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Legislativo - 15 de março de 2022
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Plínio Valério começa a se consolidar como liderança do PSDB no Amazonas

Durante entrevista ao JORNAL DA CIDADE, transmitido na RÁDIO ZLZN, o senador Plínio Valério criticou as atitudes arbitrárias tomadas pelo ex-prefeito de Manaus, Arthur Neto, para tentar impedir sua candidatura ao Governo do Amazonas

Por: Sammy Lima
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Manaus | AM

Com partido e mandato na mão, e lutando para ser candidato ao Governo do Estado, o senador Plínio (PSDB) mostra força, inclusive com apoio de dirigentes nacionais de partidos, contra a falta de diálogo e liderança do ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgilio (PSDB).

Em entrevista ao quadro ‘Conversa Política’, no JORNAL DA CIDADE, transmitido pela RÁDIO ZLZN, nesta terça-feira (15), Valério destacou vários pontos importantes que consolidam essa sua liderança e os contras enfrentados para essa nova fase que nem começou e já tem gerado problematização.

O senador destacou as atitudes de Arthur Neto em relação a sua candidatura. “Não sei porque o Arthur está resistindo tanto a isso. Sei que ele quer o Amazonino de volta ao governo, mas deixa o Amazonino para outro partido, não tem porque trazer para o PSDB”, declarou.

Ele disse que em sua candidatura tem o apoio da bancada nacional e espera que Arthur esteja refletindo sobre as ameaças feitas à sua família. “Até admito o Arthur ser candidato ao Senado no PSDB ajudando o Amazonino, mas ele não pode impedir que um ‘cara’ do PSDB como eu, seja candidato ao Governo. Tenho apoio da bancada do Senado e da direção nacional. ‘Bora’ ver se o Arthur já refletiu. O Arthur atacou a minha família. Então vamos ver se ele ja fez alguma reflexão e percebeu o exagero que cometeu, mas tenho apoio da nacional sim”, afirmou o senador.

Valério descreve sua personalidade como senador de “alguém humilde”, contudo, tal personalidade traz consigo uma confusão e explica o porque. “A minha figura de senador é aquela figura humana que brinca, todo mundo me cumprimenta e é isso aí. Agora, tem gente que quer confundir isso com outra coisa. Eu sou senador da República e o Arthur é ex. O Arthur está há 32 anos no comando do PSDB, ao ponto dele achar que o CNPJ do PSDB é o CPF dele, ele confundiu tudo. PSDB é um partido grande e tem que ser respeitado como tal, e sou representante desse partido no Amazonas”.

Na entrevista com o CEO da REDE NORTE DIGITAL, jornalista Álvaro Corado, o senador concorda com falas do entrevistador, no que diz respeito ao partido precisar de uma oxigenação.

“Sua leitura é perfeita. O partido esta murchando, perdendo o Alckmin. Ao que tudo indica, de hoje para amanhã, vamos perder o Eduardo Leite. Estamos falando do governador do Rio Grande do Sul, e o partido precisa oxigenar. Então faz parte da política nacional essa oxigenação. Manaus é a capital do Amazônia, quando você fala em Amazônia, você fala em Amazonas. O partido não vai abrir mão disso. Imagina o que seria o PSDB candidatando o Amazonino Mendes e apoiando o Eduardo Braga? Não tem cabimento”, ressaltou.

Ainda nesta terça, Plínio Valério anunciou que vai adiar o anúncio da sua candidatura para sexta-feira (18) ou para próxima semana, em virtude dessa disputa interna e da ida do Arthur a São Paulo. “Com esse tsunami aí, com essa resistência do Arthur, a gente talvez faça na sexta ou melhor mesmo na semana, a agenda ficou cheia de entrevista, então tenho que esclarecer essa situação ai com o Arthur, mas eu faço sim. O Arthur foi para São Paulo chorar no colo do Dória, ele foi pedir para o Dória interferir na Nacional pra que acabe com isso. Em ralação ao PSDB eu vou esperar, vamos ver como Arthur se comporta daqui pra frente e eu tenho que avançar”, confirma.

#plínio Valério Senador Arthur neto #Amazonas Manaus Política #Governo do Amazonas

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Notas do Poder

10/11
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GASTO MILIONÁRIO

A Prefeitura de Caapiranga, sob a gestão do prefeito Francisco Braz, publicou o registro de preços para compra de materiais didáticos, como borrachas, apontadores, tinta para carimbo e papel A4, totalizando mais de R$2,8 milhões. A ata, assinada em 6 de novembro, terá vigência de 12 meses, com a empresa J.R.N.S Comércio de Produtos Alimentícios Limitada, de Manacapuru, responsável pelo fornecimento dos itens.

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COMPRA POLÊMICA

A Prefeitura de Manaus vai gastar R$6,8 milhões na compra de goma de tapioca, farinha de tapioca e achocolatado para a merenda escolar. A inclusão do achocolatado gerou polêmica entre nutricionistas. A empresa fornecedora é a Alto Rio Negro Comércio Varejista, e o contrato, válido por 12 meses, já teve R$760 mil empenhados para iniciar as entregas.

10/11
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CENSURA DAS REDES

Partido de Lula, PT, reforça ideia de censurar as redes sociais. O deputado federal petista Pedro Uczai, de Santa Catarina, protocolou um novo projeto de lei “das fake news” para regulamentar as redes sociais, dando ao governo Lula (PT) poder para criar normas e obrigar as plataformas a colaborarem no combate à desinformação. Segundo a deputada Gleisi Hoffmann, presidente do PT, o projeto inclui uma agência reguladora para fiscalizar as práticas nas redes sociais e limitar algoritmos que privilegiam conteúdos de ódio e violência.

10/11
00:25

BIDEN EM MANAUS

Casa Branca confirma visita de Joe Biden a Manaus; Lula não estará presente. O presidente dos EUA, Joe Biden, visitará Manaus no próximo dia 17 deste mês para discutir preservação da Amazônia com líderes locais e indígenas. Depois, ele participará do G20 no Rio de Janeiro, onde se encontrará com o presidente Lula para tratar de economia sustentável e temas globais. Biden também confirmou apoio à Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, liderada pelo Brasil. As informações foram emitidas pela Casa Branca.

06/11
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CONTRATO INVESTIGADO

A gestão do prefeito Simão Peixoto, em Borba, está sendo investigada pelo TCE-AM por possíveis irregularidades em um contrato de mais de R$ 8 milhões para compra de combustíveis para duas secretarias. A investigação foi iniciada após uma representação que pediu medida cautelar, aceita pelo tribunal. A prefeitura não respondeu aos esclarecimentos exigidos em cinco dias, resultando na suspensão do contrato e na interdição do pregão, com um prazo de 15 dias para defesa.

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