Em outubro de 2020, Carlos Almeida foi alvo de uma operação ‘Sangria’, deflagrada pela PF e que apurou possíveis irregularidades na compra de insumos de combate à Covid-19
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Manaus | AM
O vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida, se pronunciou por meio de nota, nesta quinta-feira (29), sobre seu nome constar em denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR), a respeito de um suposto esquema criminoso de fraude na compra de respiradores, durante a primeira onda da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
De acordo com Almeida, a PGR “em um gesto incoerente e infundado pelos autos do processo, me inclui na denúncia que envolve o esquema criminoso de fraude na
compra de respiradores”.
O vice-governador salienta que “em um inquérito de 448 páginas, a Polícia Federal conclui que inexistem elementos que impliquem em minha participação em quaisquer dos ilícitos da operação ‘Sangria’, não promovendo, portanto, meu indiciamento”.
Em outubro de 2020, Almeida foi alvo de uma operação ‘Sangria’, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e que apurou possíveis irregularidades na compra de insumos de combate à Covid-19. Na época, sua residência, no bairro Ponta Negra, zona oeste de Manaus, foi minuciosamente vistoriada. Além disso, o celular do vice-governador foi apreendido.
Ele disse, também na nota, que “não é criminoso, nem cúmplice de ninguém”. Porém, ao tomar posse como vice, em 2019, assumiu a Secretaria de Estado de Saúde (SES), onde não só foi secretário, como fez o sucessor.
Carlos Almeida saiu da SES para assumir a Casa Civil, no primeiro semestre de 2019, deixando no seu lugar Rodrigo Tobias, homem de confiança do vice, que até então, fazia parte de um comitê interno da pasta que tratava de assistência básica, área na qual o pesquisador da Fiocruz é especialista.
E para trabalhar com Tobias, Carlos Almeida também emplacou João Paulo, no cargo de secretário-executivo da SES, o ‘número 2’ da secretaria. ‘JP’, como é chamado por Carlos Almeida, é uma espécie de pupilo que o vice-governador conhece desde a época de defensor público. O advogado ‘JP’ foi estagiário e depois assessor direto de Carlos Almeida, na Defensoria Pública.
Com o comando da SES na mão, mesmo estando como chefe da Casa Civil, até maio do anos passado, Almeida continuou gerindo a pasta. As principais, mais importantes e estratégicas decisões da saúde só eram tomadas por Tobias e ‘JP’ com o aval do vice-governador, como a própria Polícia Federal (PF) já apurou.
Almeida finaliza a nota dizendo que “com plena confiança na Justiça, todas as ameaças e retaliações que recebi serão agora respondidas em público e criminalmente. Cada uma delas”.
A gestão do prefeito Simão Peixoto, em Borba, está sendo investigada pelo TCE-AM por possíveis irregularidades em um contrato de mais de R$ 8 milhões para compra de combustíveis para duas secretarias. A investigação foi iniciada após uma representação que pediu medida cautelar, aceita pelo tribunal. A prefeitura não respondeu aos esclarecimentos exigidos em cinco dias, resultando na suspensão do contrato e na interdição do pregão, com um prazo de 15 dias para defesa.
O governador Wilson Lima assinou, nesta terça-feira, três novos contratos com a Caixa Econômica Federal para a construção de 496 unidades habitacionais pelo programa Amazonas Meu Lar, em parceria com o programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. Desde agosto de 2024, o governo do estado já firmou parceria para seis empreendimentos, totalizando 720 novas unidades a serem construídas.
O governo Lula é criticado pela compra de 12 helicópteros Black Hawk dos EUA por R$ 5,2 bilhões, ignorando a produção nacional da Helibras. A decisão pode afetar investimentos da Airbus e levanta dúvidas legais sobre a falta de transferência de tecnologia. Especialistas sugerem modelos nacionais para fortalecer a economia local e reduzir a dependência externa.
O governo do Amazonas apresentou à ALEAM uma proposta orçamentária de R$ 31,45 bilhões para 2025, alinhada à LDO e ao Plano Plurianual 2024-2027. Entre as principais alocações estão: R$ 4 bilhões para a saúde, R$ 4,69 bilhões para a educação (incluindo R$ 804 milhões para a UEA), R$ 3,01 bilhões para segurança pública, R$ 2,1 bilhões para o serviço da dívida e R$ 532 milhões para emendas parlamentares. O projeto permanecerá aberto para emendas e será analisado pela CAE. O governador Wilson Lima destacou a necessidade de medidas para equilíbrio fiscal e crescimento econômico.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) manteve o concurso da Prefeitura de Autazes, mas suspendeu a homologação e atos posteriores até a apuração de irregularidades. A decisão foi tomada pelo conselheiro Júlio Assis Corrêa Pinheiro e publicada em 1º de novembro. A medida evita possíveis danos aos candidatos e à administração, enquanto as denúncias do Ministério Público de Contas e de Alberto Genesis de Auzier Ferreira contra o prefeito Andreson Cavalcante são investigadas.
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