O projeto segue agora para o Senado, que anteriormente já havia aprovado uma legislação similar em outubro
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A Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira (21), votou a favor de um projeto de lei crucial para a regulamentação do mercado de carbono, com 299 votos a favor e 103 contra. Esta medida é uma das ações ambientais prioritárias do atual governo liderado pelo presidente Lula. O projeto segue agora para o Senado, que anteriormente já havia aprovado uma legislação similar em outubro.
Este projeto de lei estabelece um mercado regulado de carbono, impondo limites às emissões de gases de efeito estufa pelas empresas. Elas serão obrigadas a apresentar relatórios de emissões a uma autoridade governamental. Empresas que não atenderem às metas estabelecidas poderão enfrentar penalidades, incluindo multas.
As empresas que possam emitam mais de 10 mil toneladas de carbono por ano estarão sujeitas a essas regulamentações. Os limites de emissões serão aplicados a empresas com emissões superiores a 25 mil toneladas. Para as empresas de gestão de resíduos sólidos, serão estabelecidos limites diferentes, e o setor agrícola, assim como previsto na versão aprovada pelo Senado, ficará fora do mercado regulado. O projeto mantém a proposta do governo de impor multas de até 5% do faturamento bruto da empresa em caso de não cumprimento das regras, como o atingimento de metas ou a entrega de relatórios periódicos.
Antes da votação na Câmara, a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, que representa diversos setores, incluindo o privado, financeiro, acadêmico e a sociedade civil, com mais de 350 membros, solicitou o adiamento da votação, criticando a falta de discussões detalhadas sobre o projeto nas comissões parlamentares. Desde a aprovação pelo Senado em outubro, o projeto tramitava em regime de urgência, indo diretamente para o plenário da Câmara.
Havia expectativas do governo e do presidente da Câmara, Arthur Lira, de que o projeto fosse aprovado antes da COP28, iniciada no final de novembro, o que não ocorreu. Gabriela Savian, diretora-adjunta do Ipam, parte da coalizão, defendeu um debate mais amplo sobre a proposta, enfatizando a importância de discussões em comissões parlamentares, principalmente devido às alterações realizadas no texto.
Contudo, por influência da bancada ruralista, atividades primárias do setor agrícola, como a pecuária e o cultivo de cana, poderão gerar créditos de carbono no mercado voluntário, onde um crédito representa uma tonelada de carbono que deixou de ser emitida. O relator na Câmara, Aliel Machado, propôs a inclusão do agronegócio no mercado regulado com condições especiais e um período de adaptação mais longo, mas não houve consenso. Durante a sessão, ele defendeu o projeto, afirmando que houve amplo debate e mais de 200 reuniões com diversos setores.
Uma denúncia aponta um possível direcionamento de licitação para a empresa Hapvida em janeiro deste ano. O vereador Carpê Andrade questionou a falta de transparência no processo e a ausência da publicação do edital no Diário Oficial. Em resposta, o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) abriu uma investigação e avalia a possibilidade de suspender o processo até a conclusão da análise.
O prefeito de Novo Aripuanã autorizou a compra de fardamento escolar no valor de R$ 1,8 milhão a apenas 24 dias do fim do ano letivo. A licitação beneficiou a empresa R. G. Xavier Guimarães Ltda, gerando questionamentos sobre a urgência e a necessidade da medida, especialmente considerando o encerramento do mandato e das atividades escolares.
O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará em dezembro um recurso da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro que busca afastar o ministro Alexandre de Moraes do processo que apura a tentativa de golpe de Estado. Os advogados alegam suspeição, argumentando que Moraes atua como “vítima e julgador” no caso. O pedido já havia sido rejeitado anteriormente pelo ministro Luís Roberto Barroso. O julgamento será realizado no plenário virtual do STF.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) julgou irregulares as contas da Câmara Municipal de Juruá referentes ao ano de 2014, responsabilizando o ex-presidente Raimundo Marcondes. O julgamento resultou na aplicação de multas e na determinação de devolução de R$ 306,8 mil, sendo R$ 293,2 mil em alcance e R$ 13,6 mil em multas. As irregularidades identificadas incluíram falhas em processos licitatórios e a falta de comprovação de gastos. Na mesma sessão, o TCE-AM também analisou as contas do Fundo de Previdência dos Servidores Públicos de Maués (FUNPEQ) de 2021, aplicando multas aos gestores responsáveis por irregularidades constatadas.
A Secretaria Municipal de Educação (Semed) firmou um contrato de locação de R$ 2,2 milhões por 60 meses para o funcionamento do CMEI Ailton Roth, localizado na Zona Norte de Manaus. O imóvel será alugado sem licitação, conforme publicado no Diário Oficial de 21 de novembro de 2024. O locador, José Rodrigues Mourão, aparece nos registros como pensionista e professor aposentado, mas não é possível confirmar se é a mesma pessoa. O imóvel foi utilizado pela prefeitura de 2011 a 2012 por R$ 175 mil. O contrato foi assinado pelo secretário em exercício, Lourival Litaiff.
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