O deputado federal Marcelo Ramos usou a tribunal da Câmara, em Brasília, para falar do Imposto sobre Produtos Industrializados
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Manaus | AM
O deputado federal Marcelo Ramos (PL) desafiou o ministro da economia, Paulo Guedes, a apresentar soluções, caso o chefe da pasta resolva reduzir ou extinguir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Ramos afirma que essa modificação na Reforma Tributária, afetaria diretamente as indústrias do Polo Industrial de Manaus (PIM). O deputado desafiou Guedes a apresentar um demonstrativo, mostrando como ele irá recompor o Orçamento da União, assim como os dos 27 estados da Federação e de mais cinco mil municípios em todo o País.
“O governo quer acabar com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Com isso, o setor ganhará competitividade como ocorre hoje com o agronegócio. Trata-se, porém, de uma medida ousada que demandará gastar um pouco mais de dinheiro”, disse Paulo Guedes em reunião com representantes da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
“O ministro da Economia, Paulo Guedes, tem dito que só não reduz o IPI das indústrias ou extingue o tributo por causa da Zona Franca de Manaus (ZFM). Gostaria de propor soluções para que ele possa cumprir sua promessa”, disparou Marcelo Ramos.
“Para a Zona Franca, o ministro pode compensar a perda de competitividade do nosso modelo criando um crédito presumido para as empresas instaladas no Amazonas – que geram mais de 500 mil empregos diretos e indiretos, cuja constitucionalidade foi reconhecida pelo STF. Guedes só não poderá compensar o IPI criando um novo tributo”, falou o deputado.
Paulo Guedes chegou a sugerir levar todos os governadores ao Senado, para que juntos cheguem a um acordo. A ideias ministro é aprovar o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) e com isso fazer com que todos os estados aceitem a nova modalidade de tributo.
Pela primeira vez desde 2022, petistas e bolsonaristas aparecem empatados em apoio popular, com 35% cada, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 10 e 11 de junho. A queda dos petistas coincide com a crescente reprovação ao governo Lula, enquanto o apoio a Bolsonaro se mantém estável, mesmo após seu julgamento no STF. O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 136 cidades do país, com margem de erro de dois pontos percentuais.
A Prefeitura de Manaus contratou, sem licitação, a empresa MIRAX Segurança LTDA. por R$ 20,7 milhões para serviços de vigilância armada e desarmada. A dispensa se baseia na nova Lei de Licitações, alegando situação emergencial. O contrato visa proteger bens públicos e garantir o funcionamento dos órgãos municipais. A empresa é sediada em Manaus e atua desde 2019 no setor de segurança privada.
O Banco Central elevou a Selic para 15% ao ano, maior nível desde 2006, visando conter a inflação persistente. A medida, porém, encarece o crédito, reduz o consumo e pode comprometer o crescimento econômico. O BC projeta um PIB de 1,9% em 2025, abaixo da estimativa de 2,2% do mercado. A alta da taxa pode pressionar ainda mais a atividade econômica no país.
O conselheiro Josué Cláudio, do TCE-AM, deu prazo de cinco dias úteis para que a Câmara de Manaus se manifeste sobre possíveis irregularidades na tramitação da LDO 2026. A representação, feita pelo vereador José Ricardo, aponta ausência de audiências públicas. O pedido de medida cautelar foi negado inicialmente. A decisão está publicada no Diário Oficial nº 3574, de 16 de junho.
A Prefeitura de Manaus recuou da tentativa de aprovar o Projeto de Lei nº 242/2025, que tornaria obrigatório o uso do cartão PassaFácil por idosos no transporte coletivo. A proposta foi retirada da pauta pelo líder do prefeito, vereador Eduardo Alfaia, após críticas no plenário. Parlamentares de diversos partidos chamaram o projeto de retrocesso. O Executivo justificou a medida como forma de combater fraudes, mas reconheceu a necessidade de mais diálogo.
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