Ana Gláucia Rodrigues, sobrinha do engenheiro Flávio Rodrigues, fez um desabafo contra o artigo de Arthur Neto que se diz alvo de perseguição política
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Manaus | AM
Nesta terça-feira (29), o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), por meio da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, deu início a audiência de instrução referente à Ação Penal que trata do homicídio do engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos – ocorrido em setembro de 2019 – e que tem como réus Alejandro Molina Valeiko e Paola Molina Valeiko, ambos enteados do ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto.
Porém, no dia 21 de julho, Arthur Neto escreveu um artigo com o título ‘Injustiça não’, onde ele afirma ser vítima, juntamente com sua família, de perseguiça política. O escrito surgiu após o Ministério Público do Amazonas (MP-AM) iniciar uma investigação de concessão de vantagens indevidas a servidores lotados na Casa Civil do Município, quando está foi comandada por Lourenço dos Santos Braga, e consequentemente Arthur Neto.
A investigação concluiu que foram concedidas gratificações ilegais por produtividade de até 500% sobre o valor da remuneração regular de 11 servidores da Casa Civil entre 2013 e 2019. Arthur, no artigo, diz que não reconhece nenhum dos beneficiados e que não assinou nenhum dos atos, ‘jogando’ a culpa para o vice-prefeito da época e também atual, Marcos Rotta, e para um vereador que, em período eleitoral, teria substituído o ex-prefeito em face de viagem feita para fora do Amazonas.
Logo após a publicação do artigo, Ana Gláucia Rodrigues, familiar do engenheiro Flávio Rodrigues, compartilhou o texto de Arthur Neto acompanhado de um desabafo. “Injustiça. Olha eu não sei nem o que falar com esse texto enorme do Arthur Virgílio Neto. Quem está sofrendo injustiça e impunidade somos nós, que perdemos um tio, primo, filho, irmão, padrinho, amigo e um ser amado por todos os familiares e amigos”, escreveu ela.
E completou: “E de uma forma cruel e mostruosa o senhor Arthur Virgílio Neto denegriu a imagem do meu tio depois de assassinado, em sua rede social. Lembra do ‘Caso do engenheiro Flávio’?”, questionou ela.
O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
O MPAM instaurou dois procedimentos para fiscalizar a gestão do prefeito de Envira, Ivon Rates (MDB). Um apura a nomeação de James Pinheiro como controlador da Câmara Municipal, que pode ser exonerado se não comprovar formação exigida. O outro investiga falhas no transporte escolar, com prazo de 10 dias para a Secretaria de Educação prestar esclarecimentos.
A Prefeitura de Apuí homologou contrato de R$ 1,9 milhão com a Sigma Engenharia para a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (Doma), após licitação sem pendências legais.
Débora Mafra foi nomeada Ouvidora Adjunta da Guarda Municipal, conforme publicado no Diário Oficial do Município, substituindo Jean Carlos Paula Rodrigues, exonerado na mesma edição. O ex-vereador Gedeão Amorim também foi nomeado, assumindo o cargo de subsecretário executivo de Projetos da Prefeitura de Manaus.
O controlador-geral de Roraima foi exonerado após ser ligado novamente a um esquema de desvio de mais de R$ 100 milhões da UERR, quando era reitor. A nova fase da operação da PF investiga 11 pessoas, incluindo o atual reitor, Claudio Travassos. Há suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Foram apreendidos valores em espécie, inclusive em dólares e euros, e bens foram bloqueados. O governo afirma colaborar com as investigações.
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