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Legislativo - 10 de julho de 2024
Foto: Reprodução/Internet

Parlamentares criticam David por repintura de mosaicos e gastos milionários

Os vereadores de oposição destacaram que o atual prefeito gastou recursos públicos ao longo de seus três anos de mandato para pintar mosaicos em todas as zonas da cidade

Por: Andreza Miller
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As pinturas da gestão de David Almeida (Avante), foram tema de debates entre parlamentares. Os vereadores de oposição destacaram que o atual prefeito gastou recursos públicos ao longo de seus três anos de mandato para pintar mosaicos em todas as zonas da cidade e agora está gastando novamente dos cofres municipais para apagar essas pinturas, devido à legislação eleitoral.

O vereador Capitão Carpê (PL) criticou o prefeito David Almeida, alegando que mais de R$ 100 milhões foram gastos com os mosaicos, classificando a gestão como ‘ineficiente’ na administração dos recursos públicos.

“Ele coloriu esses mosaicos ridículos, gastando mais de R$ 100 milhões nos últimos anos para pintar a cidade. Dizem que ele é o prefeito pintor, apesar de não gostar muito desse apelido. Ele gasta para pintar e agora está gastando mais alguns milhões para repintar, infringindo princípios da administração pública […]. A Prefeitura de Manaus está sendo ineficiente ao gastar de forma desrespeitosa o dinheiro da população”, disse o parlamentar.

Carpê também mencionou que a ação da prefeitura está relacionada à legislação eleitoral, uma vez que David Almeida é pré-candidato à reeleição e a pintura dos mosaicos da Prefeitura de Manaus pode ser interpretada como propaganda eleitoral.

“Ele terá que repintar tudo por causa das restrições eleitorais e sabe que, se não o fizer, poderá enfrentar consequências políticas […] É inaceitável que nada seja feito, que nenhuma punição seja aplicada. O prefeito de Manaus trata a cidade como se fosse sua propriedade”, destacou o vereador.

Logo após o discurso de Carpê, William Alemão (Cidadania) também comentou sobre o assunto, lembrando que já havia acionado o Ministério Público em relação às pinturas na cidade. Ele denunciou uma possível utilização indevida de verba pública para promover a identidade visual de Manaus, o que poderia configurar propaganda eleitoral antecipada.

“Quando fiz a denúncia ao Ministério Público, alertei sobre o que iria acontecer e está acontecendo agora […]. O prefeito David Almeida está repintando algo que não deveria ter pintado daquela forma, tudo com dinheiro público”, afirmou.

Alemão também relacionou a nova pintura feita pela Prefeitura de Manaus às recentes críticas de David Almeida à Câmara Municipal e a alguns vereadores de oposição, acusando-os de atrasar os projetos de sua gestão.

“Ele acusa esta Casa e alguns vereadores de oposição de não terem permitido obras por falta de dinheiro, mas talvez se economizasse na tinta ou comprasse a tinta correta, haveria recursos disponíveis”, argumentou.

Segundo a denúncia de Alemão, David Almeida teria usado recursos públicos para autopromoção, incluindo a alteração do brasão do município. Atualmente, a denúncia contra a gestão municipal está sob análise do Ministério Público Eleitoral.

https://www.instagram.com/reel/C9LcozgPeRr/?igsh=MTk3eDNlZzB5Zzlkeg==

O deputado federal e pré-candidato Amom Mandel (Cidadania) também se posicionou sobre a questão. Em um pronunciamento, Amom criticou a gestão de David Almeida e reforçou as alegações de mau uso dos recursos públicos.

“É um desperdício de dinheiro público que poderia ser destinado a necessidades reais da população. Não podemos permitir que a administração continue a usar os recursos de maneira irresponsável. A cidade precisa de investimentos em infraestrutura, saúde e educação, não em pinturas que servem apenas para autopromoção”, afirmou Amom Mandel.

https://www.instagram.com/reel/C9Fbi3QOyzx/?igsh=bXNpNzZwcnRhNWVl

David Almeida

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Notas do Poder

10/11
00:28

GASTO MILIONÁRIO

A Prefeitura de Caapiranga, sob a gestão do prefeito Francisco Braz, publicou o registro de preços para compra de materiais didáticos, como borrachas, apontadores, tinta para carimbo e papel A4, totalizando mais de R$2,8 milhões. A ata, assinada em 6 de novembro, terá vigência de 12 meses, com a empresa J.R.N.S Comércio de Produtos Alimentícios Limitada, de Manacapuru, responsável pelo fornecimento dos itens.

10/11
00:27

COMPRA POLÊMICA

A Prefeitura de Manaus vai gastar R$6,8 milhões na compra de goma de tapioca, farinha de tapioca e achocolatado para a merenda escolar. A inclusão do achocolatado gerou polêmica entre nutricionistas. A empresa fornecedora é a Alto Rio Negro Comércio Varejista, e o contrato, válido por 12 meses, já teve R$760 mil empenhados para iniciar as entregas.

10/11
00:26

CENSURA DAS REDES

Partido de Lula, PT, reforça ideia de censurar as redes sociais. O deputado federal petista Pedro Uczai, de Santa Catarina, protocolou um novo projeto de lei “das fake news” para regulamentar as redes sociais, dando ao governo Lula (PT) poder para criar normas e obrigar as plataformas a colaborarem no combate à desinformação. Segundo a deputada Gleisi Hoffmann, presidente do PT, o projeto inclui uma agência reguladora para fiscalizar as práticas nas redes sociais e limitar algoritmos que privilegiam conteúdos de ódio e violência.

10/11
00:25

BIDEN EM MANAUS

Casa Branca confirma visita de Joe Biden a Manaus; Lula não estará presente. O presidente dos EUA, Joe Biden, visitará Manaus no próximo dia 17 deste mês para discutir preservação da Amazônia com líderes locais e indígenas. Depois, ele participará do G20 no Rio de Janeiro, onde se encontrará com o presidente Lula para tratar de economia sustentável e temas globais. Biden também confirmou apoio à Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, liderada pelo Brasil. As informações foram emitidas pela Casa Branca.

06/11
10:17

CONTRATO INVESTIGADO

A gestão do prefeito Simão Peixoto, em Borba, está sendo investigada pelo TCE-AM por possíveis irregularidades em um contrato de mais de R$ 8 milhões para compra de combustíveis para duas secretarias. A investigação foi iniciada após uma representação que pediu medida cautelar, aceita pelo tribunal. A prefeitura não respondeu aos esclarecimentos exigidos em cinco dias, resultando na suspensão do contrato e na interdição do pregão, com um prazo de 15 dias para defesa.

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