Coronel Rosse também questionou a falta de justificativas para os pagamentos feitos aos fornecedores e pediu que os responsáveis pela organização e financiamento da festa sejam investigados
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O vereador Coronel Rosses (PL), falou sobre o “Caso Caribe” na tribuna da Câmara Municipal de Manaus, envolvendo o prefeito David Almeida (Avante) e outros membros da administração municipal. Segundo o vereador, uma viagem ao Caribe realizada por autoridades da cidade não foi, como alegado inicialmente, um retiro espiritual, mas uma festa de luxo financiada por fornecedores da prefeitura.
“Essa viagem ao Caribe, que era para ser um retiro espiritual, na verdade, foi uma festa de alto custo, um verdadeiro desrespeito aos recursos públicos”, afirmou Coronel Rosses. Ele detalhou que os gastos com a festa ultrapassaram um milhão de reais, pagos por fornecedores da prefeitura, e que a hospedagem dos envolvidos ocorreu em uma mansão de luxo, sem qualquer pagamento pelos serviços.
O vereador destacou que as investigações apontam que, além do prefeito e secretários municipais, o evento contou com a presença de um secretário de Estado e outros membros da administração, o que levanta ainda mais questões sobre a adequação e a transparência dos gastos. “É inadmissível que recursos públicos sejam usados dessa forma, enquanto a população sofre com a falta de investimentos em áreas essenciais”, declarou.
Coronel Rosses também questionou a falta de justificativas para os pagamentos feitos aos fornecedores e pediu que os responsáveis pela organização e financiamento da festa sejam investigados. “Não podemos permitir que situações como essa se repitam. É fundamental que o Tribunal de Contas do Estado (TCE), o Tribunal de Contas da União (TCU), o Ministério Público e a Receita Federal apurem todos os detalhes dessa viagem”, ressaltou o vereador.
Além disso, ele cobrou o afastamento temporário de secretários municipais envolvidos até que as investigações sejam concluídas. “O afastamento é necessário para garantir que o processo de apuração seja justo e transparente”, concluiu.
O vereador Coronel Rosses (PL) exibiu um slide no qual o nome do gestor municipal aparecia no centro, ligado a diversos temas polêmicos. Com o título “Tudo leva ao David”, o material associa Almeida a supostas irregularidades, como “Aniversário milionário”, “Manaus alagada”, “benefícios familiares”, “patrimônio incompatível”, “dispensa de licitação”, entre outros.
Leia mais: Coronel Rosses denuncia viagem do prefeito David Almeida ao Caribe e aciona órgãos de controle
A secretária de Saúde de Manaus, Shádia Fraxe, proibiu servidores da Semsa de opinar sobre a pasta e as UBSs nas redes sociais, sob risco de demissão. A Portaria 253 também veta filmagens e fotos nas unidades. O vereador Rodrigo Guedes (PP) criticou a medida, chamando-a de “ditadura”. Além disso, servidores não podem postar imagens com uniforme da Semsa. A secretaria ainda não comentou as restrições.
A Prefeitura de Manaus prevê gastar R$ 9,9 milhões em contratos da Manauscult para organização de eventos. Os termos, divulgados no DOM em 13 de março, têm validade de seis meses, mas não detalham os eventos contemplados. O maior contrato, de R$ 6,2 milhões, foi firmado com a UP Fest. Outra empresa contratada tem capital social de R$ 680 mil. O alto valor e a falta de transparência geram questionamentos.
A Prefeitura de Lábrea contratou a empresa Izac Arruda Feitosa Junior por R$ 4,1 milhões para fornecer merenda escolar. O contrato foi firmado após o Pregão Eletrônico nº 010/2025 e homologado pelo prefeito Gerlando Lopes (PL). A empresa, sediada em Lábrea, possui capital social de R$ 500 mil. A gestão municipal ainda não detalhou os produtos adquiridos nem a distribuição nas escolas.
O TRE-AM cassou o mandato do prefeito de Envira, Ivon Rates (PSD), e determinou novas eleições. O julgamento terminou empatado em 3 a 3, sendo decidido pelo voto da presidente da corte, Carla Reis. A ação foi movida pela coligação “A História Continua”, que alegou improbidade administrativa devido à rejeição das contas de Rates pelo TCU. Com a decisão, o tribunal deve organizar o novo pleito conforme as regras do TSE.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu investigação sobre a viagem do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), a Saint Barthélemy, no Caribe, após denúncias de possível custeamento com recursos públicos. O prefeito nega irregularidades e afirma ter arcado com os custos.
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