A fala do parlamentar foi feita na tribuna da Câmara Municipal de Manaus (CMM) na manhã desta segunda-feira (14)
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Após retirar sua assinatura do pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que busca investigar os empréstimos bilionários contraídos na gestão de David Almeida, o vereador Saimon Bessa (União) disse que sofreu críticas nas redes sociais. A fala do parlamentar foi feita na tribuna da Câmara Municipal de Manaus (CMM) na manhã desta segunda-feira (14).
“Foi até uma surpresa porque quando eu ganhei as eleições eu tive apenas 126 apoiadores me enviando mensagens no Instagram me parabenizando. Na sexta-feira eu fui violentamente críticado. Mais de 800 pessoas foram lá disseminar seu ódio, sua raiva, porque tirei meu nome da CPI”, disse Bessa.
O parlamentar retirou sua assinatura após a polêmica envolvendo os vereadores Rodrigo Guedes (Progressistas) e Aldenor Lima (União). O assunto ganhou grande repercussão por conta das acusações de Aldenor contra o colega de Casa. No entanto, Bessa nega que seu recuo se deu por conta da polêmica.
“Eu fiz isso sem mencionar o nome de ninguém dessa Casa. Fiz uma nota publicamente, sem colocar o nome de ninguém. Fiz isso porque meu mandato é sério. Temos que ter humildade em reconhecer quando se erra. Não usarei meu mandato para fazer oportunismo”, disse Bessa.
Ainda segundo Bessa, ele não vai se candidatar nas eleições do próximo ano e, mesmo negando retirar sua assinatura devido ao episódio de Aldenor e Guedes, ele deixou implícito seu descontentamento após a confusão: “ofensas, lambanças não irei participar“.
A CPI teve outro “revés” na semana passada. O autor do pedido, Rodrigo Guedes, renunciou à autoria e afirmou que a CPI não é sua, mas da Câmara. Por conta disso, o vereador Coronel Rosses (PL) assumiu a frente do pedido.
Leia mais: Saimon Bessa recua e retira assinatura da CPI dos Empréstimos da Prefeitura
O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
O MPAM instaurou dois procedimentos para fiscalizar a gestão do prefeito de Envira, Ivon Rates (MDB). Um apura a nomeação de James Pinheiro como controlador da Câmara Municipal, que pode ser exonerado se não comprovar formação exigida. O outro investiga falhas no transporte escolar, com prazo de 10 dias para a Secretaria de Educação prestar esclarecimentos.
A Prefeitura de Apuí homologou contrato de R$ 1,9 milhão com a Sigma Engenharia para a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (Doma), após licitação sem pendências legais.
Débora Mafra foi nomeada Ouvidora Adjunta da Guarda Municipal, conforme publicado no Diário Oficial do Município, substituindo Jean Carlos Paula Rodrigues, exonerado na mesma edição. O ex-vereador Gedeão Amorim também foi nomeado, assumindo o cargo de subsecretário executivo de Projetos da Prefeitura de Manaus.
O controlador-geral de Roraima foi exonerado após ser ligado novamente a um esquema de desvio de mais de R$ 100 milhões da UERR, quando era reitor. A nova fase da operação da PF investiga 11 pessoas, incluindo o atual reitor, Claudio Travassos. Há suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Foram apreendidos valores em espécie, inclusive em dólares e euros, e bens foram bloqueados. O governo afirma colaborar com as investigações.
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