O senador Wellington Fagundes (PL-MT) disse que pacote do governo Lula é pretexto para aumentar impostos
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O senador Wellington Fagundes (PL-MT) afirmou nesta quinta-feira (28) que a proposta de “ajuste fiscal” apresentada pelo governo Lula (PT) é insuficiente para resolver os problemas financeiros do país e pode prejudicar a população ao aumentar impostos para sustentar os crescentes gastos públicos. Fagundes destacou que não se pode aceitar um aumento de impostos para financiar os gastos do governo, especialmente enquanto o mercado enfrenta a oscilação do dólar, a inflação sobe e a desconfiança econômica cresce.
O senador também ressaltou que, enquanto isso, o salário mínimo segue sem reajustes adequados, penalizando os trabalhadores. Após uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que anunciou a medida, Fagundes, que é contra a proposta, reforçou que a oposição lutará para que a proposta de ampliação da isenção do Imposto de Renda não avance sem antes passar por um debate amplo e responsável. “Vamos promover um amplo debate com a sociedade, ouvindo os diversos setores para entender o impacto real dessa medida”, afirmou.
Fagundes enfatizou que qualquer alteração no sistema tributário deve ser cuidadosamente analisada e ter como objetivo o benefício da população, e não servir como pretexto para aumentar os impostos. “Nosso compromisso é garantir que qualquer mudança no sistema tributário seja realmente benéfica para a população, e não apenas mais um pretexto para aumentar impostos. Vamos analisar, discutir e votar com responsabilidade, sempre em favor do que for melhor para o povo e para o país”, concluiu.
O senador também relembrou o papel da oposição durante a pandemia, destacando o suporte dado aos estados e municípios. “Durante a pandemia, sob o governo Bolsonaro, ajudamos estados e municípios com recursos essenciais. Agora, o que vemos é um governo que, dia após dia, demonstra incapacidade de cumprir o orçamento e de honrar suas promessas”, criticou.
A proposta do governo Lula inclui a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000 por mês, medida que cumpre uma promessa de campanha. Para financiar essa medida, o governo pretende criar uma alíquota de 10% para quem ganha mais de R$ 50 mil mensais, com o objetivo de fazer com que os mais ricos paguem mais impostos. Além disso, mudanças também estão sendo propostas para a correção do salário mínimo, a definição de novas regras para os militares, e o aumento da isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000 mensais. O governo ainda projeta uma série de alterações em benefícios como o abono salarial, o Bolsa Família, e a previdência dos militares, além de medidas de controle contra fraudes em benefícios sociais.
Essas mudanças fiscais também preveem um aumento da fiscalização nas emendas parlamentares e a restrição da criação de novos benefícios tributários caso haja déficit primário no orçamento.
Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
A Prefeitura de Manaus contratou, sem licitação, a empresa MIRAX Segurança LTDA. por R$ 20,7 milhões para serviços de vigilância armada e desarmada. A dispensa se baseia na nova Lei de Licitações, alegando situação emergencial. O contrato visa proteger bens públicos e garantir o funcionamento dos órgãos municipais. A empresa é sediada em Manaus e atua desde 2019 no setor de segurança privada.
O Banco Central elevou a Selic para 15% ao ano, maior nível desde 2006, visando conter a inflação persistente. A medida, porém, encarece o crédito, reduz o consumo e pode comprometer o crescimento econômico. O BC projeta um PIB de 1,9% em 2025, abaixo da estimativa de 2,2% do mercado. A alta da taxa pode pressionar ainda mais a atividade econômica no país.
O conselheiro Josué Cláudio, do TCE-AM, deu prazo de cinco dias úteis para que a Câmara de Manaus se manifeste sobre possíveis irregularidades na tramitação da LDO 2026. A representação, feita pelo vereador José Ricardo, aponta ausência de audiências públicas. O pedido de medida cautelar foi negado inicialmente. A decisão está publicada no Diário Oficial nº 3574, de 16 de junho.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
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