Parlamentares alegam perseguição após pedido de cassação e cobram transparência da presidência da CMM
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Durante a sessão plenária da Câmara Municipal de Manaus (CMM) nesta terça-feira (22), os vereadores Sargento Salazar (PL) e Coronel Rosses (PL) usaram a tribuna para se defender das acusações que motivaram um pedido de cassação protocolado na Casa na última semana. Ambos alegaram perseguição política por parte do prefeito David Almeida (Avante) e questionaram a legitimidade do processo.
“Não entendi porque não fui chamado para essa reunião. Eu iria, e acredito que o Sargento Salazar também iria. Aqui não temos medo nenhum da verdade”, declarou Coronel Rosses, ao mencionar uma suposta reunião sobre o pedido de cassação. O parlamentar também criticou o que chamou de “proteção institucional” e “vingança” por parte do chefe do Executivo municipal.
Em resposta, o líder do prefeito na Câmara, vereador Eduardo Alfaia (Avante), negou qualquer envolvimento de David Almeida na representação. “Não há nenhuma vinculação do prefeito David com qualquer tipo de representação a quem quer que seja nessa Casa”, afirmou. Alfaia ainda fez um apelo para que os vereadores evitem discursos que induzam a população. “Não podemos nessa Casa agir de forma antidemocrática”, completou.
Sargento Salazar também contestou a denúncia e voltou a acusar o prefeito. “Ele foi num podcast e nos condenou. Chegou lá e disse que cometemos um delito na feira. Não estamos sendo perseguidos pelos vereadores, mas pelo prefeito!”, reclamou. O parlamentar questionou a ausência de provas e desafia David Almeida a apontar quais crimes teriam sido cometidos.
O presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), vereador Gilmar Nascimento (Avante), também se pronunciou e esclareceu que o processo ainda está em fase inicial. “O documento foi entregue, acredito que deve chegar hoje ao presidente. Não existe nada de concreto ainda com relação a isso”, disse. Ele garantiu não ter recebido qualquer tipo de pressão política sobre o caso.
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Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
A Prefeitura de Manaus contratou, sem licitação, a empresa MIRAX Segurança LTDA. por R$ 20,7 milhões para serviços de vigilância armada e desarmada. A dispensa se baseia na nova Lei de Licitações, alegando situação emergencial. O contrato visa proteger bens públicos e garantir o funcionamento dos órgãos municipais. A empresa é sediada em Manaus e atua desde 2019 no setor de segurança privada.
O Banco Central elevou a Selic para 15% ao ano, maior nível desde 2006, visando conter a inflação persistente. A medida, porém, encarece o crédito, reduz o consumo e pode comprometer o crescimento econômico. O BC projeta um PIB de 1,9% em 2025, abaixo da estimativa de 2,2% do mercado. A alta da taxa pode pressionar ainda mais a atividade econômica no país.
O conselheiro Josué Cláudio, do TCE-AM, deu prazo de cinco dias úteis para que a Câmara de Manaus se manifeste sobre possíveis irregularidades na tramitação da LDO 2026. A representação, feita pelo vereador José Ricardo, aponta ausência de audiências públicas. O pedido de medida cautelar foi negado inicialmente. A decisão está publicada no Diário Oficial nº 3574, de 16 de junho.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
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