De acordo com o vereador Rodrigo Guedes, a aprovação do aumento de 83% do ‘Cotão’ ocorreu no ‘apagar das luzes’ de uma sessão da Câmara Municipal de Manaus
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Manaus | AM
“O que aconteceu aqui em Manaus foi um grande absurdo, foi um tapa na cara da sociedade manauara” afirmou o vereador Rodrigo Guedes (PSC), na manhã desta terça-feira (11), durante live do site O PODER, ao comentar o aumento de 83% da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap), conhecido como ‘Cotão’, da Câmara Municipal de Manaus (CMM).
Segundo o parlamentar, os trabalhadores e servidores públicos municipais não tiveram nem 5% de ajuste. “Aí, aumentar 83% (Cotão) por si só já é uma grande imoralidade, já é um vexame a nível nacional, e Câmara Municipal de Manaus protagonizou isso. Votei contra, fui o único vereador de Manaus a votar contra o Regime de Urgência, pois se não fosse aprovado o regime de urgência, seria votado só em fevereiro. A sociedade teria como reagir, teria como lutar contra isso”, declarou ele.
Ainda conforme Guedes, a proposta foi votada no ‘apagar das luzes’. “No dia da votação, atualizei o sistema várias vezes e não aparecia esse Projeto de Lei (PL), não estava lá, ou seja, eles colocaram no sistema para aparecer para os vereadores, mas apareceu uma hora antes da votação. Foi rápido! Votação a toque de caixa! Encerraram uma sessão e iniciaram outra com leitura rápida, regime de urgência”, detalhou o parlamentar.
Justiça
Nesta segunda-feira (10), Guedes e o vereador Amom Mandel (sem partido) anunciaram que ingressaram com um Mandado de Segurança, no âmbito da Justiça Estadual, com o objetivo de ‘derrubar’ o aumento de 83% do ‘Cotão’, aprovado em dezembro de 2021, pela CMM.
A gestão do prefeito Simão Peixoto, em Borba, está sendo investigada pelo TCE-AM por possíveis irregularidades em um contrato de mais de R$ 8 milhões para compra de combustíveis para duas secretarias. A investigação foi iniciada após uma representação que pediu medida cautelar, aceita pelo tribunal. A prefeitura não respondeu aos esclarecimentos exigidos em cinco dias, resultando na suspensão do contrato e na interdição do pregão, com um prazo de 15 dias para defesa.
O governador Wilson Lima assinou, nesta terça-feira, três novos contratos com a Caixa Econômica Federal para a construção de 496 unidades habitacionais pelo programa Amazonas Meu Lar, em parceria com o programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. Desde agosto de 2024, o governo do estado já firmou parceria para seis empreendimentos, totalizando 720 novas unidades a serem construídas.
O governo Lula é criticado pela compra de 12 helicópteros Black Hawk dos EUA por R$ 5,2 bilhões, ignorando a produção nacional da Helibras. A decisão pode afetar investimentos da Airbus e levanta dúvidas legais sobre a falta de transferência de tecnologia. Especialistas sugerem modelos nacionais para fortalecer a economia local e reduzir a dependência externa.
O governo do Amazonas apresentou à ALEAM uma proposta orçamentária de R$ 31,45 bilhões para 2025, alinhada à LDO e ao Plano Plurianual 2024-2027. Entre as principais alocações estão: R$ 4 bilhões para a saúde, R$ 4,69 bilhões para a educação (incluindo R$ 804 milhões para a UEA), R$ 3,01 bilhões para segurança pública, R$ 2,1 bilhões para o serviço da dívida e R$ 532 milhões para emendas parlamentares. O projeto permanecerá aberto para emendas e será analisado pela CAE. O governador Wilson Lima destacou a necessidade de medidas para equilíbrio fiscal e crescimento econômico.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) manteve o concurso da Prefeitura de Autazes, mas suspendeu a homologação e atos posteriores até a apuração de irregularidades. A decisão foi tomada pelo conselheiro Júlio Assis Corrêa Pinheiro e publicada em 1º de novembro. A medida evita possíveis danos aos candidatos e à administração, enquanto as denúncias do Ministério Público de Contas e de Alberto Genesis de Auzier Ferreira contra o prefeito Andreson Cavalcante são investigadas.
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