Sem vaga formal no colegiado, as senadoras têm se revezado para fazer perguntas durantes as audiências da CPI da Covid
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Manaus | AM | Agência Senado
A participação da bancada feminina na CPI da Covid voltou a gerar discussão, nesta quarta-feira (5), durante reunião convocada para ouvir o ex-ministro da Saúde, Nelson Teich. Sem vaga formal no colegiado, as senadoras têm se revezado para fazer perguntas durantes as audiências.
Logo após questionamentos do relator, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do vice-presidente, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), deu espaço para perguntas da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), em nome das mulheres, mas senadores governistas se queixaram alegando que não há previsão para essa concessão no Regimento Interno do Senado.
A CPI tem 11 titulares e sete suplentes, mas não tem nenhuma senadora. Segundo Ciro Nogueira (PP-PI), não houve acordo para a participação da bancada feminina na CPI. “Se foi um erro das lideranças não indicar as mulheres, a culpa não é nossa. ( …) As pessoas ficam querendo dar uma outra versão, como se a gente estivesse perseguindo as mulheres”, disse Ciro.
Em resposta, a senadora Eliziane Gama disse não entender a resistência dos senadores. “Só não entendo por que tanto medo das vozes femininas”, apontou. Líder da bancada feminina, Simone Tebet (MDB-MS) afirmou que na reunião anterior, de terça-feira (4), ficou acordado que as mulheres teriam direito de participar das reuniões. Segundo a senadora, “privilégio é algo diferente de prerrogativa”.
“O presidente Omar Aziz, quando deliberou ao final da reunião, fez uma concessão ainda maior, que teríamos o direito de ser as primeiras na lista. A questão de ordem já foi resolvida”, assinalou
Mas Ciro discordou. Segundo ele, a questão não foi deliberada. O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), afirmou que o Regimento da Casa “está sendo rasgado”. Marcos Rogério (DEM-RO), por sua vez, apontou que, na falta de acordo, prevalece o que está definido na norma. O senador afirmou, ainda, que as mulheres querem “dar peia” em Jair Bolsonaro. “O que se busca aqui é engrossar o coro daqueles que querem dar peia no presidente Bolsonaro”, disse Marcos Rogério.
Omar Aziz chegou a suspender temporariamente a sessão, mas ela foi retomada com o direito de fala garantido a Eliziane. Tanto a bancada feminina quanto senadores governistas apresentaram pedidos para que sejam consultadas as notas taquigráficas da reunião de terça-feira. Segundo Omar, a questão da participação das mulheres será discutida após o depoimento de Teich.
O procurador-geral do MPAM, Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior, foi condecorado pelo Grupo Ser Educacional em homenagem aos 30 anos da Uninorte. Junto a 19 autoridades, ele foi reconhecido por suas contribuições à educação. Alberto dedicou a homenagem aos membros do MPAM, destacando o compromisso da instituição com a defesa da ordem jurídica e da educação.
Nesta semana, o Comitê de Defesa da Amazônia (Condefesa) foi criado na FIEAM em Manaus, com o objetivo de integrar a indústria de defesa da região às Forças Armadas. Focado em temas como segurança cibernética e tecnologias sustentáveis, o Condefesa visa promover o diálogo entre setores e gerar empregos. Sua estrutura inclui um presidente, um vice, um diretor-executivo e conselheiros civis e militares.
O Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) anunciou a criação do Comitê de Enfrentamento às Queimadas no Controle Externo, durante a 33ª Sessão Ordinária. Aprovada por unanimidade, a iniciativa visa intensificar o controle e combate às queimadas no Amazonas, especialmente na seca. O comitê, composto por seis membros, avaliará a eficiência de programas ambientais e promoverá ações integradas entre estado e municípios para aprimorar as políticas de combate às queimadas e monitorar a legislação ambiental.
Uma carreata em Coari, chamada “Carreata da Gratidão”, mobilizou cerca de 30 mil pessoas, incluindo 12 mil motocicletas e diversos carros de passeio. O evento, que durou aproximadamente duas horas, percorreu dez bairros da cidade e teve a presença de Adail Pinheiro, seu filho Emanoel (candidato a vice-prefeito), do deputado federal Adail Filho, do atual prefeito Keitton Pinheiro, além de vereadores e outras autoridades locais. A mobilização ocorreu após o registro de candidatura de Adail Pinheiro ser deferido.
O TRE-AM rejeitou o registro de candidatura de Marquinhos Macil (MDB) para a eleição de prefeito de Apuí, impedindo-o de concorrer. A decisão, tomada em 12 de setembro, baseou-se em irregularidades nas contas de sua gestão e condenação por improbidade administrativa, conforme impugnações apresentadas pelo MP eleitoral, pelo PL e por um candidato a vereador.
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