Senador afirma que a decisão de Lula fere a Lei das Estatais
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PAÍS
O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), encaminhou nesta quinta-feira (9) uma representação ao procurador-geral da República, Augusto Aras, contra a nomeação de Aloizio Mercadante para a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O senador justifica que a escolha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PL) viola a Lei das Estatais.
Na representação, Marinho afirma que “Mercadante teve posição de destaque na campanha presidencial do PT em 2022”, além de possuir “ligação com o partido — o que descumpre os incisos II e V do § 2º do art. 17 da Lei 13.303/2016”.
De acordo com a Lei das Estatais, é vedada a nomeação de qualquer pessoa que tenha atuado nos últimos 36 meses como participante de uma estrutura decisória de partido político. Outra atribuição que impossibilita a nomeação está vinculada à organização, à estruturação e à realização de campanha eleitoral — como a praticada por Mercadante em 2022.
A Lei das Estatais também proíbe nomeações de quem possa ter qualquer forma de conflito de interesse “com a pessoa político-administrativa controladora da empresa pública ou da sociedade de economia mista ou com a própria empresa ou sociedade”.
Antes e depois da Lei das Estatais
A Lei das Estatais foi sancionada em 2016, com objetivo de melhorar a governança de empresas públicas e reduzir a influência de interesses político-partidários na sua administração. Em 2015, durante o governo Dilma Rousseff (PT) e antes da aprovação da lei, as estatais apresentaram prejuízo de R$ 32 bilhões. Em 2021, ainda no período do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o último resultado divulgado registrou lucro recorde de R$ 188 bilhões.
“Tal marco legal nasceu justamente como resposta ao maior escândalo de corrupção da história do Brasil, protagonizado pelo Partido dos Trabalhadores e devassado por essa Procuradoria-Geral da República no âmbito da Operação Lava Jato”, afirmou Rogério Marinho, na representação.
Foto: Reprodução
(*) Com informações da Revista Oeste
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A Câmara Municipal de Manaus (CMM) decidiu anular os três editais do concurso público realizado em setembro de 2024, após recomendação do Ministério Público do Amazonas (MPAM). A decisão foi tomada com o apoio de 23 dos 24 vereadores e da Procuradoria-Geral da Casa, devido a falhas que comprometeram a transparência do certame.
Após 14 anos, a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) voltará a realizar um concurso público. O presidente da Casa, deputado Roberto Cidade (União Brasil), anunciou nesta quarta-feira (13) que o certame oferecerá 100 vagas, sendo 60 para nível superior e 40 para nível médio, além de um cadastro reserva com 200 vagas.
Uma nova pesquisa da Ipsos-Ipec, divulgada nesta quinta-feira (13), indica um crescimento na insatisfação com o governo do presidente Lula (PT). O levantamento mostra que 41% dos brasileiros classificam a gestão como “ruim” ou “péssima”, um aumento de sete pontos percentuais em relação a dezembro de 2024, quando o índice era de 34%.
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