Vereadores Rosses e Zé Ricardo criticam retirada dos cobradores e cobram postura do prefeito de Manaus na CMM
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Durante sessão na Câmara Municipal de Manaus (CMM), nesta terça-feira (15/4), os vereadores Coronel Rosses (PL) e Zé Ricardo (PT) se manifestaram contra a retirada dos cobradores dos ônibus do sistema de transporte coletivo da capital. Ambos apontaram o risco de demissão em massa e denunciaram a omissão da Prefeitura de Manaus diante do problema.
Coronel Rosses afirmou que a retirada dos trabalhadores fere a legislação municipal e lembrou a promessa feita pelo prefeito durante a campanha. “Se tem essa pretensão, não promete, não cria expectativa em dois mil pais de família. Prometer e não cumprir, isso se chama estelionato eleitoral”, disparou.
O vereador citou a Lei nº 2.898/2022, que determina que o pagamento da tarifa será feito pelo passageiro ou pelo cobrador. Para ele, qualquer mudança nesse modelo precisa passar pela Câmara. “Essa lei não mudou. E, se tiver alguma atitude do prefeito contra essa classe, primeiramente, isso tem que mudar aqui nessa Casa”, enfatizou.
Zé Ricardo também se pronunciou sobre o tema, destacando os impactos sociais da medida e criticando a tentativa de justificar as demissões com o argumento da segurança pública. “Os assaltos não ocorrem só por causa do dinheiro dos cobradores. Hoje, o que querem são os celulares dos passageiros. O que menos sofre é o empresário”, afirmou.
O petista também cobrou o posicionamento do Executivo municipal. “Fico impressionado com o silêncio do prefeito. Parece que a prefeitura não tem nada a ver com isso, mas tem tudo a ver. É o poder concedente. É papel da prefeitura intervir”, disse.
Rosses ainda desafiou o prefeito a entregar a responsabilidade da segurança nos coletivos. “Se você me der o que eu pedir de estrutura, eu lhe garanto que em 45 dias diminuo esse número de ocorrências. O que falta é bom senso para montar uma força-tarefa.”
Ambos os vereadores reforçaram seu apoio à categoria dos cobradores e defenderam alternativas para realocação dos trabalhadores, caso mudanças no sistema sejam inevitáveis. “Vamos acionar a justiça, vamos fazer com que isso não aconteça e dar um destino digno a esses dois mil pais e mães de família”, concluiu Rosses.
Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
A Prefeitura de Manaus contratou, sem licitação, a empresa MIRAX Segurança LTDA. por R$ 20,7 milhões para serviços de vigilância armada e desarmada. A dispensa se baseia na nova Lei de Licitações, alegando situação emergencial. O contrato visa proteger bens públicos e garantir o funcionamento dos órgãos municipais. A empresa é sediada em Manaus e atua desde 2019 no setor de segurança privada.
O Banco Central elevou a Selic para 15% ao ano, maior nível desde 2006, visando conter a inflação persistente. A medida, porém, encarece o crédito, reduz o consumo e pode comprometer o crescimento econômico. O BC projeta um PIB de 1,9% em 2025, abaixo da estimativa de 2,2% do mercado. A alta da taxa pode pressionar ainda mais a atividade econômica no país.
O conselheiro Josué Cláudio, do TCE-AM, deu prazo de cinco dias úteis para que a Câmara de Manaus se manifeste sobre possíveis irregularidades na tramitação da LDO 2026. A representação, feita pelo vereador José Ricardo, aponta ausência de audiências públicas. O pedido de medida cautelar foi negado inicialmente. A decisão está publicada no Diário Oficial nº 3574, de 16 de junho.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
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