Promovido pela parlamentar Angela Águida Portella, o debate durou 3 horas e reuniu representantes do setor e do Poder Executivo para um balanço sobre as ações para o desenvolvimento industrial para os próximos anos e o fortalecimento do polo industrial de Roraima
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Manaus | AM | Com informações da assessoria de imprensa
Discutir políticas públicas para o desenvolvimento industrial de Roraima foi o objetivo de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), na tarde desta quinta-feira (9), no Plenário Deputada Noêmia Bastos Amazonas.
Promovido pela parlamentar Angela Águida Portella (PP), o debate durou 3 horas e reuniu representantes do setor e do Poder Executivo Estadual para trazer um balanço sobre as ações para o desenvolvimento industrial para os próximos anos e o fortalecimento do polo industrial de Roraima.
“O Estado até pouco tempo vivia da economia do contracheque e existe uma luta antiga para que possamos ter autonomia econômica e financeira. E para isso, precisamos fomentar a indústria, que é um dos pilares para um desenvolvimento econômico e social”, avaliou a deputada.
Planejamento
As ações para o desenvolvimento industrial de Roraima foram estruturadas no planejamento estratégico para os próximos 10 anos no estado, conforme o secretário estadual de Desenvolvimento e Planejamento, Emerson Baú, que participou do evento.
“Nós precisamos criar políticas que não sejam conjunturais e de momento, como as que ajudaram muitas pessoas – a exemplo do auxílio empreendedor – mas políticas em que as estruturas sejam tão firmes que depois ela não consiga se desfazer”, pontuou o secretário.
A impressão também foi compartilhada pela presidente da Federação das Indústrias do Estado de Roraima (Fier), Isabel Itikawa, que prevê que há muito espaço para o crescimento industrial e econômico em Roraima para os próximos anos.
“Sabemos que ainda somos incipientes, mas hoje, vislumbramos um crescimento exponencial para os próximos cinco anos, com a implantação de novas indústrias e filiais que farão parte da cadeia produtiva, como a da soja, do milho, do arroz, da exportação sustentável da mineração e do fortalecimento de produtos de base florestal com selo de origem legal”, estimou Isabel.
Demandas
A audiência pública também recebeu demandas de representantes do setor industrial, que listaram pedidos para melhorar a comercialização dos produtos. O presidente do Sindicato da Indústria de Bebidas do Estado de Roraima, Vaneri Antônio Verri, pede mais apoio do setor público para que o preço dos produtos locais diminua nas prateleiras.
“Como que eu explico para o nosso consumidor que o nosso produto está mais caro? E aí vocês podem perceber nas prateleiras que os produtos de fora do Estado vêm tomando conta, e cada vez que há menos espaços para produtos roraimenses, há mais pais de família que perdem o emprego”, pediu o representante.
O presidente da Câmara do Comércio Brasil-Guiana, Remídio Monai, pediu que o acordo de transporte de passageiros e cargas entre os dois países seja cumprido, o que, para ele, ajudaria no transporte de produtos e no crescimento da indústria no Estado.
“Nós estamos na expectativa de acordo de transporte de passageiros e cargas, que já está assinado há mais de 20 anos e não saiu do papel. A presença do presidente (Jair) Bolsonaro em Georgetown está prevista para janeiro do ano que vem e seria muito importante que ele levasse essa demanda para lá”, reivindicou Monai.
O engenheiro e empresário da construção civil, Ricardo Mattos, que é presidente do Conselho Estadual das Cidades, pediu a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre produtos usados no setor. “Nós precisamos equilibrar a construção civil. O material subiu e a mão de obra também. É preciso que haja isenção do ICMS para que a construção civil possa viabilizar a contratação de mais pessoas”, também pediu Mattos.
Já o presidente da Associação Agroindustrial Jardim das Copaíbas, Elias José Dionísio reivindicou mais apoio aos produtores rurais e agricultores familiares que trabalham próximo ao Distrito Industrial, em Boa Vista. “Trabalhamos com uma produção simples, mas feita por mãos calejadas que têm batalhado muito para expor os seus produtos, e nós, produtores rurais, queremos acompanhar lá pelos cantos o crescimento que Roraima tem passado”.
O governador Antonio Denarium exonerou Régys Freitas do cargo de controlador-geral do Estado após determinação da Justiça, a pedido da PF, que o investiga por desvio de mais de R$ 100 milhões na Uerr. Já Dilma Costa foi exonerada da presidência do Iteraima após ação do MPRR, sendo investigada por irregularidades fundiárias e atos de improbidade. Ambos os atos foram publicados no Diário Oficial de 8 de abril.
O MPAM instaurou dois procedimentos para fiscalizar a gestão do prefeito de Envira, Ivon Rates (MDB). Um apura a nomeação de James Pinheiro como controlador da Câmara Municipal, que pode ser exonerado se não comprovar formação exigida. O outro investiga falhas no transporte escolar, com prazo de 10 dias para a Secretaria de Educação prestar esclarecimentos.
A Prefeitura de Apuí homologou contrato de R$ 1,9 milhão com a Sigma Engenharia para a construção de uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (Doma), após licitação sem pendências legais.
Débora Mafra foi nomeada Ouvidora Adjunta da Guarda Municipal, conforme publicado no Diário Oficial do Município, substituindo Jean Carlos Paula Rodrigues, exonerado na mesma edição. O ex-vereador Gedeão Amorim também foi nomeado, assumindo o cargo de subsecretário executivo de Projetos da Prefeitura de Manaus.
O controlador-geral de Roraima foi exonerado após ser ligado novamente a um esquema de desvio de mais de R$ 100 milhões da UERR, quando era reitor. A nova fase da operação da PF investiga 11 pessoas, incluindo o atual reitor, Claudio Travassos. Há suspeitas de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Foram apreendidos valores em espécie, inclusive em dólares e euros, e bens foram bloqueados. O governo afirma colaborar com as investigações.
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