De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (18), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em 2018, a produção de café no Amazonas saiu de 7 mil sacas para 75,2 mil sacas em 2021
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Manaus | AM
Ações do programa Agro Amazonas do Governo do Estado, coordenadas pela Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), vem fortalecendo a cadeia produtiva da cultura do café de forma sustentável no estado, visando também incentivar e qualificar os produtores rurais que investem no crescimento da atividade.
De acordo com dados divulgados nesta terça-feira (18), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em 2018, a produção de café no Amazonas saiu de 7 mil sacas para 75,2 mil sacas em 2021. A previsão para 2022 é de continuar mantida a produção de 75,2 mil sacas.
“Todo esse crescimento do café no Amazonas se deve aos nossos produtores rurais que estão acreditando no cultivo e, também, o bom preço pago pelo mercado, principalmente, a agroindústria existente em Manaus. O Governador Wilson Lima incluiu essa cadeia produtiva do café como prioridade no fomento do Programa Agro Amazonas, inclusive com fornecimento de mudas melhoradas geneticamente”, afirma o secretário da Sepror, Petrucio Magalhães Júnior.
Apoio
Em 2019, o Sistema Sepror – formado pela Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS), Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) e Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) -, apoiou a compra do primeiro lote de café clonal amazonense realizada pela indústria de Café 3 Corações. Ao todo, foram cerca de 1,8 toneladas de café conilon produzidas pela Associação Solidariedade Amazonas (ASA), do município de Silves.
A Sepror atua diretamente com mecanismos de incentivo aos cultivos em escala, com apoio no escoamento, transporte, comercialização e, também, por meio da implantação de unidades de observação a serem desenvolvidas futuramente pelo Idam.
Intercâmbio
Em parceria com a Companhia de Desenvolvimento (Ciama), em 2021, mais de 40 técnicos voltados ao segmento do setor primário do Governo do Amazonas, integrantes da turma de Capacitação Técnica em Gestão das Cadeias Produtivas Animal e Vegetal, conheceram o Campo Experimental do cultivo do Café, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Rondônia, localizada em Porto Velho.
O objetivo foi mostrar o sistema de produção, para que sirva como novos modelos de gestão, para buscar atender aquele produtor que precisa de assistência técnica, além de impulsionar e incentivar o agronegócio.
Cursos
Realizado na 43ª Exposição Agropecuária do Amazonas (Expoagro), maior evento de agronegócios da Região Norte, que ocorreu em 2021, a Sepror em parceria com a Embrapa-AM, realizaram o curso de capacitação do Café Clonal. Mais de 45 produtores rurais foram capacitados, dos municípios de Silves, Itapiranga, São Sebastião do Uatumã, Rio Preto, Itacoatiara e Manacapuru. O curso foi ministrado pela Sepror em parceria com a Embrapa.
Emenda
Ainda na 43ª Expoagro, com o município de Silves, o Governo do Amazonas assinou o termo de convênio que viabiliza a produção e a economia da região, com a aquisição de mudas de café tipo Conilon BRS Ouro Preto, por meio da Associação Solidariedade do Amazonas (ASA). O valor do termo de fomento é de R$ 50 mil, beneficiando 407 produtores e agricultores familiares. Ao todo, 8 mil mudas serão adquiridas.
“Essa emenda destinada à associação para fomentar a produção cafeeira, irá ajudar as famílias a se tornarem independentes do uso de carvão e, até mesmo, evitar o desmatamento das florestas. Agora temos tecnologia para recuperar essas áreas, com produções de cafezais, por isso emendas como essa, são importantes para trazer dignidade para o produtor do estado”, disse o produtor de Silves, Roque Lins.
Estimativa
De acordo com a Sepror, para 2022, um dos meios para alavancar a produção de café no estado é através da aquisição de mudas, para serem distribuídas aos municípios que possuem potencial para o desenvolvimento da cultura. Outro incentivo é o investimento na qualificação dos produtores rurais e o fomento em novas tecnologias para melhorar a vida do homem no campo.
A Prefeitura de Caapiranga, sob a gestão do prefeito Francisco Braz, publicou o registro de preços para compra de materiais didáticos, como borrachas, apontadores, tinta para carimbo e papel A4, totalizando mais de R$2,8 milhões. A ata, assinada em 6 de novembro, terá vigência de 12 meses, com a empresa J.R.N.S Comércio de Produtos Alimentícios Limitada, de Manacapuru, responsável pelo fornecimento dos itens.
A Prefeitura de Manaus vai gastar R$6,8 milhões na compra de goma de tapioca, farinha de tapioca e achocolatado para a merenda escolar. A inclusão do achocolatado gerou polêmica entre nutricionistas. A empresa fornecedora é a Alto Rio Negro Comércio Varejista, e o contrato, válido por 12 meses, já teve R$760 mil empenhados para iniciar as entregas.
Partido de Lula, PT, reforça ideia de censurar as redes sociais. O deputado federal petista Pedro Uczai, de Santa Catarina, protocolou um novo projeto de lei “das fake news” para regulamentar as redes sociais, dando ao governo Lula (PT) poder para criar normas e obrigar as plataformas a colaborarem no combate à desinformação. Segundo a deputada Gleisi Hoffmann, presidente do PT, o projeto inclui uma agência reguladora para fiscalizar as práticas nas redes sociais e limitar algoritmos que privilegiam conteúdos de ódio e violência.
Casa Branca confirma visita de Joe Biden a Manaus; Lula não estará presente. O presidente dos EUA, Joe Biden, visitará Manaus no próximo dia 17 deste mês para discutir preservação da Amazônia com líderes locais e indígenas. Depois, ele participará do G20 no Rio de Janeiro, onde se encontrará com o presidente Lula para tratar de economia sustentável e temas globais. Biden também confirmou apoio à Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, liderada pelo Brasil. As informações foram emitidas pela Casa Branca.
A gestão do prefeito Simão Peixoto, em Borba, está sendo investigada pelo TCE-AM por possíveis irregularidades em um contrato de mais de R$ 8 milhões para compra de combustíveis para duas secretarias. A investigação foi iniciada após uma representação que pediu medida cautelar, aceita pelo tribunal. A prefeitura não respondeu aos esclarecimentos exigidos em cinco dias, resultando na suspensão do contrato e na interdição do pregão, com um prazo de 15 dias para defesa.
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