Parlamentares questionaram transparência sem reajuste e prefeitura aguarda nova decisão judicial sobre o caso
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Durante a sessão desta terça-feira (18) na Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereadores voltaram a criticar o aumento da tarifa do transporte coletivo e cobraram mais transparência da Prefeitura sobre os custos do sistema.
O vereador Zé Ricardo (PT) destacou a necessidade de esclarecimentos sobre os critérios utilizados para definir o reajuste da passagem e o valor do subsídio pago pelo município às empresas de transporte. “A contrapartida teria que ser a qualidade do serviço, e isso não está acontecendo. A população reclama diariamente”, afirmou. O parlamentar disse ainda que protocolou um requerimento para a realização de uma audiência pública sobre o tema.
Já o vereador Rodrigo Guedes (PP) repudiou a decisão do prefeito David Almeida (Avante) de recorrer contra a liminar que barrou o aumento da passagem de R$ 4,50 para R$ 5. “Ele faz de tudo para garantir essa marretada na cabeça do cidadão manauara”, criticou. Guedes também apontou problemas como a redução de linhas e a má qualidade do serviço prestado.
A Prefeitura de Manaus, por meio da Procuradoria Geral do Município (PGM), informou que entrou com recurso para tentar derrubar a liminar que impediu o reajuste da tarifa do transporte coletivo. A administração municipal aguarda uma nova decisão da Justiça.
A suspensão do aumento foi determinada na sexta-feira (14) pela juíza Etelvina Lobo Braga, da 3ª Vara da Fazenda Pública, que questionou a falta de transparência nos critérios adotados para justificar o novo valor da passagem. Segundo a magistrada, não há estudos técnicos detalhados que embasem o reajuste.
A Justiça também aguarda o parecer do Ministério Público do Amazonas (MPAM) sobre os documentos apresentados pela Prefeitura. O órgão tem um prazo de cinco dias para se manifestar sobre a continuidade da ação. Enquanto isso, o valor da passagem segue em R$ 4,50, conforme cobrado pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram).
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A Prefeitura de Bonfim, sob o comando de Romualdo Feitosa (Republicanos), firmou contrato de R$ 706.999,92 com a União Empreendimentos LTDA para a locação de uma retroescavadeira e um caminhão caçamba. O contrato, assinado em 6 de março de 2025, tem validade de um ano e atende à Secretaria Municipal de Urbanismo, Paisagismo e Limpeza Urbana. A empresa, fundada em 2014 e registrada em Boa Vista, possui atividades secundárias como manutenção de máquinas e construção de edifícios.
O prefeito de Juruá, Ilquer Cunha, enfrenta investigações por possível abuso de poder econômico nas eleições. O caso está na Zona Eleitoral de Juruá, sob o juiz Danny Rodrigues Moraes. O prazo para a defesa se encerra na próxima semana, conforme o Diário Oficial do TRE-AM. Se as irregularidades forem confirmadas, Cunha pode sofrer penalidades, incluindo multas ou até a cassação do mandato.
A prefeita de Manacapuru, Valciléia Flores Maciel, nomeou familiares do novo secretário de Administração, João Luiz de Souza França Filho, para cargos na gestão municipal. Seus filhos, Gustavo Gabryel e Luan Matthaus, foram designados para funções na Semad. Além disso, José Lucas Tavares assumiu a direção do hospital da cidade, enquanto sua irmã, Jackeline Tavares, tornou-se chefe de gabinete da prefeita. As nomeações foram publicadas no Diário Oficial do município.
A federação entre União Brasil e PP está prestes a ser oficializada, consolidando um dos blocos mais fortes do Congresso. No Amazonas, o grupo do governador Wilson Lima comandará a aliança, que terá maior tempo de TV e um dos maiores fundos partidários do país. O deputado Fausto Jr. destacou que a meta é eleger três deputados federais e um senador. Wilson Lima, fortalecido, deve disputar o Senado e influenciar sua sucessão estadual, ampliando sua articulação para 2026.
A votação do relatório sobre o pedido de impeachment do governador de Roraima, Antonio Denarium (Progressistas), foi adiada nesta terça-feira (18) após um pedido de vistas do deputado Jorge Everton (União). O parlamentar explicou que a Comissão Especial da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), responsável por analisar a denúncia por crime de responsabilidade contra o governador, ainda aguarda informações do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RR), que foram solicitadas em fevereiro.
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