Para o presidente da CPI da Amazonas Energia, deputado estadual Sinésio Campos, está provado, por meio do depoimento do próprio povo, que a empresa cometeu crimes em várias partes do Estado
Venha fazer parte do nosso grupo do Whatsapp e receba em primeira mão as notícias do momento!
Manaus | AM | Com informações da assessoria de imprensa
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Amazonas Energia, da Assembleia Legislativa do Estado (ALEAM), realizou suas últimas reuniões itinerantes nos municípios de Manicoré e Novo Aripuanã, na última semana, com a participação de autoridades públicas e cidadãos.
Durante as sessões, os moradores das cidades apresentaram diversos problemas ligados às atividades desenvolvidas pela concessionária, sendo o principal deles a falta de manutenção na rede elétrica, ocasionando, inclusive, a morte de clientes, segundo depoimentos.
A não retirada de galhos e árvores, que caem sobre a rede, ocasiona oscilações em vários pontos das cidades e comunidades próximas às sedes dos municípios. Por conta disso, os próprios moradores realizam a manutenção.
Em alguns casos, pessoas perderam a vida ao tentarem limpar a vegetação que tomou conta de boa parte da fiação, como contou Antônio Júnior, 53, que reside na comunidade Democracia, em Manicoré.
“Tem gente que perdeu a vida, teve mão decepada, amputada, que caiu do poste, tudo porque essa empresa não faz a limpeza. Se o mato toma conta a gente fica sem energia, perde o nosso alimento, nossas vendas, por isso a gente se arrisca”, disparou Antônio Júnior.
A mesma situação foi constatada no município de Novo Aripuanã, onde moradores destacaram a falta de manutenção na rede elétrica como um dos problemas recorrentes. Além disso, muitos reclamaram dos valores abusivos, nas contas.
“Estão me cobrando uma conta de R$ 1.412 reais e eu não tenho condições de pagar. Minha casa é pequena, humilde, não gasta tudo isso. Tenho renda de R$ 400 reais, daí tiro R$ 200 para pagar energia e o resto de alimento, caso contrário morro de fome”, desabafou Ana Diniz, 54.
Para o presidente da CPI da Amazonas Energia, deputado estadual Sinésio Campos (PT), está provado, por meio do depoimento do próprio povo, que a empresa cometeu crimes em várias partes do Amazonas.
“Identificamos que os abusos e desmandos dessa empresa continuam. O tratamento desumano às pessoas, até mesmo àquelas que deveriam receber tarifa social de energia, são rotineiros. Existe sim cobrança indevida, fato comprovado em Presidente Figueiredo e Tefé, por exemplo”, destacou Sinésio.
“Esta CPI atende o interesse de 4 milhões de amazonenses, por essa razão continuaremos as investigações. Não vão nos intimidar”, finalizou o deputado Sinésio Campos.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) admitiu uma representação com pedido de medida cautelar contra a Prefeitura de Presidente Figueiredo por possíveis irregularidades no Edital de Credenciamento nº 007/2025. O documento foi protocolado por Kesia Silva dos Santos e tem como alvo a contratação de serviços médicos especializados no município.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, por unanimidade, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) a 10 anos de prisão por coordenar a invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2023. O julgamento, concluído nesta quarta-feira (14), teve o voto decisivo do ministro Luiz Fux, que acompanhou o relator, Alexandre de Moraes. Além da pena de prisão, Zambelli teve a perda do mandato determinada, decisão que ainda depende de aval da Câmara dos Deputados.
No Amazonas, o Maio Laranja, que marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (18/05), ganha força com uma série de iniciativas lideradas por parlamentares do União Brasil e pelo governador Wilson Lima, presidente estadual da sigla. As medidas reforçam o compromisso com o combate ao abuso e à exploração sexual de menores e consolidam o partido como protagonista na luta pelos direitos da infância no estado.
O Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM) admitiu uma representação contra o prefeito de Apuí, Antônio Marcos Maciel Fernandes, por possíveis irregularidades na gestão de recursos públicos. A ação foi instaurada com base na manifestação nº 158/2025, da Ouvidoria do TCE, e encaminhada pela Secretaria de Controle Externo (Secex).
O TCE-AM determinou auditoria nos recursos do Fundeb usados pela Semed em 2023, sob gestão de Dulce Almeida, irmã do prefeito David Almeida. A decisão, com base em denúncia do MPC, aponta falta de transparência e má gestão. O Tribunal identificou irregularidades em pagamentos e falta de adequação nas despesas. A auditoria será feita pelo DEAE, e o CACS-Fundeb deverá reforçar a fiscalização. A Semed foi notificada e pode sofrer sanções se descumprir as medidas.
Deixe um comentário