O parlamentar expressou sua discordância com a posição do ministro Gilmar Mendes
Venha fazer parte do nosso grupo do Whatsapp e receba em primeira mão as notícias do momento!
Nesta quinta-feira (23), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, resolveu criticar a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) pelo Senado que limita os poderes da Corte.
A PEC proíbe decisões individuais de ministros que suspendam a eficácia de leis ou atos dos presidentes da República, da Câmara, do Senado e do Congresso.
O decano chamou a prioridade dada à PEC de “estranha” e afirmou que o STF não admite intimidações.
“Estranha prioridade, chega a ser cômico. STF não admite intimidações. É preciso altivez para rechaçar esse tipo de ameaça de maneira muito clara. Esta Casa não é composta por covardes. Esta Casa não é composta por medrosos”, declarou.
O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, também criticou a aprovação, enfatizando que “não se deve sacrificar instituições em prol de conveniências políticas.”
O senador Plínio Valério disse em uma rede social que a fala do ministro Gilmar Mendes reflete como as coisas estão complicadas no Brasil, com os poderes não se respeitando e o judiciário agindo de uma maneira que não deveria. Ele acha que o legislativo está fazendo o seu trabalho ao criar leis, mas o ministro vê isso como provocação. O senador destaca que os juízes devem interpretar as leis feitas pelo legislativo, não criar as suas. Ele acredita que, quando os poderes não se respeitam, a democracia está em perigo.
“A declaração do ministro Gilmar Mendes traduz para nós brasileiros como as coisas estão neste país, como os poderes não se respeitam mais e como o judiciário está agindo. É uma inversão total da pirâmide. O ministro se sente ofendido, nos acusa de fazer intimidação e diz que o Supremo não tem medo do legislativo, tudo isso porque o legislativo está legislando.”, disse Plínio.
“Quando um poder cumpre o seu papel e o nosso é legislar, o ministro encara isso como se fosse uma provocação. Ao judiciário cabe interpretar as leis que fazemos e não as leis que eles gostariam de fazer, e o ministro sabe disso. Eles não fazem leis porque são juízes e não legisladores. Juízes não legislam, pois essa é uma responsabilidade do poder legislativo. Isso apenas evidencia que os poderes não se respeitam mais, e quando isso ocorre, a democracia está em perigo.”, acrescentou o parlamentar.
O secretário da Casa Civil do Amazonas, Flávio Antony, participou em Roma do Fórum IAmazonia, representando o governador Wilson Lima. Ele destacou a importância de cuidar das pessoas que vivem na floresta e defendeu o acesso à internet e à água potável para as comunidades amazônicas. Antony citou ações do governo, como os programas Guardiões da Floresta e Escola da Floresta. “Ninguém se importa mais com a floresta do que o nosso povo”, afirmou. O evento segue até sexta-feira com debates sobre bioeconomia e justiça climática.
O PL 342/2025, do deputado Roberto Cidade (UB), torna obrigatória a notificação à polícia sobre o uso de dados em golpes cibernéticos no Amazonas. A proposta visa agilizar a identificação dos autores e proteger os cidadãos. Segundo a SSP-AM, os crimes cibernéticos cresceram 53,9% de 2023 a 2024. A notificação deverá ser feita em até 48 horas por operadoras, bancos, redes sociais e outras plataformas, contendo dados, descrição e indícios dos casos.
Segundo o Paraná Pesquisas, Lula enfrenta queda nas intenções de voto há 20 meses, caindo de 48% em agosto de 2023 para 40,4% em abril de 2025. Enquanto isso, Bolsonaro cresceu de 38,5% para 46% no mesmo período. A virada ocorreu em março de 2024. Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas também apresentaram alta, chegando a 45% e 43,4%, respectivamente. Em todos os cenários, Lula segue em queda, apesar das mudanças na comunicação do governo.
Alfredo Nascimento, presidente do PL no Amazonas, afirmou que ainda não há definições sobre as vagas de vice e segunda candidatura ao Senado na chapa de 2026. Ele destacou que a construção do grupo político será feita com base em afinidades ideológicas. Também ressaltou a pré-candidatura de Maria do Carmo Seffair ao governo como prioridade do PL e disse que vai colocar sua experiência à disposição para ajudá-la a ser governadora.
A Prefeitura de Novo Aripuanã firmou dois contratos que somam R$ 1,89 milhão para compra de mobiliário ao complexo administrativo, apesar de denúncias de abandono na rede municipal de ensino. Os contratos foram assinados com empresas de Manaus e gerenciados pela Secretaria de Administração. O MPAM apura problemas como falta de merenda, transporte escolar e insumos nas escolas, além de possíveis irregularidades em concurso público da gestão.
Deixe um comentário