O senador Plínio Valério, presidente do PSDB no Amazonas, abordou a questão de Amom Mandel e citou a necessidade de consistência política por parte do jovem deputado
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Em entrevista no programa Boa Noite, Amazônia, na noite desta quarta-feira (10), o senador Plínio Valério, presidente do PSDB no Amazonas, expressou sua descrença de que o deputado federal Amom Mandel não será candidato à prefeitura de Manaus nas eleições deste ano. Plínio confirmou que eles terão uma reunião decisiva amanhã (11) sobre a questão, após Amom declarar recentemente que não seria pré-candidato a prefeito na federação PSDB-Cidadania. Amom é membro deste último partido.
Plínio Valério esclareceu que interpreta a declaração de Amom como “uma jogada perigosa”, e ambos terão a reunião para discutir a situação. O senador afirmou que, até que ouça diretamente de Amom que ele não deseja ser candidato, a garantia de poder ser candidato pela federação PSDB e Cidadania está mantida.
“Sobre aquela declaração dele que causou tanta polêmica eu não entendi como desistência, eu vi aquilo como uma jogada altamente perigosa, uma manifestação altamente perigosa. Ontem mesmo eu liguei para o Amom e combinamos de conversar nesta quinta-feira. Até eu ouvir do Amom que ele não quer ser candidato a minha palavra está dada, a garantia que foi dada a ele de poder ser candidato na federação PSDB e Cidadania”, disse Plínio.
“Não acredito que ele não seja candidato porque tem muitas implicações e vou dizer isso a ele. A conversa será amanhã.”, acrescentou.
Valério também comentou que, caso Amom não queira ser candidato, o partido reivindicará a vaga. Ele destacou que a vaga não seria para ele, mas para o PSDB, assim como o deputado Wilker Barreto reivindicou o posto, pois também é do partido Cidadania.
“Se o Amom não estiver disposto a ser candidato, aí o PSDB vai reivindicar a vaga, que não será para mim, será para o PSDB, assim como o deputado Wilker Barreto reivindicou, é um direito dele por ser do partido Cidadania. Nós teremos candidato com certeza se o Amom não quiser ocupar a vaga. Se eu disser que a gente tem outros nomes, agora eu estou precipitando, eu estou queimando nomes, porque o Amom pode dizer que será candidato.”, declarou.
O senador ponderou sobre a decisão de Amom de não ser pré-candidato, especulando sobre os possíveis motivos por trás dessa posição. Ele sugeriu que o deputado pode ter recebido a opinião de alguém que considerou essa decisão benéfica, mesmo que pessoalmente não quisesse ou não pretendesse seguir por esse caminho.
Ao abordar a situação, Plínio enfatizou a necessidade de provar o merecimento “das bênçãos” e do apoio dos eleitores na política. Ele destacou que, em virtude dos quase 300 mil votos recebidos por Amom na última eleição, é crucial que o jovem político demonstre consistência e determinação para não perder a confiança dos eleitores.
“Pode ter sido, ouviu a opinião de alguém que isso era bom. Ele pode ter pensado isso mesmo que não queira ou que não vá querer. Mas quem está na chuva é para se molhar. A gente tem que provar desde cedo que é merecedor das bênçãos. E no caso da política, o Amom terá que provar é que é merecedor desses quase 300 mil votos que teve. Se ele começar a claudicar, ele não será merecedor daqui pra frente desse tanto de votos que teve. Isso o eleitor não vai gostar de ver assim claudicante.”, finalizou o Plínio.
Redação
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