A sala-cofre já foi usada por outras comissões, como a CPI do Banestado, em 2004; a CPI dos Bingos, em 2005; a CPI Mista dos Sanguessugas, em 2006; e a CPI do Cachoeira, em 2012
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Manaus | AM | Agência Senado
Um grupo de senadores e jornalistas visitou, nesta sexta-feira (28), a chamada sala-cofre da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, na qual são guardados os documentos sigilosos recebidos pela comissão. Entre os documentos secretos, há os relacionados a quebras de sigilos telemáticos, telefônicos, bancários ou fiscais e documentos referentes a processos judiciais e inquéritos policiais, por exemplo.
Essa comissão foi criada para apurar, em 90 dias, as ações e omissões do governo federal no enfrentamento da covid-19, o agravamento da crise sanitária no Amazonas e os possíveis desvios e irregularidades no uso de recursos federais repassados a estados e municípios para o combate à pandemia e aos seus efeitos.
Até o momento, a CPI já emitiu mais de 1.100 ofícios solicitando informações variadas de governos estaduais, prefeituras, órgãos do sistema público de saúde e demais órgãos públicos ou empresas privadas.
“O que nós pudermos fazer para tornar essa investigação pública, nós vamos fazer. Porque os brasileiros têm o direito de saber o que aconteceu. Estamos estruturando o que devemos priorizar”, disse o relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL).
Na quinta-feira (27), dia em que a CPI completou um mês de existência, o relator ressaltou que os integrantes do colegiado têm que analisar os documentos sigilosos recebidos até agora. “Estamos detalhando cada um deles (os pedidos de informação); se foi respondido, se não foi. Os que não foram respondidos nós vamos reiterar o pedido de informação”, avaliou Renan.
Informações
A sala-cofre, que fica no andar térreo do Senado, guarda informações solicitadas pelos senadores que podem ser usadas como provas de irregularidades nas ações de governo e para embasar o relatório final do colegiado.
O acesso ao local é restrito, sempre vigiado por câmeras. Cada pedido de informação tem que ser aprovado pela comissão na forma de requerimento de senador membro da CPI. Somente senadores e alguns poucos servidores e assessores podem ver os documentos da sala-cofre.
A comissão espera totalizar cerca de 300 gigabytes em documentos recebidos. Desse total, em torno de 100 gigabytes respondem por informações consideradas sigilosas. Para se ter uma ideia do volume de dados, a CPI Mista das Fake News — instalada em setembro de 2019 — recebeu até agora cerca de 5 gigabytes em documentos (que já foram requisitados pela CPI da Pandemia).
A CPI da Pandemia tem catalogado em seu site até agora 653 documentos recebidos, com o número de páginas variando de um a até mais de 9 mil. Muitos outros aguardam catalogação no site. A maioria deles pode ser consultada por qualquer pessoa pela internet, como a carta que o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, entregou à comissão em seu depoimento.
A comissão é composta por 11 senadores titulares e sete suplentes. Foi instalada em 27 de abril e tem como prazo final a data de 9 de agosto de 2021. O presidente da CPI da Pandemia é o senador Omar Aziz (PSD-AM).
A sala-cofre já foi usada por outras comissões parlamentares de inquérito, como a CPI do Banestado, em 2004; a CPI dos Bingos, em 2005; a CPI Mista dos Sanguessugas, em 2006; a CPI Mista dos Cartões Corporativos, em 2008; e a CPI do Cachoeira, em 2012.
O procurador-geral do MPAM, Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior, foi condecorado pelo Grupo Ser Educacional em homenagem aos 30 anos da Uninorte. Junto a 19 autoridades, ele foi reconhecido por suas contribuições à educação. Alberto dedicou a homenagem aos membros do MPAM, destacando o compromisso da instituição com a defesa da ordem jurídica e da educação.
Nesta semana, o Comitê de Defesa da Amazônia (Condefesa) foi criado na FIEAM em Manaus, com o objetivo de integrar a indústria de defesa da região às Forças Armadas. Focado em temas como segurança cibernética e tecnologias sustentáveis, o Condefesa visa promover o diálogo entre setores e gerar empregos. Sua estrutura inclui um presidente, um vice, um diretor-executivo e conselheiros civis e militares.
O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) anunciou a criação do Comitê de Enfrentamento às Queimadas no Controle Externo, durante a 33ª Sessão Ordinária. Aprovada por unanimidade, a iniciativa visa intensificar o controle e combate às queimadas no Amazonas, especialmente na seca. O comitê, composto por seis membros, avaliará a eficiência de programas ambientais e promoverá ações integradas entre estado e municípios para aprimorar as políticas de combate às queimadas e monitorar a legislação ambiental.
Uma carreata em Coari, chamada “Carreata da Gratidão”, mobilizou cerca de 30 mil pessoas, incluindo 12 mil motocicletas e diversos carros de passeio. O evento, que durou aproximadamente duas horas, percorreu dez bairros da cidade e teve a presença de Adail Pinheiro, seu filho Emanoel (candidato a vice-prefeito), do deputado federal Adail Filho, do atual prefeito Keitton Pinheiro, além de vereadores e outras autoridades locais. A mobilização ocorreu após o registro de candidatura de Adail Pinheiro ser deferido.
O TRE-AM rejeitou o registro de candidatura de Marquinhos Macil (MDB) para a eleição de prefeito de Apuí, impedindo-o de concorrer. A decisão, tomada em 12 de setembro, baseou-se em irregularidades nas contas de sua gestão e condenação por improbidade administrativa, conforme impugnações apresentadas pelo MP eleitoral, pelo PL e por um candidato a vereador.
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