Senador do Amazonas relembrou que o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio é um inimigo antigo da Zona Franca de Manaus, ainda da época que ambos eram governadores
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MANAUS | AM
Após o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), dizer que uma das metas da reforma tributária é acabar com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o senador do Amazonas Omar Aziz (PSD) relembrou que Alckmin é um inimigo antigo da Zona Franca de Manaus (ZFM).
Durante pronunciamento na cerimônia de posse de Pauderney Avelino (União Brasil) à frente da Secretaria de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), nesta segunda-feira (23), o parlamentar trouxe à memória os entreveros que já teve com o vice-presidente quando ambos eram governadores, do Amazonas e de São Paulo, respectivamente, no período de 2010 a 2014.
“Eu não me iludo muito em achar que as pessoas só porque trocam de roupa mudam de pensamento. Eu fui governador e o Alckmin era governador e tivemos embates seríssimos pelo não reconhecimento dos créditos que o Amazonas tinha. Eu tive que ir à Justiça quatro vezes para derrubar decretos”, disse o senador. “Não adianta achar que é porque o cara está no cargo tal que ele mudou de opinião”, complementou.
Na contramão do desejo de Alckmin, Omar disse que o presidente Lula (PT) afirmou que vai garantir a competitividade da Zona Franca de Manaus, para que o modelo econômico não seja prejudicado e mais de 100 mil postos de trabalho sejam colocados em xeque.
“Coloquei minha preocupação e ele [Lula] disse: ‘isso é problema meu, Omar, quem manda sou eu'”, contou o parlamentar. “Então, eu espero que a gente possa sair dessa reforma tributária, que é necessária para o país, mas que a gente acabe com essa insegurança jurídica que nos abate e não nos deixa trazer novos investimentos com a preocupação natural dos empresários”, ressaltou o senador.
Omar disse ainda que deve se encontrar com Lula nesta quinta-feira (26) e que irá discutir soluções para a ZFM.
Foto: Reprodução
Os conselheiros do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) reprovaram as contas de 2021 da Câmara Municipal de Jutaí, exigindo que o ex-gestor Everaldo Jaques Costa devolva R$ 20 mil em multas. O relator Mario de Mello apontou várias infrações graves, incluindo déficits não justificados, inadimplências, falta de transparência e irregularidades em licitações. A atual gestão deve corrigir as falhas apontadas e regularizar o portal da transparência.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro estará cumprindo agenda em Manaus nesta quarta-feira (4). Para este dia, estavam previstos dois eventos: uma caminhada no Centro de Manaus e um encontro com mulheres no Teatro Manauara. No entanto, a caminhada foi cancelada por motivos de força maior, conforme informado pela assessoria da Coligação Ordem e Progresso. O encontro no Teatro Manauara, às 18h30, permanece confirmado. O ex-presidente Jair Bolsonaro apoia a chapa de Alberto Neto (PL) e Maria do Carmo Seffair à Prefeitura de Manaus.
O procurador de Contas do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), Ademir Carvalho Pinheiro, faleceu neste domingo (1) aos 56 anos em São Paulo, onde estava internado em um hospital. Ademir ocupava o cargo desde 17 de setembro de 1999. A presidente do TCE-AM, Yara Lins, lamentou o ocorrido em nota. As causas da morte não foram divulgadas.
O deputado Rozenha alertou para um iminente colapso social e econômico no Amazonas devido à seca severa que afeta a região. Rozenha criticou a falta de resposta do governo federal, que, segundo ele, não reconheceu a gravidade da crise. Atualmente, todos os 62 municípios amazonenses estão em estado de emergência, e o apoio federal tem sido insuficiente para enfrentar a situação.
O governador Wilson Lima declarou situação de emergência em todos os 62 municípios do Amazonas devido à estiagem, ampliando um decreto anterior que cobria 20 cidades. Também declarou emergência de saúde pública, com 77,4 mil famílias afetadas e 730 toneladas de alimentos distribuídas. Medidas adicionais incluem purificadores de água e envio de medicamentos.
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