Parlamentares exigem punição a fiscais e questionam ausência de políticas para regularização do trabalho informal
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Vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) usaram a tribuna, nesta segunda-feira (17), para cobrar a Prefeitura de Manaus após uma abordagem truculenta contra uma vendedora ambulante no Centro da capital. O episódio, registrado em vídeo e amplamente compartilhado nas redes sociais, gerou indignação entre os parlamentares, que exigem providências sobre o caso e punição dos servidores envolvidos.
O vereador Capitão Carpê (PL) classificou a ação como “truculenta” e questionou quais medidas a Prefeitura tomou. “É inadmissível que funcionários ajam dessa forma. O que nós queremos saber é quais foram as ações tomadas para que isso não volte a acontecer. Foi uma vergonha, uma tremenda falta de educação e respeito. O prefeito de Manaus apenas pediu desculpa, mas e as punições? O que será feito?”, cobrou.
Carpê também criticou a omissão de outros vereadores. “Estão tão cegos em defender o indefensável que sequer comentaram algo para evitar que isso se repita”, afirmou. O vereador Sargento Salazar (PL) chamou a abordagem de “monstruosidade” e cobrou providências do Executivo municipal. “Se fosse um policial, no outro dia seria aberto um ato administrativo e ele responderia. Quero saber o que o prefeito vai fazer contra esses funcionários que agiram dessa forma. Eu vou apresentar um requerimento para saber qual atitude será tomada contra esses monstros”, disse.
O vereador Zé Ricardo (PT), em seu retorno à tribuna da CMM, criticou a falta de políticas públicas para regularizar o trabalho dos ambulantes. “Esse não é um caso isolado. Falta uma política municipal efetiva para cuidar dos migrantes e ambulantes. O poder público precisa pensar em soluções melhores, garantindo um espaço de trabalho para essas pessoas sem essa truculência”, afirmou.
Zé Ricardo também comparou a abordagem com ações do passado. “Lembrei quando, adolescente, fui vendedor ambulante no Centro. O prefeito era Jorge Teixeira, militar, truculento, e ele fazia isso, mandava recolher tudo e nem devolvia. Essa cena mostra o total descaso da gestão municipal com essas pessoas”, concluiu.
Os parlamentares anunciaram que irão apresentar requerimentos cobrando esclarecimentos da Prefeitura de Manaus e medidas contra os responsáveis pela abordagem.
Leia mais: Vereadores reprovam ação de fiscais contra ambulante e exigem medidas da Prefeitura de Manaus
O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
O MPAM instaurou dois procedimentos para fiscalizar a gestão do prefeito de Envira, Ivon Rates (MDB). Um apura a nomeação de James Pinheiro como controlador da Câmara Municipal, que pode ser exonerado se não comprovar formação exigida. O outro investiga falhas no transporte escolar, com prazo de 10 dias para a Secretaria de Educação prestar esclarecimentos.
A Prefeitura de Apuí homologou contrato de R$ 1,9 milhão com a Sigma Engenharia para a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (Doma), após licitação sem pendências legais.
Débora Mafra foi nomeada Ouvidora Adjunta da Guarda Municipal, conforme publicado no Diário Oficial do Município, substituindo Jean Carlos Paula Rodrigues, exonerado na mesma edição. O ex-vereador Gedeão Amorim também foi nomeado, assumindo o cargo de subsecretário executivo de Projetos da Prefeitura de Manaus.
O controlador-geral de Roraima foi exonerado após ser ligado novamente a um esquema de desvio de mais de R$ 100 milhões da UERR, quando era reitor. A nova fase da operação da PF investiga 11 pessoas, incluindo o atual reitor, Claudio Travassos. Há suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Foram apreendidos valores em espécie, inclusive em dólares e euros, e bens foram bloqueados. O governo afirma colaborar com as investigações.
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