Rozenha assegura que não há impedimentos para a reestruturação da BR. A viabilidade ambiental da obra já foi constatada pelo grupo de trabalho do Ministério dos Transportes
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Na quarta-feira (13/11), o deputado estadual Rozenha (PMB) usou a tribuna para cobrar ações mais efetivas por parte do Governo Federal para a pavimentação da BR-319. Para o parlamentar, a mensagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante reunião com parlamentares da bancada federal do Amazonas, não possui nenhuma formalidade concreta para garantir o compromisso de recuperação da rodovia.
“Não dá para acreditar em conversas informais. Conversas informais não são oficiais. Eu gostaria de ver o presidente Lula garantindo dando prazos, dando metas”, disse o deputado.
Rozenha assegura que não há impedimentos para a reestruturação da BR. A viabilidade ambiental da obra já foi constatada pelo grupo de trabalho do Ministério dos Transportes. A BR-19 é uma rodovia de R$ 2 bilhões e, mesmo com o alto custo, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e o próprio Ministério dos Transportes estão dispostos a investir porque entendem que se trata de um modelo de rodovia para todo o planeta.
“Só falta vontade política porque dinheiro tem. Não será necessário derrubar mais uma árvore na 319. O que impacta, o que freia as obras, é o ativismo ambiental que a ministra Marina Silva coloca com toda a força no governo do presidente Lula, tendo ela a última palavra”, afirma.
O deputado destacou o sofrimento de milhares de amazonenses que vivem as consequências do isolamento em municípios mais afastados. Além disso, regiões, como o Sul do Amazonas, vivem um momento de incapacidade produtiva devido à falta de logística.
Rozenha explica que a população está sofrendo com o alto custo de vida no Amazonas mais profundo. Nessas localidades, o litro de gasolina ou do óleo está a R$ 12, o açúcar está custando R$ 11. “Tudo isso porque não temos logística. Existe um ‘custo Brasil’ e um ‘custo Amazonas’. E o ‘custo Amazonas’ está muito alto”, disse.
Rozenha questiona o motivo do aparente descaso com as necessidades do povo da região Norte. Ele lembra que, há 2 anos, a queda de duas pontes transformou a vida de milhares de pessoas que dependiam desse trecho da estrada.
“Qual rodovia no planeta tem duas pontes caídas há mais de dois anos e nada de efetivo foi feito? Inclusive, as pontes que foram prejudicadas com a grande enchente no Rio Grande do Sul já foram reconstruídas. Por que tanto descaso com o povo do Norte?”, questiona o deputado.
O parlamentar também reiterou a necessidade de compromissos com o Estado que representa a 5ª maior economia do país. Por isso, entende que a promessa do Governo Federal deve ser oficial. Ele afirma que a garantia do presidente Lula não pode ser com gestos e palavras. “Tem que ser com assinatura de ordem de serviço. É um absurdo Amazonas viver um isolamento tendo uma solução definitiva na mão”, avaliou.
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O senador Wellington Fagundes (PL-MT) criticou a proposta de ajuste fiscal do governo Lula, afirmando que ela pode prejudicar a população com aumento de impostos e não resolver os problemas financeiros do país. Ele se opõe à ampliação da isenção do Imposto de Renda sem um debate aprofundado. A proposta inclui aumento da isenção para quem ganha até R$ 5.000 e a criação de uma alíquota de 10% para rendimentos acima de R$ 50 mil.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu um inquérito civil para investigar a falta de infraestrutura de mobilidade em Manacapuru, como paradas de ônibus e passarelas. A ação foi baseada em leis federais e em um levantamento que identificou problemas de segurança e mobilidade. A prefeitura tem prazo de dez dias para responder. A promotora destacou a importância da infraestrutura para a qualidade de vida.
O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) divulgou que a diplomação dos eleitos de Presidente Figueiredo será no dia 12 de dezembro, no IFAM. Serão diplomados o prefeito Fernandão (PL), o vice Palhano (DC) e 13 vereadores eleitos. A gestão terá início em janeiro de 2025, com um período de transição entre as administrações.
A partir de janeiro de 2025, a taxa de iluminação pública em Manaus terá um aumento de 2,68%, conforme o Decreto nº 6.036. O reajuste afetará a COSIP, cobrada na conta de energia elétrica, e varia de acordo com o consumo. Para consumidores residenciais, o acréscimo será de R$ 2,09, enquanto para imóveis comerciais e industriais, o aumento será mais expressivo, de R$ 13,92.
Uma denúncia aponta um possível direcionamento de licitação para a empresa Hapvida em janeiro deste ano. O vereador Carpê Andrade questionou a falta de transparência no processo e a ausência da publicação do edital no Diário Oficial. Em resposta, o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) abriu uma investigação e avalia a possibilidade de suspender o processo até a conclusão da análise.
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