‘Como prefeito, vou querer ter uma Câmara Municipal totalmente independente’, diz Amom Mandel

Nesta segunda-feira (26), o pré-candidato à prefeitura de Manaus, deputado federal Amom Mandel (Cidadania), afirmou que, se eleito prefeito, pretende buscar uma Câmara Municipal totalmente independente, livre de influências políticas.

“Eu não quero blindagem, eu não quero submissão. Eu quero uma questão técnica, eu quero ser justo e respeitoso com os vereadores”, afirmou o parlamentar durante entrevista ao programa “Meio Dia com Jefferson Coronel”.

Ele destacou sua promessa de implementar um processo seletivo rigoroso para ocupação de cargos públicos na cidade, incluindo cargos comissionados. Foi nesse momento que o debate sobre as indicações partidárias e a tradicional prática de negociações políticas na ocupação de cargos públicos surgiu durante a entrevista. O entrevistador observou que é comum que partidos políticos indiquem nomes para ocupar posições na administração municipal, defendendo que isso é uma prática corriqueira em todo o mundo. No entanto, Amom Mandel contestou.

“Existe uma diferença do Amon para outros prefeitos que já passaram pela cidade. O Amon vai tratar a Câmara Municipal com independência. O que isso quer dizer? Se hoje o prefeito de Manaus tem que se submeter a algumas questões e colocar pessoas que não são técnicas em cargos, isso acontece porque ele não trata a Câmara com independência. Ele tem vereadores que ele exige que tenham uma submissão, que tenham um certo apreço para com as pautas do executivo, que não é adequado. Então eu, como prefeito, vou querer ter uma Câmara Municipal totalmente independente, uma Câmara Municipal que realmente vote nos projetos, de forma técnica, e não que vote porque tem acordos escuros.”, declarou.

O pré-candidato afirmou que a prática de interferir e exigir submissão por parte da Câmara Municipal é adotada pelo atual prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), e repudiou esse tipo de conduta.

“Eu acho que ter esse tipo de relação em que se exige, em que se interfere em outro poder, como o prefeito atual faz, e eu posso falar sobre isso porque eu fui vereador e vi isso acontecendo, é algo totalmente respeitoso para com a Câmara Municipal de Manaus.”, disparou.