O governo justificou a medida pela não aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, mas essa é uma crise causada pela própria incapacidade de articulação política do Executivo na atual legislatura
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O senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR) apresentou um Projeto de Decreto Legislativo (PDL 102/25) para sustar os efeitos do Ofício Circular SEI 282/2025/MF, que suspende novas contratações de financiamentos subvencionados pelo Tesouro Nacional no âmbito do Plano Safra 2024/2025. O governo justificou a medida pela não aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, mas essa é uma crise causada pela própria incapacidade de articulação política do Executivo na atual legislatura.
Além de apresentar o PDL, Mecias também protocolou dois requerimentos para convocação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nas comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. O objetivo é que o ministro esclareça a suspensão dos financiamentos e a recente promessa de enviar uma Medida Provisória para tentar reverter a situação.
Diante da repercussão negativa, o governo anunciou que enviará uma Medida Provisória para abrir crédito extraordinário e reativar parcialmente as linhas suspensas. Além disso, o governo tenta argumentar que a suspensão não afeta o Pronaf Custeio, mas ignora o impacto devastador sobre médios e grandes produtores, que também são essenciais para o abastecimento do país.
O senador Mecias de Jesus rebate essa estratégia do governo e reforça a necessidade de medidas concretas: “O governo primeiro cancela o financiamento do setor produtivo e depois promete uma solução improvisada, sem garantia de que os recursos chegarão a tempo. O agro não pode viver de incertezas e indefinições”, criticou.
Defesa do setor produtivo
Mecias de Jesus criticou duramente a decisão do governo e ressaltou que a medida afronta o papel constitucional do Congresso Nacional, que é o único órgão competente para deliberar sobre questões orçamentárias. “Essa decisão autoritária do Executivo atinge diretamente os trabalhadores do campo e coloca em risco a produção agropecuária do Brasil. O Congresso não pode permitir esse desrespeito ao setor que mais gera empregos e sustenta nossa economia”, declarou o senador.
No PDL apresentado, Mecias argumenta que a suspensão do financiamento viola a separação de poderes e compromete a previsibilidade econômica dos produtores, que contam com esses recursos para manter suas atividades. “Não se pode brincar com a segurança alimentar do país. Nossos agricultores precisam de estabilidade, e não de medidas arbitrárias que inviabilizam a produção de alimentos”, reforçou Mecias.
Impacto no campo
Com a decisão do governo, pequenos e médios produtores, que dependem das linhas de crédito subsidiadas para investir em insumos, tecnologia e expansão da produção, serão os mais prejudicados. O impacto pode se refletir diretamente na alta dos preços dos alimentos, prejudicando toda a população brasileira.
O senador também ressaltou que o Plano Safra é um instrumento fundamental para garantir o abastecimento do mercado interno e a competitividade do agronegócio brasileiro no cenário internacional. “Não podemos aceitar que uma canetada coloque em risco um setor tão vital para o Brasil”, finalizou.
O PDL será encaminhado para análise nas comissões do Senado e, caso aprovado, sustará a decisão.
A secretária de Saúde de Manaus, Shádia Fraxe, proibiu servidores da Semsa de opinar sobre a pasta e as UBSs nas redes sociais, sob risco de demissão. A Portaria 253 também veta filmagens e fotos nas unidades. O vereador Rodrigo Guedes (PP) criticou a medida, chamando-a de “ditadura”. Além disso, servidores não podem postar imagens com uniforme da Semsa. A secretaria ainda não comentou as restrições.
A Prefeitura de Manaus prevê gastar R$ 9,9 milhões em contratos da Manauscult para organização de eventos. Os termos, divulgados no DOM em 13 de março, têm validade de seis meses, mas não detalham os eventos contemplados. O maior contrato, de R$ 6,2 milhões, foi firmado com a UP Fest. Outra empresa contratada tem capital social de R$ 680 mil. O alto valor e a falta de transparência geram questionamentos.
A Prefeitura de Lábrea contratou a empresa Izac Arruda Feitosa Junior por R$ 4,1 milhões para fornecer merenda escolar. O contrato foi firmado após o Pregão Eletrônico nº 010/2025 e homologado pelo prefeito Gerlando Lopes (PL). A empresa, sediada em Lábrea, possui capital social de R$ 500 mil. A gestão municipal ainda não detalhou os produtos adquiridos nem a distribuição nas escolas.
O TRE-AM cassou o mandato do prefeito de Envira, Ivon Rates (PSD), e determinou novas eleições. O julgamento terminou empatado em 3 a 3, sendo decidido pelo voto da presidente da corte, Carla Reis. A ação foi movida pela coligação “A História Continua”, que alegou improbidade administrativa devido à rejeição das contas de Rates pelo TCU. Com a decisão, o tribunal deve organizar o novo pleito conforme as regras do TSE.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
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