Os parlamentares pedem apoio à PEC do senador Jorge Seif (PL-SC), que busca proibir o voto secreto em todas as deliberações do Poder Legislativo
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A indicação do atual ministro da Justiça, Flávio Dino, para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF) enfrenta uma resistência desafiadora no Senado para sua aprovação. A oposição, liderada pelos senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Carlos Portinho (PL-RJ) e Rogério Marinho (PL-RN), intensificou esforços para expor a rejeição ao nome de Dino e busca garantir máxima transparência nas votações.
A iniciativa da oposição exige posicionamentos claros de cada colega em relação à nomeação de Dino para o STF. Além disso, a intenção é garantir que as votações, tanto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) quanto no plenário, sejam realizadas de forma aberta, em contraste com o caráter secreto que normalmente envolve esses processos.
PEC quer proibir voto secreto
Os parlamentares ainda pedem apoio à PEC do senador Jorge Seif (PL-SC), que busca proibir o voto secreto em todas as deliberações do Poder Legislativo. Ele fez esse pedido de apoio aos colegas senadores, destacando que a transparência é uma exigência da população e que esta tem o direito de saber como seus representantes votam, especialmente em decisões importantes que impactam o futuro do país, como aquelas relacionadas à escolha de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A proposta precisa de 27 assinaturas para tramitar no Senado.
Votação
No dia da votação, a oposição planeja destacar suas posições por meio de pronunciamentos, questionamentos e, possivelmente, até mesmo com cartazes e camisetas. As redes sociais também se tornaram um campo de batalha, com os senadores utilizando suas plataformas para manifestar e cobrar votos, expondo essas posturas ao eleitorado.
Lista de senadores que manifestaram voto contrário a Flávio Dino:
1. Cleitinho (Republicanos-MG)
2. Magno Malta (PL-ES)
3. Esperidião Amin (PP-SC)
4. Flávio Bolsonaro (PL-RJ)
5. Rogério Marinho (PL-RN)
6. Carlos Portinho (PL-RJ)
7. Plínio Valério (PSDB-AM)
8. Marcos do Val (Podemos-ES)
9. Jorge Seif (PL-SC)
10. Marcos Rogério (PL-RO)
11. Márcio Bittar (União Brasil-AC)
12. Izalci Lucas (PSDB-DF)
13. Luis Carlos Heinze (PP-RS)
14. Mecias de Jesus (Republicanos-RR)
15. Hamilton Mourão (Republicanos-RS)
16. Eduardo Girão (Novo-CE)
17. Wellington Fagundes (PL-MT)
18. Alan Rick (União Brasil-AC)
19. Damares Alves (Republicanos-DF)
20. Carlos Viana (Podemos-MG)
21. Marcos Pontes (PL-SP)
Próximos passos
A sabatina de Dino na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado está marcada para o dia 13 de dezembro. Após o momento, os membros da CCJ votarão pela aprovação ou rejeição do indicado. Se aprovado, o nome seguirá para o plenário do Senado, onde a indicação precisa ser avaliada pela maioria absoluta (41) dos senadores.
Pesquisa AtlasIntel divulgada em 8 de julho aponta que 51,8% dos brasileiros reprovam o governo Lula (PT), enquanto 47,3% aprovam e 0,9% não souberam responder. Os dados mostram manutenção da tendência de desaprovação, semelhante ao levantamento anterior, de maio. A pesquisa ouviu 2.621 pessoas entre 27 e 30 de junho, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.
O presidente da CMM, vereador David Reis (Avante), é investigado pelo TCE-AM por suposto nepotismo, após denúncia anônima apontar a nomeação de sua tia, Aldenizia Rodrigues Valente, como diretora de Contabilidade da Casa. A prática violaria a Súmula Vinculante nº 13 do STF. A denúncia também aponta possível improbidade administrativa. O caso já havia sido citado em 2021, quando a servidora afirmou ter qualificação e mais de 20 anos de serviço público.
Os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) entram em recesso parlamentar nesta quarta-feira (9/7), antecipando a pausa que começaria oficialmente em 16 de julho. A decisão foi viabilizada por sessões extraordinárias realizadas em junho, que compensaram as sessões ordinárias previstas para julho. Com isso, o plenário ficará sem atividades na última semana antes do recesso, e a previsão é que os trabalhos legislativos sejam retomados em 4 de agosto.
O governo federal já gastou cerca de R\$1,15 trilhão em 2025, segundo o Ga\$to Brasil, projeto da CACB e da Associação Comercial de SP. Somando estados e municípios, o total ultrapassa R\$2,6 trilhões — R\$600 bilhões a mais que a arrecadação do ano. O Impostômetro indica receita de pouco mais de R\$2 trilhões até agora. A iniciativa busca dar transparência aos gastos públicos e incentivar o controle social das contas. As informações são do jornalista Cláudio Humberto.
O Senado aprovou o projeto que amplia de 513 para 531 o número de deputados federais. A proposta, que segue para nova análise da Câmara, busca redistribuir as cadeiras com base no Censo de 2022. O relator, Marcelo Castro, garantiu que não haverá aumento nos gastos públicos, exceto nas emendas parlamentares. Estados como Amazonas, Pará e Santa Catarina devem ganhar novas vagas.
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