O MP-AM decidiu instaurar, na última sexta-feira (11), procedimento preparatório com o objetivo de apurar suposto ato de improbidade administrativa praticado pelo prefeito de Manaus, Arthur Neto, no ‘Caso Flávio’
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Manaus | AM
Em postagem em suas redes sociais, na noite desta segunda-feira (14), o vereador e candidato à Prefeitura de Manaus Chico Preto, classificou como “lamentável” a demora de cerca de 1 ano para instauração de ação para apurar suposto ato de improbidade administrativa praticado pelo prefeito de Manaus, Arthur Neto, no ‘Caso Flávio’.
De acordo com ele, as duas sindicâncias da prefeitura sobre o assunto não tinham chance de prosperar e por isso recorreu ao Ministério Público do Amazonas (MPE-AM). “Nas primeiras impressões de uso irregular da estrutura da prefeitura, tive como obrigatória a necessidade de haver um explicação plausível para o uso de servidores e de carro oficial na noite do crime. Manaus e a família da vítima merecem uma resposta.”, comentou o parlamentar.
Leia, na íntegra, denúncia apresentada por Chico Preto, em 2019, sobre o caso
Ainda conforme ele, na Câmara Municipal de Manaus (CMM), a grande maioria dos vereadores se mostrou passiva diante da situação que batia à porta do prefeito Arthur Neto. Ao cobrar explicações e entrar com pedidos de investigação, o vereador fez questão de usar a desvantagem a seu favor para denunciar o que em suas palavras era um “grande esquema” para abafar o caso, com a conivência do parlamento municipal.
Lentidão
“É no mínimo lamentável que somente 1 ano após o ocorrido, o Ministério Público do Estado do Amazonas decida dar andamento à representação que eu, na condição de representante do povo da cidade de Manaus, fiz pedindo investigação sobre o uso de servidores e de um carro oficial da Prefeitura de Manaus no assassinato do engenheiro Flávio Rodrigues. Crime este ocorrido dentro da casa do enteado de Arthur Neto”, escreveu Chico.
“Muito se fala da lentidão da Justiça, sobretudo em casos envolvendo poderosos, e fatos como esse corroboram com esse sentimento de muitos cidadãos. Lembro que fui o único de 41 vereadores que lutei para que a verdade dos fatos viesse a tona. A família e a sociedade Manauara querem #justiçaporFlavio”, completou o parlamentar.
O secretário da Casa Civil do Amazonas, Flávio Antony, participou em Roma do Fórum IAmazonia, representando o governador Wilson Lima. Ele destacou a importância de cuidar das pessoas que vivem na floresta e defendeu o acesso à internet e à água potável para as comunidades amazônicas. Antony citou ações do governo, como os programas Guardiões da Floresta e Escola da Floresta. “Ninguém se importa mais com a floresta do que o nosso povo”, afirmou. O evento segue até sexta-feira com debates sobre bioeconomia e justiça climática.
O PL 342/2025, do deputado Roberto Cidade (UB), torna obrigatória a notificação à polícia sobre o uso de dados em golpes cibernéticos no Amazonas. A proposta visa agilizar a identificação dos autores e proteger os cidadãos. Segundo a SSP-AM, os crimes cibernéticos cresceram 53,9% de 2023 a 2024. A notificação deverá ser feita em até 48 horas por operadoras, bancos, redes sociais e outras plataformas, contendo dados, descrição e indícios dos casos.
Segundo o Paraná Pesquisas, Lula enfrenta queda nas intenções de voto há 20 meses, caindo de 48% em agosto de 2023 para 40,4% em abril de 2025. Enquanto isso, Bolsonaro cresceu de 38,5% para 46% no mesmo período. A virada ocorreu em março de 2024. Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas também apresentaram alta, chegando a 45% e 43,4%, respectivamente. Em todos os cenários, Lula segue em queda, apesar das mudanças na comunicação do governo.
Alfredo Nascimento, presidente do PL no Amazonas, afirmou que ainda não há definições sobre as vagas de vice e segunda candidatura ao Senado na chapa de 2026. Ele destacou que a construção do grupo político será feita com base em afinidades ideológicas. Também ressaltou a pré-candidatura de Maria do Carmo Seffair ao governo como prioridade do PL e disse que vai colocar sua experiência à disposição para ajudá-la a ser governadora.
A Prefeitura de Novo Aripuanã firmou dois contratos que somam R$ 1,89 milhão para compra de mobiliário ao complexo administrativo, apesar de denúncias de abandono na rede municipal de ensino. Os contratos foram assinados com empresas de Manaus e gerenciados pela Secretaria de Administração. O MPAM apura problemas como falta de merenda, transporte escolar e insumos nas escolas, além de possíveis irregularidades em concurso público da gestão.
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