Segundo Fausto Jr., é inegável não falar sobre a operação ‘Maus Caminhos’, que desarticulou um esquema de corrupção que desviou R$ 260 milhões e prendeu a mulher de Omar Aziz, Nejmi Aziz
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Manaus | AM
O deputado estadual Fausto Jr. (MDB) afirmou em entrevista coletiva, antes do depoimento na Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) da Pandemia, nesta terça-feira (29), que o Amazonas já estava a beira do colapso por muitos anos.
Segundo ele, é impossível não falar sobre a operação ‘Maus Caminhos’, da Polícia Federal (PF), que desarticulou um esquema de corrupção que desviou R$ 260 milhões comprovadamente somente da Saúde do Estado.
“Já éramos âmbito de notícia pela falta de pagamento de servidores da Saúde, pelo desabastecimento de insumos. então, imagine nossa preocupação no momento da primeira onda, aonde já tinhamos uma saúde extremamente frágil e com uma pandemia que veio de uma forma muito agressiva no meu Estado. Não poderia ter dado outro resultado, a não ser a tragédia que aconteceu no Amazonas”, disse.
Operação Maus Caminhos
De acordo com o Ministério Público Federal no Amazonas (MPF-AM), a operação ‘Maus Caminhos’ desarticulou um grupo criminoso que desviava recursos públicos por meio de contratos milionários firmados com o governo do Estado do Amazonas, em 2016, durante a gestão do governador José Melo (PROS).
Em 2019, o desdobramento da ação resultou na operação ‘Vertex’ que prendeu a deputada estadual Nejmi Aziz, mulher do presidente da CPI da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD), além de irmãos do parlamentar.
O ministro Alexandre de Moraes autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a comparecer à missa de sétimo dia pelo falecimento da mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, em Mogi das Cruzes (SP), na próxima segunda-feira (9). A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro devido à proibição de contato com Valdemar por conta das investigações da Operação Tempus Veritatis. Bolsonaro está com o passaporte retido e proibido de sair do país por causa das investigações relacionadas à suposta tentativa de golpe e alegada venda irregular de joias.
A Corte Especial do STJ tornou réu o conselheiro do TCE/AM, Ari Moutinho Júnior, por crime de injúria contra a conselheira Yara Amazônia Lins, atualmente presidente do TCE. O caso se refere a outubro de 2023, quando Yara Lins registrou denúncia após ser ofendida e ameaçada por Moutinho Júnior antes da eleição para a presidência do Tribunal. Moutinho Júnior responde a processo que pode resultar em pena de até seis meses de detenção. O ministro relator afirmou que o incidente faz parte de um contexto de disputas políticas e tensões pessoais dentro do Tribunal.
A SEMED assinou dois termos aditivos somando R$ 13,1 milhões para a manutenção e limpeza de sistemas de esgoto em escolas e unidades administrativas. O primeiro contrato, prorrogado por 12 meses, recebeu acréscimo de 24,10%, totalizando R$ 3,4 milhões para estações de tratamento. O segundo, para limpeza de tubulações e fossas, teve acréscimo de 24,99%, somando R$ 9,7 milhões. Ambos os contratos serão executados pela empresa Esgotec Serviços de Transportes Ltda.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu um Procedimento Preparatório para investigar possíveis irregularidades na locação de imóveis pela SEMULSP, que seriam utilizados como galpões para cooperativas de catadores. A SEMULSP não respondeu a solicitações anteriores, e o prefeito David Almeida foi acionado. O MPAM requisitou dados detalhados dos contratos de locação, incluindo beneficiários e condições, para garantir a transparência nas contratações.
O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) definiu o recesso ministerial de 20 de dezembro de 2024 a 6 de janeiro de 2025, com atividades administrativas e judiciais em regime de plantão. Durante o período, serão atendidos apenas casos urgentes, e os prazos processuais estarão suspensos. O funcionamento dos setores e a escala de servidores serão organizados em rodízio, garantindo a continuidade dos serviços essenciais.
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