Ainda segundo Arthur Neto, ele teria investido R$ 15 milhões, em 2020, em obras relacionadas ao Esporte, dentre elas, uma que é alvo de investigação por parte do Ministério Público do Amazonas
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Manaus | AM
O ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), tentou justificar, nesta quinta-feira (5), por meio de suas redes sociais, os motivos pelos quais extinguiu a Secretaria Municipal de Juventude, Esporte e Lazer (Semjel) e suspendeu o Bolsa Atleta, e ‘culpou’ a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) pelos atos. De acordo com ele, a pasta “apenas perdeu o status de secretaria em julho de 2020, para conter o impacto econômico provocado pela pandemia da Covid-19”.
Arthur disse, também, que “suas atividades foram incorporadas à Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc)”, que nada tem a ver com esportes, e que manteve “investimento na ordem de R$ 15 milhões em reformas e construção de espaços esportivos, entregues ao longo do último ano de gestão”. Inclusive, uma delas é alvo de investigação por parte do Ministério Público do Amazonas (MP-AM).
Ainda na oportunidade, o ex-prefeito salientou que crê, “enquanto cidadão que, em breve, a atual gestão poderá devolver o status de secretaria à Semjel e resgatar programas importantes como o Bolsa Atleta”, ‘jogando’ a responsabilidade de seu ato para o atual prefeito de Manaus, David Almeida (Avante).
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Ainda em junho de 2020, Artur Neto suspendeu o programa deixando de repassar R$ 1,029 milhão para esportistas da capital, em um momento tão delicado por conta da pandemia. À época, a Federação Amazonense de Luta Livre Esportiva e Luta Olímpica (Falle), criticou a decisão do ex-prefeito que prejudicou muitos atletas que trabalhavam como autônomos e, por conta da pandemia, ficaram impedidos de trabalhar.
O Bolsa Atleta beneficiava os desportistas com valores de R$ 700 mensais para a base e de R$ 2,5 mil para desportistas do alto rendimento. “O programa precisou ser suspenso, temporariamente, para remanejar recurso ao enfrentamento da pandemia”, justificou Arthur, também nesta quinta.
Investigação
O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) investiga uma série de obras inauguradas por Arthur Neto, em seu último ano de gestão. Dentre elas, está a do Velódromo Professora Alzira Campos, por conta de eventuais irregularidades na construção de um espaço que descumpre normas técnicas e de segurança, o que segundo a Justiça, pode gerar um desperdício de R$ 2,6 milhões aos cofres públicos municipais.
A promotora Wandette de Oliveira Netto, da 79ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa e Proteção do Patrimônio Público, pediu à Prefeitura de Manaus informações sobre os processos administrativos de contratação, medição e liquidação de despesas do contrato celebrado para construção do velódromo. Ainda segundo a promotora, um inquérito civil foi instaurado em face da Secretaria Municipal da Juventude, Esporte e Lazer (Semjel).
A Prefeitura de Tefé, sob a gestão de Nicson Marreira (União Brasil), firmou um contrato emergencial de R$ 4,5 milhões para aquisição de material didático escolar. O contrato chama a atenção pelo fato de ter sido assinado com a empresa Alelo Instituição de Pagamento, especializada em benefícios corporativos, sem histórico no setor de educação, gerando questionamentos sobre a adequação e capacidade da empresa para atender à demanda.
A Câmara Municipal de Manaus (CMM) aprovou, em primeira discussão, os Projetos de Lei 467 e 468/2024, que propõem o aumento salarial dos vereadores de R$ 18 mil para R$ 26 mil, além de reajustes para o prefeito, vice-prefeito e secretários municipais. A proposta foi votada por 36 vereadores a favor e 5 contrários. A emenda do vereador Rodrigo Guedes, que estabelecia requisitos de presença para o pagamento integral, foi rejeitada pela CCJR. Agora, os projetos seguirão para a segunda votação.
O Amazonas atingiu, até novembro de 2024, um marco histórico nas importações, com US$ 14,9 bilhões, superando o total de 2023 (US$ 12,6 bilhões). A previsão é de alcançar US$ 16 bilhões até o fim do ano, o melhor resultado dos últimos sete anos. O crescimento é atribuído à força da economia regional e à competitividade dos produtos da Zona Franca de Manaus (ZFM), que agregam valor ao mercado interno. As exportações também apresentam crescimento, com projeção de superar os US$ 922,6 milhões de 2023. Os resultados refletem no desenvolvimento industrial e na geração de empregos.
O TCE-AM multou a prefeita de Nhamundá, Raimunda Marina Brito Pandolfo, por irregularidades em dispensas de licitação, envolvendo contratações de escritórios jurídicos para recuperação de royalties da ANP. O Tribunal apontou falta de transparência e descumprimento de normas legais. A decisão foi divulgada em 6 de dezembro de 2024.
O ministro Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a comparecer à missa de sétimo dia pelo falecimento da mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, em Mogi das Cruzes (SP), na próxima segunda-feira (9). A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro devido à proibição de contato com Valdemar por conta das investigações da Operação Tempus Veritatis. Bolsonaro está com o passaporte retido e proibido de sair do país por causa das investigações relacionadas à suposta tentativa de golpe e alegada venda irregular de joias.
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