Deputada Janaína Paschoal esclareceu que recebeu o áudio e que “pela emoção” fez a publicação como se fosse “autêntico e verdadeiro”
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Manaus | AM
É falso um áudio disseminado em inúmeros grupos de WhatsApp, atribuído ao senador Eduardo Braga (MDB), dizendo que o governo do Amazonas deve R$ 52 milhões à empresa White Martins, principal fornecedora de oxigênio da Secretaria de Estado da Saúde (Seas). A voz não é de Eduardo Braga, mas a nota de voz foi espalhada nas redes como se fosse do parlamentar.
O áudio também foi parar em Brasília. A jurista e deputada estadual de São Paulo, Janaina Paschoal, disse na manhã desta sexta-feira (15), que recebeu o áudio atribuído a Braga. “Recebi um áudio atribuído ao Sen. Eduardo Braga. Se o áudio for autêntico e, se os fatos forem procedentes, peço a prisão em flagrante do Governador do Amazonas. A prisão em flagrante pode ser pedida por qualquer cidadão! É flagrante por homicídios dolosos!”, disse.
O áudio na verdade, segundo nota da própria assessoria do senador, é de um irmão de um coronel da Polícia Militar do Amazonas (PM-AM) ainda não identificado.
Ouça o áudio:
No início desta semana, a empresa White Martins desmentiu informações de que não estaria fornecendo o gás em função de débitos financeiros. A própria empresa em ofício do dia 7 de janeiro deste ano confirmou que não teria capacidade de produzir o quantitativo necessário do insumo para o Amazonas.
Nesta sexta-feira (15), a deputada Janaína Paschoal esclareceu que recebeu o áudio e que “pela emoção” fez a publicação como se fosse “autêntico e verdadeiro”. Ela diz ainda, que o governador Wilson Lima entrou em contato com ela e “que problema é um só: acabou o oxigênio e não há aeronaves com capacidade suficiente para transportar todo o oxigênio necessário. Foi muito detalhista ao refutar o conteúdo do tal áudio, que é fake”.
Lei da Fake News
No Amazonas, uma lei publicada, na semana passada, prevê punição a quem divulgar notícias falsas sobre pandemias e epidemias no Estado. Quem descumprir a determinação pagará multa de R$ 1 mil a R$ 10 mil. O valor arrecadado será revertido para o apoio do tratamento de epidemias no estado.
Multa para quem criar Fake News sobre pandemia pode chegar a R$ 10 mil reais; Veja.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) admitiu uma representação com pedido de medida cautelar contra a Prefeitura de Presidente Figueiredo por possíveis irregularidades no Edital de Credenciamento nº 007/2025. O documento foi protocolado por Kesia Silva dos Santos e tem como alvo a contratação de serviços médicos especializados no município.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, por unanimidade, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) a 10 anos de prisão por coordenar a invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2023. O julgamento, concluído nesta quarta-feira (14), teve o voto decisivo do ministro Luiz Fux, que acompanhou o relator, Alexandre de Moraes. Além da pena de prisão, Zambelli teve a perda do mandato determinada, decisão que ainda depende de aval da Câmara dos Deputados.
No Amazonas, o Maio Laranja, que marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (18/05), ganha força com uma série de iniciativas lideradas por parlamentares do União Brasil e pelo governador Wilson Lima, presidente estadual da sigla. As medidas reforçam o compromisso com o combate ao abuso e à exploração sexual de menores e consolidam o partido como protagonista na luta pelos direitos da infância no estado.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) admitiu uma representação contra o prefeito de Apuí, Antônio Marcos Maciel Fernandes, por possíveis irregularidades na gestão de recursos públicos. A ação foi instaurada com base na manifestação nº 158/2025, da Ouvidoria do TCE, e encaminhada pela Secretaria de Controle Externo (Secex).
O TCE-AM determinou auditoria nos recursos do Fundeb usados pela Semed em 2023, sob gestão de Dulce Almeida, irmã do prefeito David Almeida. A decisão, com base em denúncia do MPC, aponta falta de transparência e má gestão. O Tribunal identificou irregularidades em pagamentos e falta de adequação nas despesas. A auditoria será feita pelo DEAE, e o CACS-Fundeb deverá reforçar a fiscalização. A Semed foi notificada e pode sofrer sanções se descumprir as medidas.
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