A ação foi assinada pelo promotor eleitoral Caio Lúcio Fenelon Assis Barros, titular da promotoria eleitoral da 69ª ZE
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Manaus | AM | Com informações da assessoria de imprensa
O Ministério Público Eleitoral (MP Eleitoral) da 69ª Zona Eleitoral, em Itamarati, ajuizou Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) contra todos candidatos eleitos pelo Partido da Social Democracia Brasileiro (PSDB), naquele município, pela prática de crimes de fraude e de abuso do poder na composição da lista de candidatos às eleições proporcionais.
A ação é oriunda da denúncia recebida pelo MP Eleitoral de que haviam candidatas fictícias registradas pelo partido, em Itamarati. A apuração constatou que a candidata à vereadora Antônia Nelciene Nogueira de Aguiar não recebeu nenhum voto, bem como a candidata Mauria Nogueira de Aguiar recebeu apenas um voto, sendo estas irmãs, bem como tias do presidente municipal do partido, Jamerson Nogueira Feitosa (eleito como suplente) e irmãs do candidato eleito ao cargo de vereador, também pelo PSDB, José Sávio Nogueira de Aguiar.
O MP Eleitoral afirma que as candidatas receberam ínfima quantidade de votos nas Eleições de 2008 a 2020, evidenciando que se trata de uma prática corriqueira, o lançamento de candidaturas de ‘fachada’ pelo PSDB apenas para complementar a cota de gênero do partido, sem terem efetivamente a intenção de concorrer nos pleitos.
A investigação constatou, ainda, que, em consulta às Contas Eleitorais de 2016 e 2020, de ambas as candidatas, “vislumbra-se que não houve gastos de recursos financeiros em prol dos pleitos eleitorais, isto é, nada arrecadaram e nada gastaram”. As candidatas investigadas concorreram aos mesmos cargos nas quatro últimas eleições.
Na ação, o MP Eleitoral afirma conclui que o partido impugnado não tinha candidaturas femininas suficientes e, por isso, nem participaria da eleição proporcional, e que resolveu utilizar da influência familiar para registrar candidatas fictícias que sequer fariam campanha eleitoral ou receberiam recursos para isso.
A ação foi assinada pelo promotor eleitoral Caio Lúcio Fenelon Assis Barros, titular da promotoria eleitoral da 69ª ZE.
A Prefeitura de Novo Aripuanã firmou dois contratos que somam R$ 1,89 milhão para compra de mobiliário ao complexo administrativo, apesar de denúncias de abandono na rede municipal de ensino. Os contratos foram assinados com empresas de Manaus e gerenciados pela Secretaria de Administração. O MPAM apura problemas como falta de merenda, transporte escolar e insumos nas escolas, além de possíveis irregularidades em concurso público da gestão.
Em oitiva da CPI de São Luiz do Anauá, a servidora Raimara Andrade revelou ter recebido ordens para suspender ao menos três processos licitatórios regulares durante a gestão do ex-prefeito James Batista. Segundo ela, a ordem partiu do pregoeiro Ivo Cantanhede. O caso envolve um convênio estadual de 2024 para compra de medicamentos. A CPI investiga o desvio dos recursos para empresas ligadas a obras inacabadas e aprovou a quebra de sigilo bancário das empresas TCM e União.
O reajuste da tarifa de ônibus para R$ 6 em Manaus gerou críticas da oposição ao prefeito David Almeida (Avante). Parlamentares, como Rodrigo Guedes (PP), chamaram o aumento de “marretada” e o compararam a uma traição de Judas. Rodrigo Sá (PP), Capitão Carpê (PL) e Coronel Rosses (PL) também protestaram contra o aumento, que não veio acompanhado de melhorias no serviço. A Prefeitura anunciou descontos para usuários do PassaFácil, estudantes e, futuramente, beneficiários do CadÚnico.
Um inquérito da Polícia Civil do Amazonas investiga um grupo de mulheres ligadas ao Grupo Chibatão por suspeita de estelionato, fraude documental, ocultação de patrimônio e outros crimes. Entre as investigadas estão a advogada Erisvanha Ramos, sua filha Isabele Simões, a arquiteta Jéssica de Almeida e a estudante Thays Oliveira. Segundo a PC-AM, o grupo agia de forma coordenada, com divisão de tarefas e uso de terceiros em operações societárias e patrimoniais.
O Ministério Público Eleitoral pediu à Justiça da 7ª Zona de Abaetetuba a cassação dos mandatos da prefeita Francineti Carvalho (MDB) e da vice Edileuza Muniz (PT), por abuso de poder político e econômico. O processo pode se estender até 2026. Caso a cassação seja aceita, as gestoras poderão recorrer à instância superior, o que pode adiar o desfecho da ação.
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