O presidente-executivo da Eletros, José Jorge Júnior, ainda avaliou a interiorização da indústria e os atuais desafios para os mais diversos setores
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A ineficiência logística na Zona Franca de Manaus (ZFM) e o potencial de crescimento industrial na região amazônica, com ênfase na capital, estiveram entre os destaques do programa ‘Conversa Política, com Álvaro Ma Corado, deste domingo (29), que recebeu o presidente-executivo da Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), José Jorge Júnior. Na ocasião, ele ainda avaliou o cenário de interiorização da indústria e os desafios atuais para os mais diversos setores.
Energia, infraestrutura e segurança jurídica
Júnior afirmou que vários fatores influenciam a decisão de onde as indústrias escolhem se instalar. A importância de ter uma oferta estável de energia elétrica, o que é crítico para as operações industriais, em especial, para empresas do setor eletroeletrônico é o principal fator. Além disso, a infraestrutura de transporte desempenha um papel na decisão de localização.
A capacidade de mover matérias-primas e produtos acabados de forma eficiente é importante para a eficácia operacional e o atendimento aos mercados. A segurança jurídica foi avaliada, por ele, como um fator crítico. As empresas precisam de um ambiente regulatório estável e previsível, onde as regras e regulamentos não mudem frequentemente e onde os direitos de propriedade e contratos sejam respeitados. Essa previsibilidade jurídica dá confiança aos investidores.
Em relação a Manaus, o Júnior afirmou que, apesar dos desafios logísticos na região, a segurança jurídica é garantida, o que é percebido como um benefício para os investidores. Isso sugere que as empresas estão dispostas a superar os desafios logísticos em troca da segurança legal que a região oferece.
“Ela se instala onde ela tem energia abundante, energia elétrica, onde ela tem infraestrutura de logística de transporte minimamente, e eu estou falando de minimamente, não é do jeito que ela está, para poder entrar no insumo e sair com o produto acabado, e ela precisa ter uma previsibilidade e segurança jurídica. Hoje, Manaus, no que diz respeito a segurança jurídica e previsibilidade das suas regras, ela está segura, apesar de todos os sustos que nós tomamos”, avaliou.
Dependência logística
A dependência da região em relação ao modal fluvial de transporte e a falta de investimento no modal aéreo, além da necessidade de uma alternativa rodoviária para reduzir a dependência do transporte fluvial foram apontados como problemas pelo presidente-executivo da Eletros.
Ele abordou a situação do interior do Amazonas, mencionando que a falta de infraestrutura e incentivos fiscais torna a expansão industrial mais desafiadora fora de Manaus. A ZFM e seus incentivos fiscais desempenham um papel significativo na atração de indústrias para a região. A revogação dos incentivos fiscais estaduais poderia levar à evasão de empresas, já que o incentivo fiscal federal por si só não seria suficiente para manter as indústrias no Amazonas.
“Enfrentamos algumas grandes dificuldades em relação à logística de transporte que estamos vivenciando, inclusive devido à seca. Não podemos depender exclusivamente de um modal de logística, que é o fluvial. Quanto ao transporte aéreo, não tivemos a capacidade econômica para adotá-lo como opção. Precisamos também ter uma alternativa rodoviária que não substituirá o transporte fluvial, mas que também não nos deixará dependentes dele. Isso é o que está ocorrendo. Infelizmente, o interior do Amazonas não enfrenta essas dificuldades, ao contrário de Manaus, que é uma cidade do estado, como você mencionou. Infelizmente, não conseguimos espalhar o desenvolvimento por dois motivos. Primeiro, devido ao que acabei de mencionar, e segundo, a Zona Franca de Manaus e a indústria do Amazonas têm sua força em grande parte devido aos incentivos federais e estaduais. Sem esses incentivos, não teríamos todas essas indústrias aqui”, considerou.
Confira a entrevista completa:
O MPAM ingressou com ação para suspender o reajuste da tarifa de ônibus em Manaus, que passaria de R$ 4,50 para R$ 5,00 no sábado (15). Segundo o órgão, a Prefeitura não apresentou estudos técnicos que justifiquem o aumento. O MP aponta falta de transparência e questiona a alegação de renovação da frota, destacando que a substituição de ônibus é obrigação contratual das concessionárias.
A Aleam aprovou a criação das secretarias de Pesca e Aquicultura (SEPA), Proteção Animal (SEPET) e Direitos da Pessoa com Deficiência (SEPcD). A SEPA impulsionará a economia pesqueira, a SEPET cuidará do bem-estar animal e a SEPcD fortalecerá políticas de inclusão. Com as novas pastas, 125 cargos serão criados para reforçar as ações do governo nessas áreas.
O presidente da CMM, vereador David Reis (Avante), autorizou contratos emergenciais sem licitação que somam R$ 3 milhões. Entre eles, estão serviços de limpeza (R$ 1,5 milhão), copeiragem e jardinagem (R$ 928 mil) com a empresa LS Serviços, além de controle de pragas (R$ 550 mil) com a Emops e-Control. O TCE-AM pediu explicações sobre contratos com o Posto V8 Express. A CMM justificou as contratações como essenciais para a continuidade dos serviços e citou calamidade pública.
A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) aprovou, por unanimidade, nesta quinta-feira (13), mudanças no regimento interno, alterando os dias das sessões plenárias. Agora, a definição seguirá um calendário semestral proposto pela Mesa Diretora e aprovado pelos deputados. As reuniões serão às terças pela manhã e quartas em dois períodos. Além disso, projetos de lei complementares serão votados em turno único, com maioria absoluta. A exigência de quatro reuniões para a Lei Orçamentária foi suprimida.
CMM define novos presidentes de comissões para o biênio 2025-2026
A Câmara Municipal de Manaus (CMM) elegeu, nesta terça-feira (11), os novos presidentes de sete comissões permanentes. Sargento Salazar (PL) assumiu Assuntos Sociocomunitários, enquanto Zé Ricardo (PT) lidera Direitos Humanos. Marco Castilhos preside a Comissão de Pessoas com Deficiência e Coronel Rosses (PL), Segurança Pública. Rodrigo Sá (PP) comandará Turismo, e Rodinei Ramos (Avante), Agricultura. Paulo Tyrone (PMB) ficará à frente da Defesa do Consumidor.
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