O prazo para a votação do projeto de lei de criação da Especializada é até o dia 14 deste mês, mas pauta legislativa permanece trancada
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Manaus | AM
Há 60 dias, os deputados da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM) estão sem poder votar projetos de interesse da população, por conta do ‘trancamento’ da pauta determinado pelo presidente da Casa Legislativa, deputado Josué Neto, após ter projeto de lei envolvendo a questão do gás no Amazonas, vetado pelo governador do Estado, Wilson Lima.
De acordo com a deputada Joana Darc, durante Sessão Plenária desta quinta-feira (6), esta é a primeira vez na história que a ALEAM está há 2 meses sem votar projetos, e que se sente preterida do direito de exercer sua função enquanto legisladora. “Independentemente da Lei do Gás, existe a Assembleia. Evito falar sobre a lei, mas se eu falar o que sei, não vai prestar”, declarou ela.
Entenda o caso
Em maio deste ano, o governador do Estado, Wilson Lima, vetou o Projeto de Lei (PL) 153/2020, de autoria do deputado Josué Neto e que foi aprovado pela ALEAM, em abril, e que criaria um novo marco regulatório para o mercado de gás no Amazonas.
Porém, após o veto, Josué solicitou então, um projeto por parte do governo do Amazonas para contrapor o PL anterior, e não colocou em votação o veto governamental, trancando assim a pauta de votação de outros projetos de leis.
Mas conforme pesquisa do site O PODER, não existe previsão legal para que o veto governamental seja votado pela ALEAM, somente após a apresentação de um novo projeto por parte do Estado. “O deputado está fazendo isso, porque sabe que o veto será aprovado pela Assembleia”, reforçou Joana.
O deputado Serafim Corrêa pediu para que a Casa volte a dialogar. “Espero que possamos levar um ambiente de serenidade e equilibro, de maneira satisfatória para a sociedade como um todo. Espero que possamos ‘baixar o fogo’ e que possamos avançar nas pautas, nos temas, ter outro nível de diálogo, de entendimento”, ressaltou.
Prejuízo
Ainda por conta do ‘trancamento’ da pauta defendido por Josué, a criação da Delegacia Especializada no Combate à Corrupção, da Polícia Civil e determinada pelo governo federal, pode ser gravemente prejudicada.
Isto porque, a Assembleia Legislativa do Amazonas tem até o dia 14 deste mês para votar o projeto de lei que discorre sobre o assunto. Caso seja ultrapassado o prazo, a verba destinada à futura Especializada será devolvida ao Fundo Nacional de Segurança Pública.
O procurador-geral do MPAM, Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior, foi condecorado pelo Grupo Ser Educacional em homenagem aos 30 anos da Uninorte. Junto a 19 autoridades, ele foi reconhecido por suas contribuições à educação. Alberto dedicou a homenagem aos membros do MPAM, destacando o compromisso da instituição com a defesa da ordem jurídica e da educação.
Nesta semana, o Comitê de Defesa da Amazônia (Condefesa) foi criado na FIEAM em Manaus, com o objetivo de integrar a indústria de defesa da região às Forças Armadas. Focado em temas como segurança cibernética e tecnologias sustentáveis, o Condefesa visa promover o diálogo entre setores e gerar empregos. Sua estrutura inclui um presidente, um vice, um diretor-executivo e conselheiros civis e militares.
O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) anunciou a criação do Comitê de Enfrentamento às Queimadas no Controle Externo, durante a 33ª Sessão Ordinária. Aprovada por unanimidade, a iniciativa visa intensificar o controle e combate às queimadas no Amazonas, especialmente na seca. O comitê, composto por seis membros, avaliará a eficiência de programas ambientais e promoverá ações integradas entre estado e municípios para aprimorar as políticas de combate às queimadas e monitorar a legislação ambiental.
Uma carreata em Coari, chamada “Carreata da Gratidão”, mobilizou cerca de 30 mil pessoas, incluindo 12 mil motocicletas e diversos carros de passeio. O evento, que durou aproximadamente duas horas, percorreu dez bairros da cidade e teve a presença de Adail Pinheiro, seu filho Emanoel (candidato a vice-prefeito), do deputado federal Adail Filho, do atual prefeito Keitton Pinheiro, além de vereadores e outras autoridades locais. A mobilização ocorreu após o registro de candidatura de Adail Pinheiro ser deferido.
O TRE-AM rejeitou o registro de candidatura de Marquinhos Macil (MDB) para a eleição de prefeito de Apuí, impedindo-o de concorrer. A decisão, tomada em 12 de setembro, baseou-se em irregularidades nas contas de sua gestão e condenação por improbidade administrativa, conforme impugnações apresentadas pelo MP eleitoral, pelo PL e por um candidato a vereador.
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