Segurando o ex-prefeito Arthur Neto pelo braço, o governador de São Paulo, João Dória, criticou Jair Bolsonaro, Luiz Inácio Lula da Silva e muda discurso: “Sou franca e amplamente a favor da Zona Franca”
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Manaus | AM
Às vésperas de disputarem as prévias presidenciais do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), o ex-prefeito Arthur Neto, e o governador de São Paulo, João Dória, estiveram juntos, no início da sábado (11), durante coletiva de imprensa, no Da Vinci Hotel & Conventions, bairro Adrianópolis, Zona Centro-Sul da capital. Na oportunidade, também estiveram presentes a ex-primeira-dama Elizabeth Valeiko e o vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida.
João Dória chegou segurando Arthur Neto pelo braço. Cumprimentou apoiadores e fez fotos com entusiastas. “Estamos envolvidos no processo de prévias do partido, e o partido escolheu Dória, Arthur, Eduardo Leite e Tasso (Jereissati). Aqui não é aliança, é uma união do partido para ficar grande”, justificou o chefe do Executivo Estadual de São Paulo. Vale ressaltar que o nome de Eduardo Leite tem sido tratado como uma possível terceira via.
Durante sua fala, Arthur Neto disse que o “Brasíl tem saída” e que é preciso “investir em pesquisa para encontramos o caminho para o desenvolvimento”. “Não podemos tolerar garimpeiros trabalhando nessa terra. O PSDB não vai tolerar garimpeiros destruíndo nossa floresta”, disse ele, atribuindo o fato de estar concorrendo contra Dória nas prévias do partido, a ex-primeira-dama Elizabeth Valeiko. “Você é um homem de muito diálogo. Se não fosse a ‘Betinha’, estava com você”.
Dória destacou que a vinda a Manaus é para homenagear Arthur Neto, e não para tratar da campanha das prévias. “Tenho alegria e satisfação de ver que o nosso partido realiza prévias a nível nacional, e com quatros bons nomes. Nós não brigamos, não nós atacamos e estamos juntos como estamos aqui, numa democracia”, declarou.
O governador de São Paulo aproveitou o momento e atacou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), quem ele apoiou nas Eleições de 2018. “É triste saber que um líder que deveria defender o Brasil, preservando a floresta, não faz. Se Arthur ou eu formos eleitos, defender a floresta será mandatório. Aqui, no Amazonas, vamos fazer um programa de reaproveitamento sustentável e biodiversidade”, adiantou.
Disucrso diferente
Diferentemente do que fez em 2019, quando encomendou via TV Cultura uma matéria atacando a Zona Franca de Manaus (ZFM), neste sábado, João Dória se disse a favor do Polo Industrial de Manaus (PIM). “Sou franca e amplamente a favor da Zona Franca. A Zona Franca tem que ser revitalizada. Não vejo conflito. Onde for preciso fazer mudanças, faremos. Mas não destruir a ZFM”. Inclusive, à época, a encomenda da matéria teria sido um dos fatores do rompimento de contrato entre a agora TV Encontro das Águas e a TV Cultura.
Ainda durante seu discurso, Dória afirmou que Lula afundou o Brasil e que o presidente Bolsonaro também fez o mesmo. “O PSDB vai ter candidado à presidência, e quem for vencedor terá o apoio do outro. O candidato do PSDB que vencer as prévias, deve sim dialogar com outros partidos. Segundo o Data Folha, os brasileiros querem um candidato de Centro”, disse.
A coletiva encerrou com a fala do vice-governador Carlos Almeida. A presença do senador Plínio Valério, que é filiado ao PSDB, foi sentida, mas não comentada. Em seguida, o ‘alto clero’ do partido seguiu para um almoço.
O texto-base da Reforma Tributária (PLP 68/2024) foi aprovado na CCJ do Senado e segue para votação no plenário. O projeto substitui cinco impostos por três: CBS (federal), IBS (estadual e municipal) e imposto seletivo (federal). O relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM), acolheu mais de 600 emendas e debateu mudanças, como a isenção de impostos para bolsas de educação e a suspensão temporária de IBS e CBS para produtos agropecuários destinados à exportação. A alíquota dos combustíveis será definida pela Receita Federal e Comitê Gestor. O relator também incluiu isenção de impostos para medicamentos de diabetes e ajustou a descrição do pão francês na cesta básica.
Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira mostrou que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro é o nome mais forte para enfrentar o presidente Lula em 2026, caso Jair Bolsonaro não esteja na disputa. Os resultados foram: Michelle Bolsonaro (21%), Pablo Marçal (18%), Tarcísio de Freitas (17%), Simone Tebet (10%), Ratinho Júnior (7%), Romeu Zema (4%) e Ronaldo Caiado (3%). A maioria (52%) defende que Lula não tente a reeleição. A pesquisa ouviu 8.598 pessoas entre 4 e 9 de dezembro, com margem de erro de 1 ponto percentual e 95% de confiança.
O prefeito interino de Carauari, José Cardoso Viana, firmou um contrato de R$ 1,5 milhão com a empresa Rios Produções e Eventos Ltda. para realizar eventos, incluindo montagem de estrutura e shows pirotécnicos. O contrato, firmado a menos de um mês do fim do mandato, gerou questionamentos sobre a transparência e o momento do gasto. A empresa tem capital social de R$ 500 mil, menor que o valor do contrato.
A desembargadora Nélia Caminha Jorge suspendeu a decisão que obrigava a Prefeitura de Manaus a repassar R$ 10,3 milhões à Câmara Municipal. A suspensão foi baseada em documentos que comprovam a correção dos repasses, incluindo o Fundeb. O caso segue em análise judicial, após a ação movida pelo presidente da CMM, Caio André (União Brasil).
A Prefeitura de Tefé, sob a gestão de Nicson Marreira (União Brasil), firmou um contrato emergencial de R$ 4,5 milhões para aquisição de material didático escolar. O contrato chama a atenção pelo fato de ter sido assinado com a empresa Alelo Instituição de Pagamento, especializada em benefícios corporativos, sem histórico no setor de educação, gerando questionamentos sobre a adequação e capacidade da empresa para atender à demanda.
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