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Legislativo - 18 de fevereiro de 2022
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Vereadora de Parintins esclarece que licença por motivo de matrimônio está previsto no regimento interno da Câmara

Mesmo respaldada pelo regimento interno da Câmara Municipal de Parintins (CMP) e justificando a ausência, antes do prazo final para prestar esclarecimentos ao Poder Legislativo Municipal, Brena Dianná sofreu duras críticas

Por: Redação
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Manaus | AM

Nesta sexta-feira (18), a vereadora de Parintins, Brena Dianná (PSD), se manifestou por meio de suas redes sociais sobre a viagem de lua-de-mel ocorrida durante a abertura dos trabalhos legislativos daquela cidade. Ela casou no início do mês com o advogado Paulo Feitosa, e após o casamento, realizou uma viagem à Disney, retornando ao Brasil no dia 15 de fevereiro.

Mesmo respaldada pelo regimento interno da Câmara Municipal de Parintins (CMP) e justificando a ausência, antes do prazo final para prestar esclarecimentos ao Poder Legislativo Municipal, sofreu duras críticas por diversos veículos de comunicação.

“Oi, gente, tudo bem? Estou aqui pra esclarecer uma notícia que está circulando na mídia, e que tem me deixado profundamente chateada, indignada, por ser absolutamente incorreta, injusta, imoral, provocando um grande lixamento virtual sem cabimento. Me atingindo de maneira pessoal, em um dos momentos mais importantes da minha vida, que foi o meu casamento e minha lua-de-mel, os quais tenho direito e estou amparada legalmente”, disse ela.

De acordo com o Regimento Interno da CMP, no artigo 20, parágrafo quarto, inciso sétimo, o vereador ou vereadora tem o direito de se licenciar, por motivo de matrimônio, pelo prazo de sete dias, contados a partir do fim do recesso parlamentar e ainda no artigo 136. “Entrarei em mais detalhes na sessão legislativa que também é meu lugar de fala, que é na próxima segunda, onde ali sim serão tratados assuntos da municipalidade, serão discutidos assuntos inerentes ao interesse da população, e que na sessão que eu faltei, porque estava usufruindo de um direito meu, onde não burlei e nem infringi nenhuma lei, a única atuação foi a fala anual do prefeito”, reforçou.

O recesso da Câmara de Parintins encerrou no dia 15 de fevereiro, com a sessão solene de abertura dos trabalhos com a leitura da mensagem do prefeito Bi Garcia (PSDB). “Pra quem não sabe a primeira sessão ocorre dessa forma, há a leitura do texto bíblico e todos os demais presentes assistem a leitura do prefeito. Só não participei dessa reunião por que ainda estava em trânsito de volta para o Brasil, feliz por ter realizado um sonho e usufruindo de mais uma vez, um direito meu e de qualquer cidadão conforme as leis que regulam seu regime trabalhista e no meu caso o regimento interno que me ampara”, contou.

Ela esclareceu, ainda, que o prazo para o comunicado de sua licença não havia espirado e em “nenhum momento” pediu que sua falta fosse abonada, “como foi falsamente noticiado”. “Em se tratando ainda do meu casamento e a minha lua-de-mel, iria delegar isso para outra pessoa? Se tratando, sim, de um compromisso inadiável e intransmissível. Quero lembrar que, apesar de estar apenas no primeiro mandato, só no ano passado, apresentei inúmeros requerimentos, indicações, projetos, solicitando serviços para a população de Parintins e apresentei Projetos de Lei (PLs) importantes”, completou.

Ela questionou, ainda, se essa perseguição se deve a sua linha atuação parlamentar. “E aí, tenho sido vítima de constante perseguição política, e dessa vez por estar usufruindo de um direito legítimo. E mais uma vez reafirmo que sempre vou lutar pelos direitos da população e jamais vão conseguir me calar. Não é isso que vai diminuir ou limitar a minha atuação como parlamentar. Aqui é Davi contra Golias”, finalizou.

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