Ministro Mauro Vieira disse que a declaração trata de um conteúdo denso, importante e de grande interesse para região Amazônica
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Nesta terça-feira (8), foi anunciado pelo ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, a aprovação da Declaração de Belém, após a reunião com chefes de estado, governados de países convidados e demais participantes do Tratado de Cooperação Amazônica, que participam da Cúpula da Amazônia.
De acordo com o ministro, a declaração trata de um conteúdo denso, importante e de grande interesse para região Amazônica.
“Em que são tratadas questões de grande interesse para região Amazônica, em matéria de saúde, educação, policiamento, ação conjunta contra tráfico ilegal de madeira ou minerais, tecnologia, enfim, todas as áreas estão contempladas.”, anunciou.
Um aspecto importante, ressaltado durante o pronunciamento do ministro, e que ganhou força inclusive no discurso de vários presidentes da região, foi a necessidade de fortalecer e estruturar melhor a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), que deve centralizar a coordenação de todo esse trabalho.
“Ela (OTCA) recebe uma série de missões, uma série de mandatos que o s presidentes aprovaram na Declaração de Belém, de hoje, que vão exigir do OTCA uma maior musculatura. Então, o Brasil como o país hospedeiro da Organização, já está fazendo a sua parte.”, declarou.
Segundo Vieira, nesta reunião também foi acordado que haverá iniciativas e o diálogos dos povos da Amazônia será parte integrante da atuação da OTCA e a criação de um observatório da Amazônia.
A participação de países como República do Congo, República Democrática do Congo e Indonésia, de acordo com o ministro, se fizeram necessárias além dos países membros, pois tratava de inserir locais com grandes extensões de florestas tropicais.
“A ação conjunta e o exame da situação, pelos países que tem as regiões do globo grandes extensões florestais.”, comentou.
Também foi destacado, pelo ministro, que o evento Diálogos Amazônicos, que aconteceu de 4 a 6 de agosto, e antecedeu a Cúpula do Amazônia, teve maior representatividade, com os diálogos amazônicos que puderam levar a OTCA suas demandas.
“Essa foi sem dúvida a reunião de chefes de estado, a cúpula de presidentes de chefes de estado da OTCA que foi a que movimentou mais participantes. Não só agentes estatais, mas também sociedade civil, em todos as áreas, uma participação muito ampla.”, ressaltou.
Na coletiva, Mauro já havia citado que a edição do evento, em Belém, é a maior reunião presidencial sobre a Amazônia, tendo em vista que as anteriores tiveram menor projeção.
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Confira a íntegra da Declaração de Belém
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