A Associação Urihi, que representa comunidades Yanomami, protocolou nesse sábado (4) uma Ação Civil Pública contra a União Federal por danos ambientais, sociais e morais coletivos causados pelo garimpo ilegal no Norte do país. Eles cobram R$ 6,6 bilhões em indenização. O documento enviado para diversos órgãos tem mais de 120 páginas, a associação aponta […]
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A Associação Urihi, que representa comunidades Yanomami, protocolou nesse sábado (4) uma Ação Civil Pública contra a União Federal por danos ambientais, sociais e morais coletivos causados pelo garimpo ilegal no Norte do país. Eles cobram R$ 6,6 bilhões em indenização.
O documento enviado para diversos órgãos tem mais de 120 páginas, a associação aponta “omissão do Governo Brasileiro diante do uso ilegal de mercúrio para a extração de minérios em territórios indígenas”.
De acordo com a Urihi a União é a responsável pela crise no território Yanomami por omissão, já que é de responsabilidade do Estado a fiscalização e proteção dos territórios indígenas.
Ainda segundo a associação, houve omissão dolosa ou culposa da União ao permitir a instalação de cerca de 20 mil garimpeiros ilegais. “Ao utilizarem o mercúrio, degradaram ambiente essencial à preservação étnica dos povos yanomamis, além das consequências diretas e variadas do elemento químico na saúde dos indígenas”, diz o documento.
De acordo com a Ação Civil Pública, a União não tentou proteger, de maneira eficiente e eficaz, os interesses e até a sobrevivência das comunidades diretamente atingidas pelo garimpo ilegal. “Pelo contrário, houve uma verdadeira defesa e execução de políticas administrativas que reverberaram na fragilização da fiscalização, permitindo-se invasões maciças nos Territórios Indígenas Yanomamis”, ressaltou.
A associação cita ainda medidas tomadas durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, como a extinção da Secretaria de Mudanças Climáticas e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, a extinção do Comitê Orientador do Fundo Amazônia; a reestruturação do Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
Também foi citada a flexibilização de leis e normas de proteção do meio ambiente. São cobradas também medidas urgentes para a restauração e preservação das florestas e dos cursos d’água do território Yanomami.
Entre elas, a identificação e a colocação de avisos em locais contaminados, remessa com suporte de água potável. A associação cobra ainda a criação de um plano por parte da União para o fim do uso do mercúrio no garimpo, com fiscalização e testagem da água na região, além do desenvolvimento de um Protocolo de Atendimento Básico aos Contaminados pelo Mercúrio, com apoio de especialistas para ser incorporado ao Sistema Único de Saúde.
A associação Urihi também pede maior atenção governamental ao pré-natal das indígenas e ao desenvolvimento das crianças em situação vulnerável na região.
A secretária de Saúde de Manaus, Shádia Fraxe, proibiu servidores da Semsa de opinar sobre a pasta e as UBSs nas redes sociais, sob risco de demissão. A Portaria 253 também veta filmagens e fotos nas unidades. O vereador Rodrigo Guedes (PP) criticou a medida, chamando-a de “ditadura”. Além disso, servidores não podem postar imagens com uniforme da Semsa. A secretaria ainda não comentou as restrições.
A Prefeitura de Manaus prevê gastar R$ 9,9 milhões em contratos da Manauscult para organização de eventos. Os termos, divulgados no DOM em 13 de março, têm validade de seis meses, mas não detalham os eventos contemplados. O maior contrato, de R$ 6,2 milhões, foi firmado com a UP Fest. Outra empresa contratada tem capital social de R$ 680 mil. O alto valor e a falta de transparência geram questionamentos.
A Prefeitura de Lábrea contratou a empresa Izac Arruda Feitosa Junior por R$ 4,1 milhões para fornecer merenda escolar. O contrato foi firmado após o Pregão Eletrônico nº 010/2025 e homologado pelo prefeito Gerlando Lopes (PL). A empresa, sediada em Lábrea, possui capital social de R$ 500 mil. A gestão municipal ainda não detalhou os produtos adquiridos nem a distribuição nas escolas.
O TRE-AM cassou o mandato do prefeito de Envira, Ivon Rates (PSD), e determinou novas eleições. O julgamento terminou empatado em 3 a 3, sendo decidido pelo voto da presidente da corte, Carla Reis. A ação foi movida pela coligação “A História Continua”, que alegou improbidade administrativa devido à rejeição das contas de Rates pelo TCU. Com a decisão, o tribunal deve organizar o novo pleito conforme as regras do TSE.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
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