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Executivo - 11 de setembro de 2021
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Ao lado de Arthur Neto, Elizabeth Valeiko e Carlos Almeida, João Dória visita Manaus e diz que não veio falar de prévias

Segurando o ex-prefeito Arthur Neto pelo braço, o governador de São Paulo, João Dória, criticou Jair Bolsonaro, Luiz Inácio Lula da Silva e muda discurso: “Sou franca e amplamente a favor da Zona Franca”

Por: Redação
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Manaus | AM

Às vésperas de disputarem as prévias presidenciais do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), o ex-prefeito Arthur Neto, e o governador de São Paulo, João Dória, estiveram juntos, no início da sábado (11), durante coletiva de imprensa, no Da Vinci Hotel & Conventions, bairro Adrianópolis, Zona Centro-Sul da capital. Na oportunidade, também estiveram presentes a ex-primeira-dama Elizabeth Valeiko e o vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida.

João Dória chegou segurando Arthur Neto pelo braço. Cumprimentou apoiadores e fez fotos com entusiastas. “Estamos envolvidos no processo de prévias do partido, e o partido escolheu Dória, Arthur, Eduardo Leite e Tasso (Jereissati). Aqui não é aliança, é uma união do partido para ficar grande”, justificou o chefe do Executivo Estadual de São Paulo. Vale ressaltar que o nome de Eduardo Leite tem sido tratado como uma possível terceira via.

Durante sua fala, Arthur Neto disse que o “Brasíl tem saída” e que é preciso “investir em pesquisa para encontramos o caminho para o desenvolvimento”. “Não podemos tolerar garimpeiros trabalhando nessa terra. O PSDB não vai tolerar garimpeiros destruíndo nossa floresta”, disse ele, atribuindo o fato de estar concorrendo contra Dória nas prévias do partido, a ex-primeira-dama Elizabeth Valeiko. “Você é um homem de muito diálogo. Se não fosse a ‘Betinha’, estava com você”.

Dória destacou que a vinda a Manaus é para homenagear Arthur Neto, e não para tratar da campanha das prévias. “Tenho alegria e satisfação de ver que o nosso partido realiza prévias a nível nacional, e com quatros bons nomes. Nós não brigamos, não nós atacamos e estamos juntos como estamos aqui, numa democracia”, declarou.

O governador de São Paulo, João Dória, e o ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto

O governador de São Paulo aproveitou o momento e atacou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), quem ele apoiou nas Eleições de 2018. “É triste saber que um líder que deveria defender o Brasil, preservando a floresta, não faz. Se Arthur ou eu formos eleitos, defender a floresta será mandatório. Aqui, no Amazonas, vamos fazer um programa de reaproveitamento sustentável e biodiversidade”, adiantou.

Disucrso diferente

Diferentemente do que fez em 2019, quando encomendou via TV Cultura uma matéria atacando a Zona Franca de Manaus (ZFM), neste sábado, João Dória se disse a favor do Polo Industrial de Manaus (PIM). “Sou franca e amplamente a favor da Zona Franca. A Zona Franca tem que ser revitalizada. Não vejo conflito. Onde for preciso fazer mudanças, faremos. Mas não destruir a ZFM”. Inclusive, à época, a encomenda da matéria teria sido um dos fatores do rompimento de contrato entre a agora TV Encontro das Águas e a TV Cultura.

Ainda durante seu discurso, Dória afirmou que Lula afundou o Brasil e que o presidente Bolsonaro também fez o mesmo. “O PSDB vai ter candidado à presidência, e quem for vencedor terá o apoio do outro. O candidato do PSDB que vencer as prévias, deve sim dialogar com outros partidos. Segundo o Data Folha, os brasileiros querem um candidato de Centro”, disse.

A coletiva encerrou com a fala do vice-governador Carlos Almeida. A presença do senador Plínio Valério, que é filiado ao PSDB, foi sentida, mas não comentada. Em seguida, o ‘alto clero’ do partido seguiu para um almoço.

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O prefeito interino de Carauari, José Cardoso Viana, firmou um contrato de R$ 1,5 milhão com a empresa Rios Produções e Eventos Ltda. para realizar eventos, incluindo montagem de estrutura e shows pirotécnicos. O contrato, firmado a menos de um mês do fim do mandato, gerou questionamentos sobre a transparência e o momento do gasto. A empresa tem capital social de R$ 500 mil, menor que o valor do contrato.

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A Prefeitura de Tefé, sob a gestão de Nicson Marreira (União Brasil), firmou um contrato emergencial de R$ 4,5 milhões para aquisição de material didático escolar. O contrato chama a atenção pelo fato de ter sido assinado com a empresa Alelo Instituição de Pagamento, especializada em benefícios corporativos, sem histórico no setor de educação, gerando questionamentos sobre a adequação e capacidade da empresa para atender à demanda.

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