Sassá desafia críticas do PT após comentários sobre Lula: ‘Minoria mal intencionada’

O vereador Sassá da Construção Civil rebateu as críticas de integrantes locais do Partido dos Trabalhadores (PT), nesta quinta-feira (22), em conversa com o site O Poder, depois de sugerir que o presidente Lula deveria pedir desculpa por ter comparado as ações militares de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto, na Câmara Municipal de Manaus (CMM), na última segunda-feira (19).

Em seguida, grupos de integrantes do PT no Amazonas emitiram uma nota de repúdio “à fala desastrosa de Sassá”. O manifesto menciona: “Sassá confunde política com religião e não representa o PT. Em vez disso, ele deveria pedir desculpas por não convocar o prefeito David Almeida para explicar sua viagem de jatinho.”

Em suas declarações ao site O Poder, Sassá classificou os grupos que saíram contra o seu posicionamento na Câmara como “minoria mal intencionada”.

“É um pessoal de grupos que não gosta de trabalhador, são pessoas que não gostam de ver o Sassá com dois mandatos de vereador, são pessoas que não têm condições de eleger nenhum vereador, porque no PT tem várias alas.”, declarou. “Hoje o PT é grande, 95% do PT está com o Sassá da Construção Civil porque sabe que eu trabalho todo dia. Então, eles não me atingem que são a minoria.”, acrescentou o único representante do partido no Legislativo municipal.

Desta vez, ele argumentou que as declarações do presidente Lula sobre o conflito em Gaza não foram mal-intencionadas, assim como as suas na Câmara Municipal.  “Eu não falei mal do nosso presidente da República, a minha fala não foi mal intencionada, apenas eu falei que não podia acontecer aquilo (o custo humano). Não é que o Lula foi mal intencionado, o Lula falou uma coisa assim para tentar comparar”, pontuou Sassá.

Sassá também critica a falta de reconhecimento por suas ações positivas em prol da população da capital por parte dos mesmos que lhe criticam.

“Isso não me preocupa não, eu estou trabalhando todo dia, estou na rua trabalhando, ajudando a população, e eu sou forte, sabe por quê? Porque o povo gosta do Sassá. Agora essas pessoas têm que ‘caçar’ o que fazer.  Defendem o Sassá quando faz as coisas boas? Eles não defendem.”, ressaltou.