo juiz Alexandre Henrique Novaes de Araújo, do 10º Juizado Especial Cível da Comarca de Manaus.
A recente decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de bloquear R$ 6 bilhões destinados ao programa Pé-de-Meia desencadeou uma reação significativa da oposição, que agora articula pedidos de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) retomou as atividades nesta terça-feira, 21, mas adiou para quarta-feira, 22, o julgamento de dois casos de suposta inelegibilidade envolvendo os prefeitos eleitos de Santa Isabel do Rio Negro e Envira.
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