O parlamentar anunciou que tomará medidas legais para cancelar o show de Sidney Magal em Manaus, alegando uso indevido de recursos públicos e criticando a realização do evento em meio ao colapso urbano causado pelas chuvas
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O vereador Rodrigo Guedes (PP) utilizou suas redes sociais nesta quarta-feira (19/3) para comunicar que tomará medidas legais para impedir a realização do show de Sidney Magal, que estava previsto para acontecer no mirante do Centro de Manaus. No vídeo, Guedes relatou a situação de colapso urbano em várias partes da cidade devido às fortes chuvas, que causaram alagamentos e paralisaram o tráfego em importantes vias, como a Constantino Neri e a Torquato Tapajós.
De acordo com o vereador, a decisão de ingressar com uma ação judicial e uma ação no Ministério Público do Estado do Amazonas tem como objetivo garantir que o dinheiro público não seja utilizado em um evento que, para ele, não possui relevância cultural para a cidade. Guedes afirmou: “O show de Sidney Magal, programado para celebrar a inauguração de uma obra do prefeito David Almeida, não faz parte das tradições culturais de Manaus, como o boi-bumbá, o carnaval ou o Passo a Paço, e é, em sua visão, uma simples tentativa de autoexaltação do chefe do executivo municipal.”
No vídeo, o vereador destacou que, enquanto bairros da cidade enfrentam sérios problemas de infraestrutura e estão debaixo d’água, a realização do evento seria, segundo ele, um desrespeito aos cidadãos manauaras. Guedes afirmou: “Enquanto a cidade está alagada e enfrentando sérios problemas de infraestrutura, o prefeito quer gastar dinheiro público com um evento. Isso é inadmissível!” Ele enfatizou ainda que o show não se trata de uma comemoração genuína, mas de uma ação de marketing pessoal do prefeito, que, na avaliação do vereador, tem priorizado interesses próprios em detrimento das necessidades da população.
O vereador também fez referência a decisões anteriores do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), que já havia suspendido shows no interior do estado, argumentando que, se o órgão havia cancelado eventos em outras regiões devido a situações semelhantes, não poderia haver tratamento diferenciado para a capital. Para Guedes, a cidade de Manaus atravessa uma crise grave e, em um cenário como o atual, é inadmissível gastar recursos públicos em um evento de caráter pessoal. “Se a justiça já cancelou shows no interior, então tem que cancelar aqui também, porque a situação da cidade é gravíssima”, afirmou.
Em sua fala, o vereador afirmou que não ficará em silêncio diante do cenário atual e que buscará a suspensão do evento para garantir que os recursos sejam usados para atender às reais necessidades da população, como melhorias na infraestrutura e medidas emergenciais para enfrentar os efeitos das chuvas. “Eu não vou aceitar isso. Vou buscar que a justiça seja feita para os manauaras”, concluiu.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) admitiu uma representação com pedido de medida cautelar contra a Prefeitura de Presidente Figueiredo por possíveis irregularidades no Edital de Credenciamento nº 007/2025. O documento foi protocolado por Kesia Silva dos Santos e tem como alvo a contratação de serviços médicos especializados no município.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, por unanimidade, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) a 10 anos de prisão por coordenar a invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2023. O julgamento, concluído nesta quarta-feira (14), teve o voto decisivo do ministro Luiz Fux, que acompanhou o relator, Alexandre de Moraes. Além da pena de prisão, Zambelli teve a perda do mandato determinada, decisão que ainda depende de aval da Câmara dos Deputados.
No Amazonas, o Maio Laranja, que marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (18/05), ganha força com uma série de iniciativas lideradas por parlamentares do União Brasil e pelo governador Wilson Lima, presidente estadual da sigla. As medidas reforçam o compromisso com o combate ao abuso e à exploração sexual de menores e consolidam o partido como protagonista na luta pelos direitos da infância no estado.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) admitiu uma representação contra o prefeito de Apuí, Antônio Marcos Maciel Fernandes, por possíveis irregularidades na gestão de recursos públicos. A ação foi instaurada com base na manifestação nº 158/2025, da Ouvidoria do TCE, e encaminhada pela Secretaria de Controle Externo (Secex).
O TCE-AM determinou auditoria nos recursos do Fundeb usados pela Semed em 2023, sob gestão de Dulce Almeida, irmã do prefeito David Almeida. A decisão, com base em denúncia do MPC, aponta falta de transparência e má gestão. O Tribunal identificou irregularidades em pagamentos e falta de adequação nas despesas. A auditoria será feita pelo DEAE, e o CACS-Fundeb deverá reforçar a fiscalização. A Semed foi notificada e pode sofrer sanções se descumprir as medidas.
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