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ZFM em alerta: Alckmin fala em acabar com IPI e Haddad promete reforma tributária até abril

Paralelo a isso, declarações de ministros da alta cúpula petista causam temor ao modelo de desenvolvimento econômico local

Por: Redação
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ECONOMIA |

Na segunda-feira (16), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou, durante reunião na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que irá trabalhar para acabar com a cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e não falou em excepcionalizar a Zona Franca de Manaus.

Já nesta terça-feira (17), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse que vai apresentar uma proposta de um novo arcabouço fiscal para o Brasil no máximo até abril. O objetivo é, segundo ele, fazer “algo estrutural”, o que inclui a aprovação da reforma tributária e repensar o arcabouço fiscal do Brasil. Haddad está em Davos, na Suíça, para participar do Fórum Econômico Mundial.

A competitividade da Zona Franca de Manaus depende do IPI, já que as empresas se instalam na região – que é isolada logisticamente – em troca de isenção fiscal. No ano passado, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), decretos de redução do imposto foram publicados e a redução chegou a ser de 35%. À época, analistas e políticos afirmavam que se tratava de um possível fim do modelo.

Alerta

Nas redes sociais, parlamentares se manifestaram sobre o tema. O deputado federal eleito, Fausto Jr (União Brasil) usou o Instagram para mandar um recado a Alckmin. Marcando o perfil do vice-presidente, o político local disse que “não vamos abrir mão de nenhuma conquista para o Amazonas e a ZFM é a maior de todas”.

Pelo Twitter, o senador Eduardo Braga (MDB) afirmou que está atento aos movimentos do Governo Federal e que conta com o compromisso firmado por Lula durante a campanha de que não mexeria com a economia do Amazonas.

 

Texto: Thiago Botelho
Foto: Divulgação 

Economia IPI ZFM

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Notas do Poder

12/11
14:25

OPERAÇÃO ESTIAGEM

O governador Wilson Lima divulgou o balanço da Operação Estiagem 2024, que impactou mais de 200 mil famílias no Amazonas. Foram distribuídas mais de 3 mil toneladas de cestas básicas e medicamentos. O estado combateu mais de 24 mil incêndios e aplicou R$ 211,4 milhões em multas. Além disso, realizou dragagem de rios e instalou portos provisórios em Itacoatiara. O pagamento do Auxílio Estadual foi antecipado, beneficiando 300 mil famílias.

12/11
14:23

ONGs INVESTIGADAS

A Controladoria-Geral da União (CGU) investiga 20 ONGs que receberam R$ 515 milhões em emendas parlamentares entre 2020 e 2024, a pedido do ministro Flávio Dino. A apuração inclui emendas PIX e repasses feitos durante os governos Bolsonaro e Lula, envolvendo políticos de diversas legendas. O ministro da CGU, Vinícius Marques, destacou a prioridade em esclarecer o destino dos recursos após reunião com Lula.

12/11
14:22

DIPLOMAÇÃO DOS ELEITOS

Cerca de 44 municípios do Amazonas realizarão a diplomação dos candidatos eleitos nas eleições de 2024 entre novembro e dezembro. As datas, definidas pelos juízes eleitorais, estão previstas entre 25 de novembro e 19 de dezembro. O restante dos municípios terá as datas divulgadas em breve. O Amazonas utiliza um sistema eletrônico para emissão e validação dos diplomas, emitidos somente após a confirmação dos dados dos candidatos.

12/11
14:21

COBRANÇA DO MPF

O MPF cobrou providências dos governos Lula e Helder Barbalho após um megaincêndio destruir metade da Terra Indígena Anambé, no Pará. Indígenas estão desalojados e combatem as chamas com recursos limitados. O MPF solicitou ao Ibama, Corpo de Bombeiros e Funai ações emergenciais para conter o fogo, assistência à comunidade e investigação sobre uma possível origem criminosa em fazenda vizinha.

12/11
14:20

‘PROBLEMA DA VENEZUELA’

O presidente Lula declarou que Nicolás Maduro “é um problema da Venezuela, não do Brasil”, após ser questionado por Jorge Kajuru sobre ignorar o presidente venezuelano. Lula afirmou que não questionará a Suprema Corte da Venezuela e mantém sua posição de não intervenção. O governo venezuelano classificou o veto do Brasil à entrada da Venezuela no BRICS como “agressão” e publicou uma mensagem ameaçadora nas redes sociais.

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