Para Pacheco, a liminar concedida pelo juiz Charles Frazão de Morais, da 2ª Vara Federal Cível da Justiça de Federal do Distrito Federal, fere a harmonia e a independência entre os Poderes
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Manaus | AM | Agência Senado
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, classificou como uma “interferência” a decisão de um juiz federal de Brasília que pretende impedir a nomeação do senador Renan Calheiros (MDB-AL) para a relatoria da CPI da Covid. Para ele, a liminar concedida pelo juiz Charles Frazão de Morais, da 2ª Vara Federal Cível da Justiça de Federal do Distrito Federal, fere a harmonia e a independência entre os Poderes.
“A escolha de um relator cabe ao presidente da CPI, por seus próprios critérios. Trata-se de questão interna corporis do Parlamento, que não admite interferência de um juiz. A preservação da competência do Senado é essencial ao Estado de direito. A Constituição impõe a observância da harmonia e independência entre os Poderes”, escreveu Pacheco em nota.
A comissão parlamentar de inquérito deve ser instalada, nesta terça-feira (27). Na noite desta segunda-feira (26), sete dos 11 integrantes titulares da CPI e mais um suplente se reuniram para confirmar a indicação do senador Omar Aziz (PSD-AM) para presidir o colegiado. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) deve ocupar a vice-presidência, e Renan Calheiros, a relatoria da comissão.
Pouco antes do encontro, o senador Randolfe Rodrigues classificou a liminar contra o senador Renan Calheiros como uma “decisão esdrúxula”. “É uma liminar cloroquina: tratamento precoce, sem eficácia comprovada e com efeitos colaterais gravíssimos. Não resiste e é uma interferência indevida”, afirmou.
Randolfe disse, ainda, que até o final desta semana a CPI da Covid deve definir o comando do colegiado, nomear o relator, aprovar o plano de trabalho e apreciar os primeiros requerimentos. Ele defende a convocação dos três ex-ministros da Saúde do governo Jair Bolsonaro (Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e Eduardo Pazuello), além do atual titular da pasta, Marcelo Queiroga.
“CPI não convida. CPI convoca. Todos compareceriam para prestar depoimentos como convocados, na condição de testemunhas. CPI tem que ser imune a pressões. CPI persegue fatos, não persegue pessoas. Os fatos podem levar à responsabilização de pessoas”, afirmou.
Além dos ministros que comandaram a Saúde durante a pandemia de coronavírus, Randolfe Rodrigues defende a convocação de Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do presidência da República. Em entrevista à revista ‘Veja’, ele afirmou que houve “incompetência” e “ineficiência” de gestores da pasta para negociar a compra de vacinas.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) admitiu uma representação com pedido de medida cautelar contra a Prefeitura de Presidente Figueiredo por possíveis irregularidades no Edital de Credenciamento nº 007/2025. O documento foi protocolado por Kesia Silva dos Santos e tem como alvo a contratação de serviços médicos especializados no município.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, por unanimidade, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) a 10 anos de prisão por coordenar a invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2023. O julgamento, concluído nesta quarta-feira (14), teve o voto decisivo do ministro Luiz Fux, que acompanhou o relator, Alexandre de Moraes. Além da pena de prisão, Zambelli teve a perda do mandato determinada, decisão que ainda depende de aval da Câmara dos Deputados.
No Amazonas, o Maio Laranja, que marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (18/05), ganha força com uma série de iniciativas lideradas por parlamentares do União Brasil e pelo governador Wilson Lima, presidente estadual da sigla. As medidas reforçam o compromisso com o combate ao abuso e à exploração sexual de menores e consolidam o partido como protagonista na luta pelos direitos da infância no estado.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) admitiu uma representação contra o prefeito de Apuí, Antônio Marcos Maciel Fernandes, por possíveis irregularidades na gestão de recursos públicos. A ação foi instaurada com base na manifestação nº 158/2025, da Ouvidoria do TCE, e encaminhada pela Secretaria de Controle Externo (Secex).
O TCE-AM determinou auditoria nos recursos do Fundeb usados pela Semed em 2023, sob gestão de Dulce Almeida, irmã do prefeito David Almeida. A decisão, com base em denúncia do MPC, aponta falta de transparência e má gestão. O Tribunal identificou irregularidades em pagamentos e falta de adequação nas despesas. A auditoria será feita pelo DEAE, e o CACS-Fundeb deverá reforçar a fiscalização. A Semed foi notificada e pode sofrer sanções se descumprir as medidas.
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