Duas transações que foram lançadas parecem resolver o problema de liquidez da operadora de saúde
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A Hapvida anunciou um plano para levantar R$ 1,25 bilhão com a venda de hospitais e outro R$ 1 bilhão com um aumento de capital, tentando retomar o controle da narrativa depois que seu valor de mercado implodiu 40% só no último mês.
As duas transações parecem resolver o problema de liquidez da operadora de saúde, liberando a Hapvida para focar na melhoria da operação num momento em que vem sofrendo com a alta da sinistralidade.
A ação disparou 17% na abertura, e os spreads (diferença entre o preço de venda e o preço de compra de um ativo) da dívida da Hapvida no mercado secundário começaram a fechar.
A companhia está tirando 10 hospitais de seu balanço, numa operação de sale and leaseback (desimobilização de imóveis). A própria família controladora fez a melhor oferta pelos ativos, que saíram a um cap rate (taxa de capitalização) de 8,5%, em linha com outras transações do setor e equivalente a um NPV (valor presente líquido) de 2% do market cap (valor de mercado) da companhia.
Outros cinco investidores institucionais ‘bidaram’ pelos ativos, incluindo fundos soberanos, gestores de real estate (propriedade real) e de infraestrutura – mas a proposta dos controladores foi a melhor, mesmo depois de todos os outros terem o direito de cobrir a oferta.
A família Pinheiro também se comprometeu a colocar R$ 360 milhões no aumento de capital (o equivalente a sua participação na empresa).
A Hapvida está emitindo 395 milhões novas ações, que, se vendidas ao preço de tela depois da alta de hoje, vão injetar cerca de R$ 1 bilhão no caixa da empresa. No mercado secundário de crédito, os investidores também reagiram bem à notícia.
O MPAM ingressou com ação para suspender o reajuste da tarifa de ônibus em Manaus, que passaria de R$ 4,50 para R$ 5,00 no sábado (15). Segundo o órgão, a Prefeitura não apresentou estudos técnicos que justifiquem o aumento. O MP aponta falta de transparência e questiona a alegação de renovação da frota, destacando que a substituição de ônibus é obrigação contratual das concessionárias.
A Aleam aprovou a criação das secretarias de Pesca e Aquicultura (SEPA), Proteção Animal (SEPET) e Direitos da Pessoa com Deficiência (SEPcD). A SEPA impulsionará a economia pesqueira, a SEPET cuidará do bem-estar animal e a SEPcD fortalecerá políticas de inclusão. Com as novas pastas, 125 cargos serão criados para reforçar as ações do governo nessas áreas.
O presidente da CMM, vereador David Reis (Avante), autorizou contratos emergenciais sem licitação que somam R$ 3 milhões. Entre eles, estão serviços de limpeza (R$ 1,5 milhão), copeiragem e jardinagem (R$ 928 mil) com a empresa LS Serviços, além de controle de pragas (R$ 550 mil) com a Emops e-Control. O TCE-AM pediu explicações sobre contratos com o Posto V8 Express. A CMM justificou as contratações como essenciais para a continuidade dos serviços e citou calamidade pública.
A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) aprovou, por unanimidade, nesta quinta-feira (13), mudanças no regimento interno, alterando os dias das sessões plenárias. Agora, a definição seguirá um calendário semestral proposto pela Mesa Diretora e aprovado pelos deputados. As reuniões serão às terças pela manhã e quartas em dois períodos. Além disso, projetos de lei complementares serão votados em turno único, com maioria absoluta. A exigência de quatro reuniões para a Lei Orçamentária foi suprimida.
CMM define novos presidentes de comissões para o biênio 2025-2026
A Câmara Municipal de Manaus (CMM) elegeu, nesta terça-feira (11), os novos presidentes de sete comissões permanentes. Sargento Salazar (PL) assumiu Assuntos Sociocomunitários, enquanto Zé Ricardo (PT) lidera Direitos Humanos. Marco Castilhos preside a Comissão de Pessoas com Deficiência e Coronel Rosses (PL), Segurança Pública. Rodrigo Sá (PP) comandará Turismo, e Rodinei Ramos (Avante), Agricultura. Paulo Tyrone (PMB) ficará à frente da Defesa do Consumidor.
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