Questionado sobre valores de taxas do órgão, o diretor-presidente afirmou que o Detran não é adepto de uma postura de busca incessante por multar condutores
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Ao ser questionado pelo Poder a respeito dos valores de taxas às quais o Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM) submete a população, o diretor-presidente do órgão afirmou que o Detran-AM não é uma “instituição de caça às bruxas e de procura incessante por multar as pessoas”.
A equipe de reportagem conversou com Sá em uma cerimônia de posse de 80 novos servidores do Detran-AM realizada nesta quarta-feira (13) na sede da instituição, situada no bairro Parque 10 de Novembro, zona centro-sul de Manaus.
O diretor-presidente citou a estrutura do órgão em resposta às perguntas sobre taxas, e disse que tem uma filosofia que procura melhorar serviços e ampliação de capacidade de atendimento para que possa haver arrecadação com valor dos serviços e não apenas com multas, que era uma filosofia muito antiga e utilizada no órgão em gestões anteriores.
“O Detran-Amazonas vive tão somente do que ele arrecada com as taxas e multas”. As taxas são o único meio que o Detran tem de se retroalimentar financeiramente para poder prestar serviço à população”, disse.
Sá afirmou, também, que quando assumiu a presidência da instituição, precisou reformular o modo de ação das gestões anteriores.
“Eu não tenho aquela visão burocrática, patrimonialista. Eu quero metas, resultados. Essa foi a filosofia que nós implantamos, mas pra isso precisávamos organizar uma instituição que estava evidentemente desorganizada. O Detran-Amazonas não tinha arquivo. Se você procurasse uma portaria que regulamentasse uma determinada atividade, tu tinha que procurar nos setores para saber onde ela estava. O sistema era arcaico. As pessoas não tinham metodologia de trabalho. Não existia rotina administrativa de processos”, declarou.
À frente do Detran-AM
Sá reassumiu a presidência do órgão em 2022, sete meses após ter pedido exoneração para concorrer a uma vaga para deputado federal. Ao relembrar os anos à frente do Detran-AM, ele afirmou que o período foi marcante em sua vida.
“É o maior desafio da minha vida. Quando entrei aqui como delegado de polícia, não entendia nada de trânsito. É preciso ter humildade para entender o momento de aprender”, disse.
Novos servidores
A cerimônia de posse foi referente aos aprovados em concurso público e considerados aptos nos cargos de agente de trânsito, perito de acidente de trânsito, examinador de trânsito e vistoriador de veículo.
Foram 108 convocados. Desse número, 14 pediram prorrogação de posse, 13 desistiram e um foi desclassificado, o que totalizou 80 aptos a tomarem posse. Os classificados passaram por curso de formação iniciado no dia 13 de março, conforme previsto no edital nº 001/2022-Detran-AM.
O prefeito de Tefé, Nicson Marreira (União Brasil), anunciou a contratação de três atrações para a 22ª Festa da Castanha, evento tradicional do município. O anúncio gerou repercussão devido aos altos valores envolvidos.
O prefeito de Belém, Igor Normando (MDB), escolheu uma prima de seu primo, o governador Helder Barbalho (MDB) para ocupar seu secretariado. Normando indicou a vereadora Nayara Barbalho da Cruz para chefiar a Secretaria de Inclusão e Acessibilidade. A prefeitura alega critérios técnicos para a nomeação.
O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) rejeitou uma ação movida pelo prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), contra o vereador Rodrigo Guedes (PP), que o chamou de “grosseiro” e “corrupto” em um post nas redes sociais. A decisão foi tomada pelo juiz Alexandre Henrique Novaes de Araújo, do 10º Juizado Especial Cível da Comarca de Manaus.
A recente decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de bloquear R$ 6 bilhões destinados ao programa Pé-de-Meia desencadeou uma reação significativa da oposição, que agora articula pedidos de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) retomou as atividades nesta terça-feira, 21, mas adiou para quarta-feira, 22, o julgamento de dois casos de suposta inelegibilidade envolvendo os prefeitos eleitos de Santa Isabel do Rio Negro e Envira.
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