Segundo ele, a solicitação foi apresentada de forma genérica, sem detalhamento sobre a destinação dos recursos ou informações sobre as condições de financiamento
Venha fazer parte do nosso grupo do Whatsapp e receba em primeira mão as notícias do momento!
O vereador Rodrigo Guedes (PP) anunciou que ingressou com uma ação popular na Justiça e acionará o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) para questionar o pedido de empréstimo da Prefeitura de Manaus. Segundo ele, a solicitação foi apresentada de forma genérica, sem detalhamento sobre a destinação dos recursos ou informações sobre as condições de financiamento.
“A Prefeitura não informou onde pretende aplicar o recurso, nem qual a instituição financeira e em quantos empréstimos será dividido. Isso impede a fiscalização adequada e fere a Lei de Responsabilidade Fiscal, que exige estimativa de impacto financeiro de cada operação de crédito”, argumentou Guedes.
O vereador também criticou a rapidez com que o projeto foi aprovado na Câmara Municipal de Manaus (CMM). Segundo ele, a tramitação ocorreu em menos de um dia, diferentemente de outros projetos de empréstimo que levaram de duas semanas a dois meses para serem analisados. “Foi uma articulação da Prefeitura para evitar a mobilização da sociedade, da imprensa e dos vereadores que poderiam votar contra”, afirmou.
Guedes ainda alertou para os riscos de endividamento do município, comparando a situação a estados e países que enfrentaram crises financeiras por conta de empréstimos excessivos. “O prefeito Davi Almeida está apenas rolando a dívida sem cortar gastos. Isso pode levar Manaus a perder sua capacidade de investimento e comprometer serviços essenciais no futuro”, disse.
A votação na CMM aprovou o empréstimo por uma diferença de três votos. Para Guedes, se houvesse mais tempo para discussão e pressão popular, o resultado poderia ter sido diferente. “Eles sabiam que se houvesse mobilização, talvez três vereadores mudassem de posição. Foi tudo arquitetado para aprovar o projeto sem debate”, concluiu.
Leia mais: Infelizmente, a Prefeitura não dá a transparência”, diz Rodrigo Guedes sobre empréstimo
O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
O MPAM instaurou dois procedimentos para fiscalizar a gestão do prefeito de Envira, Ivon Rates (MDB). Um apura a nomeação de James Pinheiro como controlador da Câmara Municipal, que pode ser exonerado se não comprovar formação exigida. O outro investiga falhas no transporte escolar, com prazo de 10 dias para a Secretaria de Educação prestar esclarecimentos.
A Prefeitura de Apuí homologou contrato de R$ 1,9 milhão com a Sigma Engenharia para a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (Doma), após licitação sem pendências legais.
Débora Mafra foi nomeada Ouvidora Adjunta da Guarda Municipal, conforme publicado no Diário Oficial do Município, substituindo Jean Carlos Paula Rodrigues, exonerado na mesma edição. O ex-vereador Gedeão Amorim também foi nomeado, assumindo o cargo de subsecretário executivo de Projetos da Prefeitura de Manaus.
O controlador-geral de Roraima foi exonerado após ser ligado novamente a um esquema de desvio de mais de R$ 100 milhões da UERR, quando era reitor. A nova fase da operação da PF investiga 11 pessoas, incluindo o atual reitor, Claudio Travassos. Há suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Foram apreendidos valores em espécie, inclusive em dólares e euros, e bens foram bloqueados. O governo afirma colaborar com as investigações.
Deixe um comentário